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Modernidade: Ontem Hoje e Amanhã de M. Berman - Fichamento

Por:   •  14/12/2018  •  Resenha  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  709 Visualizações

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A modernidade segundo Berman

Do ponto de vista do autor, a modernidade pode ser definida como o conjunto de experiências vitais que é compartilhada por homens e mulheres no mundo todo hoje. Essas experiências foram impulsionadas pelas descobertas nas ciências físicas, pelo conhecimento científico transformado em tecnologia através do fenômeno da industrializaçao, pelo crescimento urbano acelerado, estados nacionais cada vez mais fortes e sistemas de comunicação em massa.

Sendo assim, ela é uma unidade paradoxal, pois, ao mesmo tempo que une, desintegra. Ao mesmo tempo que ameaça radicalmente a história e as tradições, ela desenvolveu uma rica história e e variedade de tradições próprias ao longo de cinco séculos. Fazendo alusão à uma passagem escrita por Marx, Berman afirma que ser moderno é fazer parte de um universo no qual “tudo que é sólido se desmancha no ar”.

Modernidade dividida em 3 fases

Século XVI-XVIII: Estágio inicial de mudança definido de “semicegueira”. Há pouco ou nenhum senso de comunidade moderna. Personalidade: Jean-Jacques Rosseuau;

1970 - Século XX: Estágio em que grandes ondas revolucionárias - como a Revolução Francesa - transformam todos os níveis de vida pessoal, social e política. Há um público moderno que compartilha o sentimento de viver em uma era revolucionária. Personalidades: Marx e Nietzsche;

Século XX - Hoje: Estágio de grande expansão e criação da “cultura mundial do modernismo”. Devido a isso, há uma fragmentaçao e perda de nitidez e de contato com as raízes da própria modernidade. Personalidades: Max Weber e futuristas.

Pensadores do século XIX v. Pensadores do século XX

O autor aponta uma clara mudança no pensamento acerca do mundo moderno entre os séculos XIX e XX. Por um lado, os pensadores do século XIX são ao mesmo tempo entusiastas e inimigos da vida moderna, lutando contra sus próprias ambiguidadades e contradições. Para eles, a modernindade é irônica e dialética, e passam a denunciá-la a partir dos valores que a própria moder-nidade criou, na esperança de que as modernidades de amanhã (homens novos) possam curar os ferimentos que afligem o homem moderno hoje.

Por outro lado, os pensadores do século XX passam por um achatamento de perspectiva e diminuição do aspecto imaginativo. Eles trazem uma rígida polarização no que concerne a visão da modernindade que, quando comparada à de Marx e Nietzsche (século XIX) parece ter estagnado e regredido. São adoradores acríticos como os futuristas ou condenadores assíduos como Max Weber. Para eles, a modernidade é constituída por suas máquinas, das quais homens e mulheres modernos não passam de reproduções mecânicas, se distanciando e, em algums casos, desrespeitando o povo moderno.

Novos caminhos

A partir dessa nova perspectiva de mundo moderno oferecida pelos pensadores do século XX, abrem-se novos caminhos para outras correntes de pensamento, como as vanguardas revolucionárias, que estariam totalmente fora e intocadas pelo beijo mortal da modernidade, os “marginalizados” e os modernismos dos anos 1960, categoricamente divididos em (1)Afirmativo: visava despertar o homem moderno para a verdadeira vida, eliminando fronteiras

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