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Fichamento sobre: Modernidade Líquida (2001); Capítulo “Tempo/Espaço”

Por:   •  20/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  662 Visualizações

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Universidade Regional de Blumenau- FURB

Centro de Ciências Tecnológicas – CCT

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Teoria da Arquitetura II

Acadêmica: Joana N. Ern

Fichamento 2 - Modernidade Líquida (2001); Capítulo “Tempo/Espaço”

1 - “O que é novo é que os assaltantes, (juntamente com os vagabundos e outros desocupados, personagens estranhos ao lugar que se movem) que levam a gora a culpa, representando o diabo, os íncubos maus espíritos, duendes, mau olhado gnomos malvados, bruxas ou comunistas embaixo da cama”

A análise de uma vida em comunidade, espaço que tenta ser utópico, uma cidade implantada para ser perfeita, em harmonia entre os vizinhos e os demais que nos circundam, seguindo as regras do convívio, no entanto a nota dos psiquiatras sobre o sentimentos do homem dessa comunidade que vive sobre a ideia de constante perseguição e conspiração contra ele define as fronteiras e vigias, essa vigilância constante é o gerador de conforto da comunidade, controla os intrusos, os outros, que são o modelo de mal, limitando o acesso público e criando, como dito no livro “ lugares mais seguros, mas menos livres (...) é a defesa da comunidade” é a principal dimensão da evolução corrente da vida urbana.

2 - “(...) os não-lugares aceitam a inevitabilidade de uma adiada passagem, às vezes muito longa, de estranhos, e fazem o que podem para que sua presença seja "meramente física" e socialmente pouco diferente, e preferivelmente indistinguível da ausência, para cancelar, nivelar ou zerar, esvaziar as idiossincráticas subjetividades de seus "passantes.Os residentes temporários dos não-lugares são possivelmente diferentes, cada variedade com seus próprios hábitos e expectativas; e o truque é fazer com que isso seja irrelevante durante sua estadia.”

Os espaços urbanos são os lugares comuns da sociedade e nesses mesmos espaços públicos existem relações humanas que estimulam a convivência, a troca e a interação entre os sujeitos, gerando a civilização; porém existem áreas que não geram a interação humana por causa das ações individualistas como o consumo, mas continuam tendo seu significado.

Os espaços são os lugares que se têm significado, sejam eles de relações humanas, consumo, de experiências ou outro lugar no qual as pessoas lhe atribuam algum valor. O espaço vazio (não-lugar) é exatamente o oposto, já que não se tem um significado concedido ao mesmo. Os não-lugares, como por exemplo: transportes públicos, quartos de hotel, etc  são os espaços que se tem desinteresse com o ambiente, a falta de relações humanas, civilidade ou sentimentos desses lugares bloqueiam a permanência por muito tempo, não dão prazer em estar ali nem têm a chance de permanecer na memória por muito tempo, mesmo que estejam presentes no cotidiano do indivíduo

Bauman descreve o não-lugar como sendo o espaço como um intervalo, residual ou ao qual não se atribui significado, é o lugar que não se faz ver, ou se faz ver como vazio:

“O vazio do lugar está no olho de quem vê e nas pernas ou rodas de quem anda. Vazios são os lugares em que não se entra e onde se sentiria perdido e vulnerável, surpreendido e um tanto atemorizado pela presença de humanos” (BAUMAN, 2001, p. 122)

 .

3 - “                No universo software da viagem à velocidade da luz, o espaço pode ser atravessado, literalmente, em “tempo nenhum”; cancela-se a diferença entre “longe” e “aqui”. O espaço não impõe mais limites á ação e seus efeitos, e conta pouco ou nem conta. Perdeu seu “valore estratégico”; diriam os especialistas militares.”

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