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Fichamento: A Identidade cultural na pós modernidade

Por:   •  5/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  642 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

MIRTHIS JULIANA DÓRIA SOUZA

A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE

            Fichamento apresentado no curso de Nutrição da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina produção de texto no 1º período, sob orientação da Prof. Ivanete Cerqueira.

Paripiranga

Abril de 2015

Referência Bibliográfica

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro.  11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. 

Resumo

 Stuart Hall foi um teórico cultural e sociólogo jamaicano que viveu e atuou no Reino Unido a partir de 1951. Hall, juntamente com Richard Hoggart e Raymond Williams, foi uma das figuras fundadoras da escola de pensamento que hoje é conhecido como Estudos Culturais britânicos ou a escola Birmingham dos Estudos Culturais. Ele foi presidente da Associação Britânica de Sociologia entre 1995 e 1997. O livro em questão aborda sobra a chamada “crise de identidade” que é vista por eles como principal parte de um processo de mudança. Ele define três tipos de sujeito que são eles o sujeito do iluminismo, o sociológico e o pós-moderno, explica as modificações do sujeito moderno para o contemporâneo. Fala que a crise está provocando descentralizações internas e externas, em nível de sujeito e de sociedade, como ele aponta “as identidades modernas estão sendo “descentradas”. Sendo assim indica alguns autores e suas obras que contribuíram para esse processo na modernidade tardia. Na verdade, o livro assemelha-se a um guia para compreensão da identidade cultural e sua relação com os indivíduos.

Capítulo 01 (A identidade em questão)

Citações

“Este livro é escrito a partir de uma posição basicamente simpática a afirmação de que as identidades modernas estão sendo “descentradas”, isto é, deslocadas ou fragmentadas. ” (P. 08)

“O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um “eu” coerente”. (P.13)

Parecer

 No capítulo em questão, Stuart Hall busca avaliar se estaria ocorrendo uma crise com a identidade cultural. A partir dos seus estudos, ele separa três tipos de concepções de identidades do ser humano, o sujeito do iluminismo, o sociológico e o pós-moderno. O sujeito do iluminismo tinha a teoria de que a essência não muda. Da maneira que ele nasceu, ele iria morrer, já no sujeito sociológico tinha a teoria de que a pessoa é modificada de acordo com meio em que vive, com a chegada da teoria do sujeito pós-moderno era que não existe essência, o ser humano está sempre em modificações.

Capítulo 02 (Nascimento e morte do sujeito moderno)

Citações

“Ainda era possível, no século XVIII, imaginar os grandes processos da vida moderna como estando centrados no indivíduo “Sujeito-da-razão”. (P.29)

“O indivíduo passou a ser visto como mais localizado e “definido” no interior dessas grandes estruturas e formações sustentadoras da sociedade moderna”. (P.30)

Parecer

 Neste capítulo Hall fala sobre as mudanças conceituais de acordo com alguns teóricos do iluminismo. Ele ressalta também a forma como o indivíduo entra na modernidade e sua morte como foco principal. Fala sobre a descentralização do sujeito do iluminismo, que antigamente era visto como uma identidade fixa e estável, mas que começa a sofrer alterações.

Capítulo 03 (As culturas nacionais como comunidades imaginadas)

Citações

“No mundo moderno, as culturas nacionais em que nascemos se constituem em uma das principais fontes de identidade cultural. Aos nos definirmos, algumas vezes dizemos que somos ingleses ou galeses ou indianos ou jamaicanos. Obviamente, ao fazer isso estamos falando de forma metafórica”. (P.47)

“É ainda mais difícil unificar a identidade nacional em torno da raça”. (P.62)

Parecer

 O capitulo em questão aborda os acontecimentos da identidade moderna tardia, como o processo de globalização. Argumenta que não nascemos com identidade nacional, mas que elas são formadas e transformadas no interior de cada um, a modernidade constituem seus valores, suas crenças. 

Capitulo 4 (Globalização)

Citações

“Lembremos que a globalização não é um fenômeno recente: “A modernidade é inerentemente globalizante””. (Giddens, 1990 apud Hall, 2006, P.68)

“Em certa medida, o que está sendo discutido é a tensão entre o “global” e o “local” na transformação das identidades”. (P.76)

Parecer

 Neste capitulo, Hall, cita a globalização como nada mais que poder estabelecer uma comunicação entre culturas totalmente diferentes. Nos mostra que a globalização está sobre um sistema capitalista, e que pode afetar a identidade nacional e nos influenciar a certos costumes. Hall fala sobre a história moderna e que as culturas nacionais têm dominado a “modernidade”, por isso a sua principal característica é a compreensão do espaço e a aceleração dos processos globais.

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