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Morte Das Pequenas E médias Empresas No Municipio De Redenção

Artigos Científicos: Morte Das Pequenas E médias Empresas No Municipio De Redenção. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/9/2014  •  7.830 Palavras (32 Páginas)  •  222 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 96% dos empregos criados nos últimos cinco anos foram gerados por pequenas e médias empresas, o que evidencia sua representatividade e responsabilidade na geração de renda para a economia do país. Além disso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), em relatório de pesquisa findo em 2004, contendo os fatores condicionantes e taxas de mortalidade das empresas brasileiras, identifica que 49,4% das empresas encerram suas atividades com até dois anos de existência, 56,4% com até três anos de existência e 59,9% não sobrevivem além dos quatro anos.

O setor hoteleiro está em ebulição no Brasil, decorrente da entrada de grandes redes de hotéis, tornando a hotelaria um dos terrenos mais fecundos para a concretização de negócios. Nota-se que com ampliação do turismo, entre outros fatores que influenciam diretamente o setor referido, tem-se observado um significante aumento no número de pequenas e médias empresas no setor hoteleiro, tais como posadas, hospedarias entre outros. Todavia quando mal administradas e organizadas, o setor hoteleiro como outros ingressam na triste classificação brasileira da morte precoce das pequenas e médias empresas.

Este estudo tem como intento investigar sobre as causas que levaram as empresas de pequeno e médio porte, no Município de Redenção - PA, à falência. Também tem por objetivo; identificar, descrever, analisar e classificar quais são os principais fatores que estão diretamente relacionados com a morte precoce das pequenas empresas e médias empresas no Brasil, tendo como foco principal o ramo de hotelaria na cidade de Redenção.

2 CARACTERIZAÇÃO DAS E PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS A ÂMBITO NACIONAL

Em 2005, eram cerca de cinco milhões de empresas que se enquadravam no perfil de pequena e média empresa no Brasil. Entre elas estão o dono de pousadas, o padeiro, o cabelereiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consultor econômico dentre outros.

Primordiais para a economia brasileira, as pequenas e médias empresas são cada vez mais alvos de politicas especificas para facilitar a sua existência, tal como a “Lei geral para as micro e pequenas empresas” que cria facilidades tributárias como o simples e o super- simples nacional, na qual se enquadram as micros, pequenas e média que tem suas competências tributárias reduzidas por compartilharem dos benefícios da lei a qual estão diretamente inseridos.

CARACTERISTICAS DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Possuem estreita relação pessoal do produtor tanto do pessoal do produtor tanto com o empregado quanto com o cliente e fornecedor.

Tem forte dependência dos mercados e de fontes de suprimento próximo.

Os empresários procuram oportunidade em setores já conhecido.

A direção é pouco especializada e a administração é essencialmente pessoal, pois quanto menor o negocio mais informal será, e seus recursos comerciais e pessoais se confundem.

As pequenas empresas fazem investimentos em curto prazo, dependendo de rápidos retornos sobre seus investimentos.

Há grande heterogeneidade entre as pequenas empresas, dificultando os estudos e as pesquisas.

As pequenas empresas possuem dirigentes com grande, tenacidade econômica, caracterizada por muitas horas de trabalho, disposição para enfrentar tempos difíceis, grande energia pessoal com forte capacidade de iniciativa.

Usam comumente o trabalho próprio ou de familiares.

Dificilmente contratam administração especializada, embora tenham um nível de maturidade organizacional baixo.

Não apresentam produção em escala

A definição das entidades, quanto pequena ou média empresa é, sem dúvida, ambígua e confusa e não existe concordância quanto à sua classificação. As formas de classificação como, modificam-se entre autores, instituições e países. Observa-se, na prática, uma variedade de critérios para a sua definição, tanto por parte da legislação específica como por parte de instituições financeiras oficiais e órgãos representativos do setor, ora baseando-se no valor do faturamento, ora no número de pessoas ocupadas, ora em ambos.

As micro e pequenas empresas também vêm se destacando como geradores de ocupação e renda no pais, participando cada vez mais na formação do produto interno bruto (PIB) anual. Segundo pesquisas do SEBRAE (2004); 99% das empresas do país são de micro pequeno e médio porte respondendo por quase 70% dos postos de trabalho no setor privado, além de representar 20% do PIB do país.

Fonte: SEBRAE (2004)

Os critérios empregados podem ser apenas quantitativos, como o número de funcionários associado ao setor onde a empresa atua: indústria, comércio ou serviços; o faturamento anual bruto; lucro; capital social ou patrimônio líquido. Os critérios de avaliação para o enquadramento das organizações em pequenas ou médias empresas podem, também, ser qualitativos, como o tamanho da fatia do mercado que a empresa possui; o fato de a empresa possuir uma administração profissional ou ser administrada pelo próprio proprietário e, ainda, a independência, isto é, não ser vinculada a nenhuma grande empresa.

“[...] Especificar qualquer padrão de tamanho para definir pequenas empresas é algo necessariamente arbitrário, porque as pessoas adotam padrões diferentes para propósitos diferentes”. (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 1997).

A classificação de porte de empresa adotada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES é aplicável à indústria, comércio e serviços, conforme a Carta Circular nº 64/02, de 14 de outubro de 2002, é baseada na receita bruta anual da empresa. No Brasil, além da classificação adotada pelo BNDES, há ainda as definições do Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) e do SIMPLES (Lei nº 9.317/96), que usam o critério da receita bruta anual, além dos critérios utilizados pela RAIS/MTE (Relação Anual de Informações Sociais) e pelo SEBRAE, nos quais o tamanho é definido pelo número de empregados.

Tabela

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