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Música Sacra

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Por:   •  25/6/2014  •  676 Palavras (3 Páginas)  •  229 Visualizações

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Histórico[editar código-fonte]

A expressão foi cunhada pela primeira vez durante a Idade Média, quando se decidiu que deveria haver uma teoria musical distinta para a música das missas e a música do culto, e tem em sua forma mais antiga o canto gregoriano. A música sacra foi desenvolvida em todas as épocas da história da música ocidental, desde o Renascimento (Arcadelt, Des Près, Palestrina), passando pelo Barroco (Vivaldi, Bach, Haendel), pelo Classicismo (Haydn, Mozart, Nunes Garcia), pelo Romantismo (Bruckner, Gounod, César Franck, Saint-Saëns) e finalmente o Modernismo (Penderecki, Amaral Vieira).

Música no cristianismo primitivo[editar código-fonte]

O cristianismo começou como uma pequena e perseguida seita judaica. A princípio, não houve ruptura com a fé judaica e os cristãos ainda iam às sinagogas e ao Templo de Jerusalém, assim como Cristo tinha feito, e, presumivelmente, ainda mantinham as mesmas tradições musicais em seus encontros privativos. O único registro de música comunal nos Evangelhos é no último encontro entre os discípulos antes da crucificação de Jesus.1 Fora dos Evangelhos, há uma referência a São Paulo encorajando os efésios e os colossenses a usarem salmos, hinos e músicas espirituais.2

Posteriormente, há uma referência em Plínio, que escreve para o imperador Trajano (r. 61-113) pedindo conselhos sobre o que fazer com os cristãos da Bitínia e descreve a prática que eles tinham de se encontrar antes do nascer-do-sol e repetir, antifonalmente "um hino para Cristo, como se fosse para Deus". A salmódia antifonal é a música cantada ou tocada de forma alternada por grupos distintos. A estrutura simétrica dos salmos hebreus torna possível que este método antifonal tenha se originado os serviços litúrgicos dos antigos israelenses. De acordo com o historiador Sócrates Escolástico, a introdução deste tipo de canto no culto cristão se deu por causa de Inácio de Antioquia (m. 107) que, numa visão, havia visto os anjos cantando em coros alternados.3

O uso de instrumentos na música do cristianismo primitivo parece não ter tido boa recepção. No final do século IV e início do V, São Jerônimo escreveu que uma donzela cristã não deveria sequer saber como se parecem um lira ou uma flauta, ou pra que servem.

Tradicionalmente, acredita-se que a introdução do órgão se deu no tempo do papa Vitaliano, no século VII.

Formas de música sacra[editar código-fonte]

Algumas formas que se enquadram dentro da música sacra são os motetes, que são peças baseadas em textos religiosos - quase sempre em latim, os salmos, que são uma forma particular de motetes baseadas no Livro dos Salmos, a missa, oriunda da liturgia católica e geralmente dividida em seis partes básicas (Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei) e o réquiem, ou missa dos mortos, que inclui as partes básicas da missa e mais outras (Dies Irae, Confutatis, Lacrimosa, etc.).

Natureza da música sacra[editar código-fonte]

Argumenta-se que não há uma distinção precisa entre a música que expressa os sentimentos de natureza sagrada ou religiosa e que expressa os demais. As obras

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