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O Artigo científico; Normalização

Por:   •  28/11/2017  •  Artigo  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  235 Visualizações

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RESUMO: Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura de um artigo cientifico bem como apresenta de forma geral as regras de apresentação, o resumo, a citação no texto e as referências. As orientações aqui apresentadas baseiam-se na norma para apresentação de artigo científico, a NBR 6022 de 2003.

PALAVRAS-CHAVE: Artigo científico; Normalização; NBR 6022.

1 Introdução

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que atende aqueles que não concluíram seus estudos na idade certa, mas antes dessa modalidade o governo brasileiro já criou outros programas objetivando erradicar o analfabetismo no país, como o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), que por sua vez não deu certo devido ao fato de não se preocupar em formar um cidadão crítico, mas sua preocupação principal era ensinar a ler e a escrever, sem nenhuma relação com a formação do homem.

De acordo com Khol:

“Hoje esse jovem ou adulto que procura uma escola tardiamente, provavelmente é um migrante que chega á cidade, vindo de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores rurais com pouca escolaridade.” ( Kohl, 1999).

O conhecimento é adquirido através do diálogo, do contato social. Ele é libertador, capaz de modificar o modo de viver de uma pessoa, pois ele amplia sua visão de mundo.

A educação de jovens e adultos em nosso país é enfrentada por ONGs, órgãos públicos e privadas ou pesquisadores que buscam diminuir esse problema de indivíduos de nossa sociedade que não tiveram acesso à frequência na escola e ensino regular. A exclusão de classes mais pobres na sociedade dificulta o acesso dessa população ao importante direito de adquirir conhecimento e estudo previsto em nossa constituição.

O artigo 205 da constituição federal de 1988 diz:

“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (Constituição Federal de 1988, Seção I, da Educação, pág. 123)

A educação de jovens e adultos é importante e deve ir além da alfabetização, concluir o ensino fundamental e médio eleva o educando a um nível mínimo de qualificação profissional, pessoal e cidadã, dando meios para ter acesso a vários espaços culturais, profissionais, sócio políticos, etc, além de possibilitar o mesmo de refletir sobre os variados conhecimentos e situações encontradas na sociedade.

A educação deste público para a cidadania e democracia deve visar contribuições para a formação de indivíduos responsáveis, solidários, autônomos, que sabem e exercitam de maneira responsável seus direitos e deveres através do respeito e diálogo, com espírito crítico, criativo, diversificado sempre tendo como base os valores dos direitos humanos.

Cada dia mais a sociedade, mercado de trabalho, concursos públicos e afins exigem maior qualificação para aqueles que querem se inserir nestes setores da sociedade civil. A EJA tenta incluir e aumentar a possibilidade dessa população, que em sua maioria é carente, de garantir uma vida mais digna.

A função equalizadora da EJA vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados. A reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas, possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estática e na abertura dos canais de participação. (Cury, 2000, p. 9) [...] propiciar a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida é a função permanente da EJA que pode se chamar de qualificadora. Mais do que uma função, ela é o próprio sentido da EJA. Ela tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares e não escolares. Mais do que nunca, ela é um apelo para a educação permanente e criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade. (Idem, p. 11)

A importância da educação frente ao mercado de trabalho é possibilitar o educando a adquirir valores individuais como profissionais, que se organiza para viver em sociedade e realizar trabalhos de qualidade para o bem comum social. Estimular dentro de sala de aula o bom relacionamento, o trabalho em equipe, a leitura, escrita e o letramento dos alunos são garantias que estes estejam aptos a sua realização profissional, não somente cidadã.

As orientações aqui apresentadas são baseadas na norma da ABNT para apresentação de artigos científicos impressos: a NBR 6022, 2003. Essa norma apresenta os elementos que constituem um artigo científico. Todavia, ao submeter um artigo científico à aprovação de uma revista, o autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista. (FRANÇA et al., 2003, p. 59).

“Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2)

Para Lakatos e Marconi (1991), os artigos científicos têm as seguintes características:

  1. Não se constituem em matéria de um livro;
  2. São publicados em revistas ou periódicos especializados;
  3. Permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência.

2 O artigo científico pode ser:

  1. Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais e podem ser: relatos de caso, comunicação ou notas prévias.
  2. Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados, revisões bibliográficas etc.

3 Estrutura

O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos:

  1. Pré-textual;
  2. Textual;
  3. Pós-textual.

3.1 Elementos pré-textuais

  1. O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na língua do texto;
  2. A autoria: Nome completo do autor na forma direta, acompanhado de um breve currículo.
  3. O currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de rodapé;
  4. Resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar, de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações “Deve ser constituído de uma sequência de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular”. (ABNT. NBR-6028, 2003, p. 2);
  5. Palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório, devem figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave separadas entre si por ponto, conforme a NBR 6028, 2003, p. 2.

3.2 Elementos textuais

3.2.1 Introdução

Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar:

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