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O Objetivos do Milênio

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.635 Palavras (11 Páginas)  •  120 Visualizações

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Objetivos do Milênio

Os objetivos de desenvolvimento do milênio são classificados por 8 objetivos a serem atingidos pelos países, por meio de ações concretas da sociedade e dos governos, com a meta de serem atingidos até o ano de 2015.

A partir da Declaração do Milênio, aprovada pelas Nações Unidas em 8 de Setembro de 2000, nasceram os mesmos. Com a união dos 191 países membros da ONU, o Brasil assinou o pacto, estabelecendo assim um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta. Desde então, os mesmos são responsabilidade do planeta, da humanidade e de cada um de nós.

  1. ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA

No Brasil, o objetivo de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo em extrema pobreza até 2015. Os números são de 25,6% da população em 1990 para 4,8% em 2008.

Ainda sim, o número de brasileiros que ainda tinham renda familiar inferior a US$ 1,25 por dia até 2008 era de 8,9 milhões. Em relação ao crescimento populacional do país pode se dizer quem em 2008 o número de pessoas vivendo em extrema pobreza era quase um quinto do observado em 1990 e pouco mais do que um terço do valor de 1995.

  • Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda inferior a um dólar por dia e a proporção da população que sofre de fome.

SUGESTÕES DE AÇÕES:

Procurar informações sobre direitos e deveres dos cidadãos, para divulgá-los na comunidade e fiscalizar os órgãos competentes. Atuar como capacitador voluntário, promovendo orientação profissional para os pequenos negócios do bairro. Elaborar e distribuir material orientando sobre o que é uma boa alimentação. Organizar e promover atividades de educação alimentar, visando o aproveitamento integral dos alimentos. Aproveitar ao máximo os alimentos, cuidando de sua correta conservação, usando receitas alternativas e promovendo o não desperdício. Fazer um Mural da Cidadania em escolas e locais públicos. Pesquisar e divulgar ofertas de trabalho, cursos de capacitação profissional e geração de renda e serviços à comunidade (saúde, documentos, previdência, bolsa-família, etc). Formar um grupo de mães de alunos que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar desperdícios. Monitorar a merenda escolar e comunicar qualquer irregularidade ao Conselho de Alimentação Escolar, ao Ministério Público ou ao Ministério da Educação pelo telefone gratuito 0800 61 6161. Buscar parcerias que ajudem a enriquecer a alimentação oferecida por escolas e organizações sociais. Fazer uma horta caseira e incentivar os vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo. Sensibilizar supermercados, restaurantes e quitandas para o não desperdício, informando-os sobre locais para onde podem ser encaminhados os alimentos excedentes. Valorizar o desenvolvimento local, comprando e promovendo o uso de produtos do comércio solidário.

2. EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS

No Brasil, os dados do 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM são de 2008: 94,9% das crianças e jovens entre 7 e 14 anos estão matriculados no ensino fundamental.Nas cidades, o percentual chega a 95,1%. O objetivo de universalizar o ensino básico de meninas e meninos foi praticamente alcançado, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões norte e nordeste. Outro desafio é com relação à qualidade do ensino recebida.

  • Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, tenham recebido educação de qualidade e concluído o ensino básico.

SUGESTÕES DE AÇÕES:

Falar com os diretores das escolas e se oferecer como voluntário, pois com certeza saberão aproveitar sua disponibilidade. Identificar os alunos que estão faltando muito às aulas e incentivá-los a voltar a freqüentar a escola. Mostrar que atividades recreativas e esportivas também são educativas. Disciplina, respeito e cooperação podem ser reforçados nesses momentos. Organizar ou participar de campanhas de doação de livros e de materiais didáticos para instituições e bibliotecas. Fazer e manter uma biblioteca alegre e acolhedora, e mostrar que a leitura é um prazer. Acolher e respeitar os alunos especiais, além de denunciar professores e escolas que não promovam a inclusão dos portadores de deficiências. Identificar crianças fora da escola e encaminhá-las para o ensino, além de denunciar o fato ao Conselho Tutelar da cidade. Fazer o acompanhamento de uma criança incentivando-a e monitorando seu desempenho. Participar do Conselho Escolar e acompanhar o desempenho da escola. Organizar aulas de reforço escolar para estudantes com dificuldades de aprendizagem. Fazer um levantamento dos analfabetos em seu bairro e incentivá-los a freqüentar um curso de alfabetização. Incentivar a criação e o trabalho voluntário em creches para crianças de 0 a 4 anos.

3- IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER

No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 1998, 52,8% das brasileiras eram consideradas economicamente ativas, comparadas a 82% dos homens. Em 2008, essas proporções eram de 57,6% e 80,5%. A participação nas esferas de decisão ainda é pequena. Em 2010, elas ficaram com 13,6% dos assentos no Senado, 8,7% na Câmara dos Deputados e 11,6% no total das Assembleias Legislativas

  • Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino em todos os níveis de ensino, no mais tardar até 2015.

SUGESTÕES DE AÇÕES:

Visitar a câmara municipal, entrevistar as vereadoras e conhecer suas propostas para ajudar as mulheres de sua cidade. Divulgar que existem, nas grandes cidades, centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico. Identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres. Incentivar ações que estimulem as mulheres a buscar alternativas de geração de renda. Educar filhos e filhas para que eles realizem, com igualdade, o trabalho do dia a dia em casa. Não reproduzir expressões como “isso é coisa de mulher”, que sejam contra a dignidade da mulher ou que a coloquem em situação de inferioridade. Denunciar casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes pelo telefone gratuito 0800 99 0500 ou procurar o Conselho Tutelar da cidade. Nos casos de agressão física e de violência sexual contra mulheres, ligar para o telefone gratuito do Disque Denúncia da Polícia Civil 0800 84 29 99 (RN). Não empregar crianças, para não prejudicar seu desenvolvimento ou comprometer sua infância, e denunciar os casos conhecidos de trabalho infantil para a Delegacia Regional do Trabalho. Não valorizar e não comprar produtos que explorem o corpo da mulher em sua comercialização, exigindo o cumprimento da regulamentação publicitária e fortalecendo o senso critico da sociedade. Atuar em atividades em prol da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, velhice). Encorajar as jovens para que busquem seu desenvolvimento socioeconômico, por meio da educação e do trabalho. Incentivar adolescentes mães a retomarem seu projeto de vida, combatendo qualquer situação que dificulte seu acesso às escolas públicas.

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