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O Papel Das Metaferramentas Na Gestão Da Qualidade

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Por:   •  8/10/2013  •  1.289 Palavras (6 Páginas)  •  1.059 Visualizações

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Título: O papel das metaferramentas na gestão da qualidade

Introdução

O objetivo deste texto é avaliar a importância das metaferramentas para a gestão da qualidade, considerando os conceitos básicos das metaferramentas benchmarking, o desdobramento da função da qualidade, a reengenharia e o processo de ouvir o cliente, bem como sua aplicação e o tipo de organização em que podem ser utilizadas.

Importância das metaferramentas para a gestão da qualidade

A importância das metaferramentas para a gestão da qualidade se dar em razão do desenvolvimento do mundo, potencializado pelo efeito avassalador da tecnologia da informação.

A aplicação de ferramentas com a eficácia de evidenciar as mudanças capazes de desenvolver a qualidade no mundo globalizado e tecnológico, evidencia-se como uma das maiores necessidades para que possibilite as organizações o efetivo crescimento.

Nas condições atuais de competição, a busca de vantagens competitivas tornou-se um critério indispensável para sobrevivência das organizações. A empresa que não se empenhar em acompanhá-las estará se condenando ao esquecimento e conseqüente desaparecimento (ANJARD, 1995).

Conceitos básicos das metaferramentas benchmarking, desdobramento da função da qualidade, reengenharia e processo de ouvir o cliente

Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes.

Benchmarking surgiu como uma necessidade de informações e desejo de aprender depressa, como corrigir um problema empresarial.

Inicialmente empregada pela Xerox Corporation a fim de enfrentar o desafio competitivo japonês dos anos 70, o Benchmarking incorpora a busca da excelência, o desejo de ser "o melhor dos melhores".

A técnica de benchmarking visa portanto, o desenvolvimento de estudos que comparem o desempenho com a concorrência e com referenciais de excelência, objetivando alcançar uma posição de liderança em Qualidade. Estes estudos, organizados em projetos, devem identificar serviços e processos de alto nível de Qualidade em outras empresas, ou setores da própria empresa, avaliar como tais resultados são obtidos, e incorporar o conhecimento, quando aplicável à seus processos e serviços.

O QFD (Quality Function Deployment – Desdobramento da Função Qualidade) é uma das ferramentas da qualidade que foi criada na década de 60 pelo japonês Yoji Akao e que tem como objetivo principal permitir que a equipe de desenvolvimento do produto incorpore as reais necessidades do cliente em seus projetos de melhoria.

A primeira indústria a aplicá-lo foi a Mitsubishi Heavy em 1972. Em 1983 o método chega aos EUA sendo amplamente divulgado a partir dos anos 80. As pioneiras americanas a adotar o método foram a Ford e a Xerox.

Podemos dizer que o QFD é uma ferramenta que possibilita “ouvir” a voz do cliente e ordená-la de modo a facilitar a análise de suas necessidades que são transformadas em requisitos para a melhoria do produto na forma de especificações técnicas do mesmo.

O conceito de reengenharia surgiu na década de 90 como uma resposta das empresas ao turbulento mundo que as rodeava. Significa abandonar antigos conceitos e analisar em detalhes todo trabalho necessário para produzir os produtos ou serviços, proporcionando maior valor aos clientes. Está relacionada a de desempenho reestruturação dos processos da empresa para alcançar melhorias em indicadores de desempenho como custos, qualidade, atendimento e velocidade.

A reengenharia é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo tornar a empresa mais competitiva através de medidas que alterem seus processos, ou seja, elimine processos ultrapassados, reinvente novos procedimentos operacionais, o que proporcionará a redução de custos, aumento do grau de satisfação do cliente e aumento da produtividade. Na reengenharia os processos que não se adequam as mudanças são substituídos, podendo até mesmo ser eliminados.

Sua principal característica, portanto, é a redefinição dos desenhos de uma organização, ou seja, reestruturar, aprimorar procedimentos, mudar atitudes e comportamentos, etc..., são as grandes prioridades dessa importante ferramenta de gestão.

Aplicação das metaferramentas e tipo de organização em que podem ser utilizadas

Na verdade, qualquer tipo de Organização mesmo em se tratando de âmbitos públicos ou privados podem e devem realizar a aplicação das metaferramentas, pois independentemente dos serviços prestados ou produtos desenvolvidos, a qualidade tem de estar presente de forma a satisfazer e garantir as exigências propostas pelos clientes.

Com a velocidade das informações e das mudanças hoje no mundo globalizado, nenhuma organização pode isolada e sozinha dominar e controlar todas as práticas e processos operacionais que visam a garantir o seu progresso e melhoria contínua.

Assim, a utilização das metaferramentas como instrumento de auxílio nos processos de melhoria contínua pode ser aplicada em todos os níveis da organização, e em seus vários contextos. O mais importante é a organização não perder tempo reinventando aquilo que os outros já fazem melhor.

O estudo dos processos, busca conhecer e identificar as práticas operacionais eficazes de outras empresas, com objetivo de melhorar nossos processos básicos, e através deste estudo criar melhoramentos em escala dentro da organização. Podemos citar como exemplo a melhoria no sistema de custos, que podem trazer aumento na lucratividade e maior poder de competitividade

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