TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Projeto de Exportação

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.737 Palavras (15 Páginas)  •  76 Visualizações

Página 1 de 15

Projeto de Exportação

Um produto: Grãos

Tudo que precisa para sair ou entrar no país

 Operações

 Armazenagem

 Transporte

Embalagem

 Seguros.

Produto e País que vai ser exportado

Quais são os tratados do Brasil e outros países

Pesquisar infraestrutura

Incoterm

Nem

[pic 1]

[pic 2]

[pic 3][

[pic 4]

[pic 5]


AGRICULTURA no Brasil já é vista hoje como a semente que pode transformar o país e levá-lo a uma condição de incontestável respeito e mesmo espanto no mercado internacional, vindo a assumir esse destacado papel que lhe cabe na economia mundial.


De acordo com a 
ONU, o Brasil deveria o maior produtor de alimentos e energia renovável do mundo até 2012. Deverá demorar um pouco mais, mas a ponta será inevitável.


Tanto é assim que, em 2008, passou a ser o terceiro maior exportador mundial. Em 2011, o Brasil já era o segundo maior fornecedor no mercado internacional de alimentos, mas, segundo as projeções, se aproximará cada vez mais dos Estados Unidos, que ainda detém a liderança.

Em vinte e poucos anos, o Brasil mais que dobrou a produção de grãos e de carne bovina e quadruplicou a produção de aves, num grande movimento que conjugou eficiência produtiva, desenvolvimento tecnológico, organização empresarial e novas formas de comercialização raras vezes presenciado no mundo. 


Graças a isso, o país tornou-se o maior exportador mundial de soja, carne bovina e carne de frango - além de manter-se na liderança do café, açúcar, suco de laranja e tabaco. Outro produto tradicional, o algodão, deve ter o maior incremento na produção (48%) e nas exportações (68%).

O maior dos fenômenos do campo, a soja, provocou mudanças profundas na geografia agrícola. A produção saltou de 15 milhões de toneladas para mais de 50 milhões em pouco mais de 20 anos. Antes, 80% do grão era cultivado na região Sul, enquanto hoje mais de 60% é produzido nas regiões de Cerrado do Centro-Oeste.


Em 10 de agosto de 2012, o governo anunciou números recordes da safra 2011/2012, com uma colheita de 166,17 milhões de toneladas em área plantada de 50,81 milhões de hectares. Essa foi a maior safra da história do Brasil. A média ficou em 3,26 ton por hectare.


O ministro Mendes Ribeiro chegou a declarar que tal colheita poderia fazer o país revisar a projeção da safra feita no lançamento do Plano Safra para 170 milhões de toneladas ainda em 2012.


O ministro ressaltou que, em 2013, os números seriam ainda mais significativos por conta de incentivos governamentais, como um volume de recursos mais significativos ao médio produtor, o plano nacional de armazenamento já funcionando, e a regionalização já atuando de forma incisiva em algumas regiões brasileiras.


Ele afirmou ainda que o setor que se destacou na safra 2011/2012 foi o milho, que teria contribuído de forma decisiva para elevar os números. Tal alta na produção foi uma contribuição ao crescimento do PIB em momento de crise mundial, repetindo que a mola propulsora do desenvolvimento brasileiro sempre tem sido a agricultura. 


De fato, a CONAB previa (
pdf) em fevereiro de 2013, uma produção nacional de grãos estimada em 185,0 milhões de toneladas, que seria 11,3 %
ou 18,8 mt superior ao volume de 166,17 milhões de toneladas produzidas em 2011/12. 


Este incremento se deveria, principalmente, ao acréscimo de 2,6 milhões de hectares na área de soja, e de 8,5% (647,8 mil hectares) no milho segunda safra.


SAFRAS BRASILEIRAS 
MILHÕES DE TONELADAS

SAFRA

PRODUÇÃO

90/91

57,6

01/02

97,1

02/03

123,6

03/04

119,1

04/05

113,5

05/06

124,9

06/07

133,0

07/08

144,1

08/09

134,3

09/10

149,6

10/11

161,2

11/12

166,2

12/13 *

185,0


  Dados da 
CONAB.
Safra 2009/2010 confirmada em 10 de setembro de 2010 
com 148,99 mt em apenas 47,32 milhões de hectares.

* Previsão do  ECONOMIABR em agosto de 2012 era de 
172,0 mt, mas passou para 185,0 mt em fevereiro de 2013.

Ainda no início dos tempos, o aumento das colheitas brasileiras foi de 188% em 21 anos, entre 1991 e 2012, segundo a tabela acima. Isso é quase triplicar as safras no período.


Muito trabalho será necessário para atender à crescente demanda mundial de cereais, já em quase 2 bilhões de toneladas anuais, e não atendida pela
 produção mundial atual, muito menos a futura, já sem fôlego. 


Os lucros dos produtos agrícolas  mostram cada vez mais superiores aos obtidos pela pecuária. Acontece que a forte demanda por produtos agrícolas no mundo está transformando o cultivo da soja e milho muito mais atraentes. 


Mesmo assim, as exportações de carne bovina do Brasil são crescentes e devem atingir 5 mt em 2012. 

Uma política de preços mínimos passou a ser praticada para estimular a produção, e para que o país deixasse de importar e passasse a exportar em larga escala, a médio prazo, pois o tempo é curto (vide CHINA abaixo).


Devido à sua fantástica produtividade, o Brasil assusta outros competidores, que temem perder mais e mais mercado em um mundo em crescente aquecimento e secas. Esse é o motivo da onda protecionista nos
 EUA e na UE, que colocaram em risco a Rodada de Doha na OMC. Enquanto não houver avanços para um acordo na agricultura, não haverá acordos.


Por outro lado, estima-se que, em 2018, a CHINA estará importando mais que 2 bilhões de toneladas de alimentos. O que e o quanto poderá a Índia e o resto da Ásia estarem necessitando importar nessa mesma época ? E o Oriente Médio ? E a cansada, velha, exigente e rica Europa ? E os gordos consumistas americanos ? 


A produção agrícola mundial não conseguirá acompanhar o crescimento do consumo até 2018, sendo que a agricultura da CHINA (sua planície norte é responsável por 1/3 da colheita de grãos do mundo) deverá, inevitavelmente, entrar em colapso por falta de água. 


Seus 
lençóis freáticos serão totalmente exauridos, o que levará a uma explosão mundial nos preços dos alimentos. O quase incomensurável mercado consumidor chinês terá saltado de 400 milhões de pessoas (de 1,3 bilhão de habitantes) para mais de 1,5 bilhão de consumidores com alto poder aquisitivo e de hábitos alimentares bastante exigentes, se comparados com os parcos hábitos atuais.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (25.3 Kb)   pdf (919.9 Kb)   docx (556.5 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com