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O conceito de avaliação de aprendizagem

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Por:   •  29/3/2014  •  Seminário  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  251 Visualizações

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Conceito de avaliação da aprendizagem

Com a intenção de elucidar o conceito de avaliação, uma definição do espanhol J. Gimeno Sacristan a cocebe em El curriculum: uma reflexión sobre la prática expressa o seguinte:

A avaliação em geral é a expressão de um juízo por parte do professor, que pressupõe uma tomada de decisão, por elementar que seja, e que se apóia em distintos tipos de evidências ou indí- cios, coletados através de algum procedimento técnico quando é uma avaliação formal, ou por mera observação informal. (SACRISTAN, 1988, p. 377)

Nessa definição, percebe-se a existência de três momentos fundamentais no pro- cesso avaliativo:

A coleta de informações, o diagnóstico da realidade.

A expressão de um juízo de valor, ou seja, a qualificação da situação avaliada com base nos objetivos propostos.

A tomada de decisão do professor.

Tomar decisão a partir do diagnóstico significa rever estratégias, reorientar o pro- cesso ensino-aprendizagem, visando à correção das falhas cometidas.

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Avaliação Educacinal

Tem-se, então, que a avaliação não se caracteriza apenas por um procedimento de medida: a avaliação contempla a medida, mas nela não se encerra. É imprescindível, além da seleção dos instrumentos de avaliação, o diagnóstico, a tomada de decisão, a retroin- formação e o favorecimento do desenvolvimento dos alunos, ou seja, o favorecimento do alcance dos objetivos propostos.

Segundo Luckesi (1995, p. 76) “no cotidiano escolar, a única decisão que se tem tomado sobre o aluno tem sido a de classificá-lo num determinado nível de aprendizagem, a partir de menções”, ou seja, somente para classificar o aluno em aprovado ou reprovado.

Visando a caracterizar essa situação, o autor a ilustra do seguinte modo:

Vamos exemplificar com a avaliação que um médico faz do seu paciente. O cliente de um médico (...) vai ao consultório sentin- do dores torácicas e com febre. O médico faz alguns exames pre- liminares e constata que o sujeito está com pneumonia. Então, toma sua ficha, faz anotações sobre o nome, idade, endereço do cliente e acrescenta observações sobre o seu estado de saúde. A seguir, despede-se do cliente, dizendo-lhe que volte quinze dias depois. O cliente foi classificado como portador de pneumonia e, a seguir, foi-lhe pedido que continuasse como estava. Certamen- te vai morrer. Foi classificado, mas não tomou nenhuma decisão sobre o que fazer com ele. (LUCKESI, 1995, p. 77)

As considerações do autor nos esclarecem para a não redução da avaliação como constatação dos erros, que na prática escolar tem sido visto como culpa do aluno, sendo, portanto, passível de punição, de crítica, de castigos.

Ao classificarmos o aluno como bom, ótimo ou ruim, estamos reificando sua apren- dizagem, apenas rotulando-o, tornando o processo de aprendizagem, que é dinâmico, em um ato estático, conforme o médico fez com seu paciente.

Não cabe, nesse caso, procurar culpados se a aprendizagem não aconteceu. Faz- se necessário buscar as causas, identificar onde as perdas aconteceram,

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