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O fenômeno das redes sociais

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Por:   •  10/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  208 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A convocação foi feita por meio das redes sociais. Apesar da celebração desse tipo de convocação, que derruba o monopólio dos meios de comunicação de massa, as redes sociais foram fundamentais para que todas essas manifestações chegassem até o ponto de se transformarem num fenômeno mundialmente conhecido e observado. É o triunfo dos novos meios e congregação que são as mídias sociais.“O paradigma das antigas mobilizações foi estruturalmente modificado com a rapidez de se propagar a noticia e o “feedback” imediato do uso das redes sociais”.

O fenômeno das redes sociais trouxe às manifestações populares um poder maior de engajamento e articulação dando aos usuários o poder de não precisa mais esperar quatro anos para dar sua opinião nas urnas, o compartilhamento de informações e opiniões levou às grandes massas uma força de organização e maior contato para agregar ideais e interesses e sair às ruas por eles. As redes sociais tornaram-se importantes canais para a realização das mobilizações que ocorreram pelo País ao longo dos últimos meses.

As ferramentas ganharam novas utilidades nas mãos dos usuários “As redes sociais passaram a funcionar como agregadoras e organizadoras das manifestações”. Elas foram fundamentais para que as coisas acontecessem. As mídias serviram para convocar os protestos e repercutir a participação de quem estava lá. A formação histórica da formação do Governo brasileiro, especialmente no que refere à administração pública nos levou a uma situação de inoperância dos serviços públicos. A população se encontra em uma situação de total insatisfação com essa situação.

A insatisfação da população levou a uma série de manifestações no 1º semestre de 2013 o que levou o governo a tentar reagir, respondendo às manifestações com serviços de eficácia e resultados. Esse texto aborda o fato de que essa pretensa intenção do governo está longe de poder ser alcançada, por motivos que vão além da intenção.

2 DESENVOLVIMENTO

Nas redes sociais não existe limite de idade, credo, raça ou opção sexual, fazendo assim uma sociedade mais homogenia. E nesse processo de mudança e transformação e os adolescentes tem tido uma participação intensa nesse momento. Pela primeira vez essa nova geração está se dando conta do que é ser cidadão. Com a utilização das redes sociais eles se comunicam, se organizam e planejam passeatas, manifestações e ações de protesto contra o governo e passaram a ser vistos como protagonistas de uma grande mudança social, questionando a postura dos nossos governantes de uma forma mais atuante.

Amor à pátria orgulha de ser brasileira, honestidade, respeito, solidariedade e união são sentimentos legítimos e que estão presentes no discurso e na postura da maioria dos jovens em seu perfil nas redes sociais entre ele escolhidas palavras de ordem entre os termos mais mencionados estão: #vemprarua, #ogiganteacordou, #protestosp, #mudabrasil e #semviolencia, que marcaram a nova maneira digital de protesto.

O povo foi convocado às ruas para protestar sobre assuntos diversos. Se as ruas estão cheias, a internet reproduz essa agitação. A organização dos grandes atos, realizados pelo Movimento Passe Livre, foi feita em eventos no Face book. Esses eventos, com uma adesão cada vez maior, eram compartilhados em sequência, atingindo milhões de usuários da rede social. No dia 17 de junho, por exemplo, ele chegou a ter cerca de 250 mil pessoas confirmadas para os protestos. No Twitter e também no Face book, depois da implementação das hashtags, era possível acompanhar, em tempo real, o que estava acontecendo nas ruas e os locais.

O Instagram e o Youtube permitiam compartilhar, em tempo real, registros de pessoas que presenciavam os movimentos. Frente aos diversos temas tratados pelas manifestações em todo o Brasil Eis que esse instrumento nos foi dado pelas redes das várias mídias sociais. Elas são sociais, abertas a todos. Todo agora tem um meio de manifestar sua opinião. Algumas novidades apresentadas pelo movimento de protestos, como a espontaneidade, a ausência de lideranças claras e o fato de ele estar sendo organizado na forma de redes sociais, esse tipo de protesto se consolida como um movimento "antipartido político" o que pode indicar uma nova forma de se fazer política, nas ruas e da própria multidão. “As redes sociais já têm uma forma própria de mobilização que me parece que já está consolidada”.

É uma mobilização por causas, não por ideologias pré-definidas. “As redes sociais estão fazendo o papel da verdadeira democracia, porque a verdadeira democracia é participativa e não representativa”. Com a facilidade das redes sociais na divulgação de um manifesto, os protestos vêm acontecendo de forma bem expressiva. Essas circunstâncias levaram à formação de uma cultura na gestão pública brasileira em que a principal diretriz não é o atendimento das questões públicas que afligem a população, mas interesses particulares e corporativos.

A Constituição de 1988, a “cidadã”, com suas modernas proposituras focadas principalmente no anseio populacional, aliado ao fato de ter elencado o município a ente federado, em par de igualdades com os Estados e a União, com um rol de atribuições de cunho popular. É óbvio que essas atribuições, ou melhor, obrigações, não só as dos governos municipais, mas de todas as esferas, conflitam diretamente com a cultura “patrimonialista” e “concessionária” que se estabeleceu na gestão pública brasileira.

O resultado dessa combinação é que nada no serviço público brasileiro funciona a contento quando falamos dos interesses da população. O Judiciário é moroso e tendencioso. O legislativo, o legislativo

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