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O que significa VIda?

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Por:   •  27/10/2014  •  Tese  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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A Vida, a Morte, a Liberdade, a Igualdade.

A VIDA

A vida é a motivação de tudo o que a humanidade produz. É o motivo para tudo o que fazemos. Sem a vida nada faz sentido. Inclusive, o direito, existe para quem desfruta da vida. Sem vida, de que valem as regras?

Vida é um ciclo ininterrupto que se inicia na fecundação e deve perdurar, sem interferência, até seu fim, que é a morte.

Toda intervenção humana capaz de alterar esta trajetória, se caracteriza como um ataque à vida, por isso a punição do homicídio, aborto, induzimento ao suicídio, etc. Todo ser humano tem o dever de tutelar e defender a vida. Omitir-se no socorro de alguém que corre risco de morte é também infração penal.

Ao se atribuir à vida a categoria de direito fundamental, se procurou evidenciar o valor absoluto da existência humana para o direito. Todos os direitos são passiveis de gozo por alguém vivo. O morto não tem direitos. A proteção à memória e aos restos mortais tem por finalidade satisfazer às expectativas jurídicas de quem continua vivo. Protege-se a imagem do morto em função de sua família ou outrem.

Tudo cessa com a morte, os interesses, as paixões, os apetites, as dores, as angustias e os sofrimentos.

O que significa VIDA? É a existência, é o espaço de tempo entre o nascimento/fecundação e a morte. É valor inqualificável. É bem absoluto. Na Assembléia Constituinte de 1987, as discussões para se qualificar a vida não prosperaram. Pretendeu-se dizer que a inviolabilidade à existência, consagrada na Constituição contemplaria a vida digna. Prevaleceu a tese que a inviolabilidade fundante se destina à vida. Toda e qualquer vida. Se permanecesse o texto “proteger-se apenas a vida digna”, abriria espaço para discussão sobre o que é vida indigna. O portador de deficiências ou necessidades especiais seria vida digna? E o paciente terminal? E o anencéfalo? E que seria vida indigna? Dependeria da consciência e a avaliação de qualquer um?

Continuamente se discute a questão do aborto, da eutanásia, dos experimentos com a célula tronco, da implementação integral da pena de morte. Antes de se manifestar por impulso, por simpatia pela causa, o estudioso precisa refletir sobre o significado da vida. O conjuntural não pode sacrificar a essência das coisas. A filosofia serve exatamente para propiciar meditação a respeito dos temas aparentemente insolúveis e recorrentes na existência de qualquer pessoa lúcida.

Hoje em dia, uma parte considerável da juventude brasileira, fruto de uma geração embalada pelas mensagens consumistas e com opiniões e ideologias formadas pelo MARKETING agressivo, gera o consumo que sobrevive por uma obra de maquiagem na realidade. Para garantir o consumo, é desenhado e vendido um mundo de fantasia, dos prazeres, das sensações, da curtição, das baladas, com o qual não convive o mundo real da dor e do sofrimento.

É perfeitamente compreensível que a tese de aborto seja bem aceita por quem foi treinado e bombardeado para ser egoísta. Pois na outra ponta está o sacrifício e o desconforto para se criar uma criança, muitas vezes indesejada e até deficiente.

Aí é que entra a consideração do valor absoluto da vida, incomparável com

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