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OPÇÕES DE INVESTIMENTO

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Por:   •  22/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.769 Palavras (16 Páginas)  •  229 Visualizações

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2.5 OPÇÕES DE INVESTIMENTO

2.5.1 Caderneta de poupança

É a aplicação mais simples e tradicional, sendo uma das poucas, senão a única, em que se pode aplicar pequenas somas e ter liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques fora da data de aniversário da aplicação (FORTUNA, 1996).

Emitidas nominativamente por sociedade de crédito mobiliário, associações de poupança e empréstimo e caixa econômica estadual e federal, com o objetivo de captar recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis. As aplicações são corrigidas a cada período de 30 dias pela Taxa referencial – TR, e remuneradas com uma taxa de juros de aproximadamente 0,5% ao mês. Podem ser resgatadas sem perda da remuneração 22 a cada aniversário de trinta dias, a partir da data da aplicação (BANCO CENTRAL DO

BRASIL, 2009).

A caderneta de poupança é essencialmente uma alternativa de aplicação financeira bastante conservadora, oferecendo segurança (o governo garante, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), os depósitos até certo limite) e baixa remuneração, comparativamente a outros tipos de ativos no mercado (ASSAF NETO, 2008, p.74).

A partir de 2010, a caderneta de poupança apresenta novas regras para aplicações acima de R$50.000,00, que passará a ser tributada, segundo o Ministério da Fazenda (2009), esta medida busca evitar especulações de grandes investidores, por conta da queda da taxa de juros. Esta regra não atingirá a grande maioria da população devido as poupanças ficarem em valores inferiores a R$50.000,00.

O governo espera que, a partir de janeiro de 2010, o rendimento de cadernetas com depósitos superiores a 50.000 reais seja tributado com uma alíquota única do imposto de renda de 22,5%, que será retido na fonte. Mas se o investidor possuir mais de uma conta cuja soma ultrapasse 50.000 reais, a cobrança se dará na declaração anual de ajuste do IR (VEJA, 2009).

2.5.2 Fundos de Investimentos

Os fundos mútuos de investimento funcionam como uma sociedade de investidores, organizada por uma instituição financeira ou por um administrador de recursos. Nesta sociedade, cada investidor entra com o dinheiro que quiser investir, comprando cotas da carteira que tem o perfil desejado. E depois se retira do investimento vendendo estas cotas

(BOVESPA, 2008).

Seu ganho ou prejuízo estará expresso na diferença de preço entre a compra e a venda das tais cotas. Os fundos apresentam diversas vantagens, especialmente para o pequeno investidor, porque permite um maior rendimento por tipo de aplicação e uma maior diversificação das aplicações, com potencial redução do risco.

Para estabelecer a disposição ao risco, pode-se analisar a volatilidade do fundo, que vem a ser dispersão para baixo ou para cima da rentabilidade diária em relação à média da rentabilidade em determinado período. Dessa forma Fortuna (1996) classifica os fundos em:

•Fundos de Curto Prazo – baixíssima volatilidade com liquidez diária.

•Fundos de renda Fixa – Baixa volatilidade.

•Fundos de Renda Variável – Média volatilidade.

•Fundos de Ações – Alta volatilidade.

Existem várias classificações formais e informais para os fundos de investimento. O importante é o investidor entender os conceitos necessários para avaliar suas aplicações. Vale lembrar que a legislação que classifica os fundos de investimento sofre constantes

Atualizações. Mais um motivo para tentar entender melhor os conceitos (BANCO ITAÚ,2009).

De forma mais genérica, os fundos de investimento podem ser divididos em doisgrandes grupos: renda fixa e renda variável.

A legislação atual dá uma liberdade grande aos gestores na composição da carteira, de forma que um fundo de renda fixa pode ter até 49% em ações. E uma carteira de ações pode ter até 49% em renda fixa. Por isso, o quotista deve estar atento ao regulamento do fundo mais do que aos nomes genéricos que as instituições apresentam ou mesmo a classificação oficial da carteira (BOVESPA, 2008).

Novamente, o quotista precisa ter muita atenção. Os FIFs (Fundos de Investimento Financeiro), genericamente chamados de renda fixa, podem ter um peso grande de derivativos e papéis de renda variável, ou estarem vinculados à ativos atrelados ao câmbio (fundoscambiais).

Neste ponto é preciso explicar claramente que uma coisa é o conceito, renda fixa e renda variável, outra coisa é a prática do mercado. No grupo de FIFs temos carteiras com perfil de renda fixa, e carteiras com elevada concentração de risco e papéis diversos, de renda variável, incluindo derivativos (BANCO DO BRASIL, 2008).

Tentando esclarecer melhor o investidor sobre nível de risco, o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários, exigem que as instituições classifiquem os FIFs em referenciados, não referenciados e genéricos. Os fundos referenciados são os de menor risco (menor oscilação). Seu desempenho deve seguir um determinado referencial. O administrador deve compor a carteira com no mínimo 95% em ativos ou operações que possam proporcionar rendimento próximo ao do referencial. O investidor ainda pode perder, mas com menor probabilidade. Desta carteira, 80% devem ser de títulos públicos federais e privados de baixo risco (BOVESPA, 2008).

No caso dos fundos não referenciados, a carteira não precisa de um referencial de rendimento, como o próprio nome diz. A carteira também deve concentrar 80% em títulos federais ou privados de baixo risco, mas a carteira pode ter um pouco mais de risco à medida que não há um referencial fixo. Estes fundos podem até aplicar em derivativos (mercados futuros), com a finalidade de proteger a carteira (operações de hedge). Mas estas operações devem estar limitadas ao patrimônio do fundo. A rentabilidade destas carteiras pode ser maior que os referenciados, mas também o risco é maior (BANCO ITAÚ, 2009).

Os fundos genéricos, por sua vez, têm uma administração livre. Por isso mesmo, os riscos são maiores. O investidor pode perder tudo o que colocou e ainda ser obrigado a colocar mais dinheiro, se o fundo tiver prejuízos com as operações. O problema é que nesta classificação também podem estar fundos com administração mais conservadora. Então, é preciso conhecer a política de investimento do fundo para saber se um

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