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OS FATORES QUE AUXILIAM NO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL NO CORPO DISCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  29/10/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.517 Palavras (7 Páginas)  •  83 Visualizações

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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA:

FATORES QUE AUXILIAM NO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL NO CORPO DISCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL

Acadêmicos (a): Anderson Fernandes e Anna Carolina Nery

Tutor Orientador: Luiz Eduardo Diaz de Carvalho

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

1 INTRODUÇÃO

      Este é um trabalho de pesquisa bibliográfica sobre fatores que auxiliam no desenvolvimento educacional e social no corpo discente do ensino fundamental. Através desta pesquisa percebemos a importância de se trabalhar o corpo e mente nas aulas de educação física. Mostraremos a visão de alguns autores, sobre o assunto.

       Dessa forma, o problema que se apresenta é: quais fatores auxiliam no desenvolvimento social e educacional no corpo discente do ensino fundamental. Esse tema surgiu com a discussão sobre o profissional de Educação Física no âmbito escolar como pode incentivar as crianças e adolescentes a se habituar com a atividade física.

      Os benefícios trazidos pela disciplina e a própria aula não poderiam existir sem a presença do professor. É ele quem elabora e monitora todas atividades ministradas para os alunos, garantindo que cumpram seu papel sem trazer nenhum dano. Uma das maiores preocupações por parte dos educadores e pessoas ligadas direta ou indiretamente à educação, é o rendimento escolar insatisfatório. Por isso é de fundamental importância contar com professores capacitados e motivados, favorecendo assim, o aprendizado do aluno. Nessa perspectiva, Galvão (2003, p. 85, APUD SEGUNDO) traz suas contribuições sobre o que chama de saber fazer docente:

“o êxito de um professor na sala de aula depende, em grande parte, da atmosfera que cria. O conhecimento das funções, características e da dinâmica das emoções pode ser muito útil para que o educador entenda melhor as situações do cotidiano escolar, conseguindo melhor envolvimento dos alunos e com eles, estabelecendo um clima favorável de interações e consequentemente de aprendizagem”.

      Juntando os ensinamentos propostos pela Educação Física, podemos dizer que seu objetivo é incentivar e estimular as crianças a praticar esportes, dançar se movimentar para melhorar a qualidade de vida. A disciplina ajuda a desenvolver habilidades cognitivas e comportamentais, através das atividades físicas. Auxilia no combate a doenças ligadas ao sedentarismo, além de fortalecer músculos e articulações, mas, a atividade não está ligada apenas a área física em si. A Educação Física é importante também para a formação social das crianças, pois além de contribuir com a autoconfiança, através de jogos e brincadeiras os alunos podem interagir e se socializar.

      Segundo Cauduro (2002) o conhecimento sobre o corpo passa pela aquisição de habilidades que o corpo deve adquirir. São elas: esquema corporal, lateralidade, direção, equilíbrio, tonicidade, coordenação, ritmo e espaço-tempo que passam a ser descrito. O desenvolvimento da criança está diretamente ligado a esses elementos e pode ser prejudicado se ela não receber o estimulo apropriado.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

     Desenvolvimento Educacional e Social depende de um conjunto de fatores entre eles, destacam-se aspectos ambientais, econômicos, sociais, afetivos, higiene, emocionais, familiares, habitacionais, sanitárias, psicológicos e de nutrição são considerados determinantes para a aprendizagem do aluno na escola e fora dela.

      A Educação Física promove atividades que permitem um estilo de vida ativo e saudável para as crianças e os adolescentes, estimula sua capacidade de raciocínio, logica, coordenação motora, com base na prática de exercícios físicos e atividades desportivas na escola. Entre estas atividades temos os jogos, brincadeiras, dança e brinquedos que alegram, divertem e desenvolvem expressão corporal, mas para que isso ocorra é preciso que o profissional esteja sempre amparado, ou seja, que a escola ofereça um planejamento pedagógico e curricular para suas aulas, um espaço com infraestrutura adequada, materiais didático-pedagógicos disponíveis. Vale ressaltar a importância de que o professor seja um profissional habilitado em Educação Física. Corsino (2006, p. 67) afirma:

Um trabalho de qualidade para as crianças nas diferentes áreas do currículo exige ambientes aconchegantes, seguros, encorajadores, desafiadores, criativos, alegres e divertidos, nos quais as atividades elevem sua autoestima, valorizem e ampliam as suas leituras de mundo e seu universo cultural, agucem a curiosidade, a capacidade de pensar, de decidir, de atuar, de criar, de imaginar, de expressar; nos quais jogos, brincadeiras, elementos da natureza, artes, expressão corporal, histórias contadas, imaginadas, dramatizadas, lidas etc. estejam presentes.

      A brincadeira consegue unir todas as diferenças sociais pois, cria um ambiente divertido e interativo. Com isso o corpo discente se socializa melhor com outros colegas criando um ambiente sociável e afetivo, podendo assim brincar e aprender. Para Vygotsky (2010) “a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas é por meio desta atividade que a criança produz e representa o mundo por situações que são criadas em suas brincadeiras”, esse é um processo efetivo de representação e interpretação do mundo que se abre para novas interpretações saberes e novas práticas. É evidente o quanto os esportes, jogos e brincadeiras de fácil acesso ao aluno pode assim ter uma maior interação com os colegas.

      Portanto destaca - se aqui como é imprescindível que as crianças tenham acesso a espaços coletivos para brincadeiras, podendo assim ter uma maior socialização e inclusão dos alunos. Kishimoto (2002, p. 150) enfatiza que: “Crianças que brincam aprendem a decodificar o pensamento dos parceiros por meio da metacognição, o processo de substituição de significados, típico de processos simbólicos”. É essa perspectiva que permite o desenvolvimento cognitivo. Freire (2002, p. 25) ressalta o fato de o professor não ser um transmissor de conhecimento, quando diz que “[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção [...]”. O autor ainda destaca que o professor, ao ensinar, também aprende, e que o aluno, ao aprender, também ensina.

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