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Os Projetos Públicos

Por:   •  19/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.921 Palavras (8 Páginas)  •  135 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A aplicabilidade do Sistema de Informação na Saúde Pública é para promover os avanços tecnológicos para aprimorar a efetividade das políticas públicas e prestação de serviços à população. Bons exemplos disso são a Informatização da Rede de Urgência e Emergência, onde se destacam o mecanismo informatizado que utiliza o Protocolo de Manchester para classificação sistematizada de risco dos cidadãos, permitindo que as pessoas sejam atendidas de acordo com protocolo que permite identificar uma escala de paciente mais ou menos grave e o sistema de informatização dos fluxos da Urgência e Emergência nestes setores, nos principais hospitais da rede SUS. Está sendo desenvolvida essa informatização para se tornar um instrumento de suporte à decisão clínica, cumprir os princípios da atenção primária a saúde e viabilizar os principais registros de forma a garantir que as informações do cidadão estejam disponíveis a todo o tempo e em todos os locais, compreendendo um trabalho mais rápido com racionalização dos serviços e dos gastos e maior transparência das ações públicas. A implantação da rede tecnológica do SUS no Estado abrangerá ao todo mais de 3000 unidades públicas de saúde.

2. DESENVOLVIMENTO

O processo de organização dos sistemas está estabelecido pela experiência existente. Existe um consenso dos especialistas de que sempre haverá uma demanda por serviços maior do que a necessidade e de que o aumento da oferta sempre acarreta um aumento da demanda, criando um sistema de difícil equilíbrio. A solução de gestão para esta complexa equação tem sido o estabelecimento de um processo de racionalização da oferta e de estratégias regulatórias que se tornaram, nos tempos atuais, o ponto principal de discussões entre os gestores de saúde.

Na observação da demanda percebe-se que várias características da sociedade moderna vêm alterando o fluxo na procura dos serviços de saúde, dentre elas a mudança na demografia e no perfil da sociedade de consumo, o constante. As transformações econômicas, políticas e tecnológicas por que tem passado a sociedade moderna exigem que as organizações se mantenham constantemente atualizadas para que consigam produzir efetivamente os bens ou serviços para os quais foram criadas. Adicionalmente, é fundamental que as organizações conheçam claramente seus objetivos para que possam definir as estratégias mais adequadas à sua consecução, considerando o cenário no qual estão inseridas. No SUS, destacam-se dois novos sistemas, cuja implantação iniciou-se no final de 2007 e deverá ser estendida até o final de 2010. Um deles é um mecanismo informatizado a ser implantado em todos os postos de triagem do estado e que utiliza o Protocolo de Manchester.

Com a finalidade de propor uma modificação no modelo de classificação criando “um sistema informatizado” auxilia na classificação das doenças que se adapte às atuais necessidades de resposta e de organização dos sistemas de saúde, a classificação sairia de um foco de categorias de doenças infecciosas ou não infecciosas para categorias de condições agudas e condições crônicas. A prevalência das condições crônicas, principalmente nos países desenvolvidos, tem gerado uma reengenharia na organização e no modo de atuar dos sistemas de saúde modernos. As estratégias de enfrentamento dos problemas começam pelo estabelecimento de redes de serviços de saúde com todos os seus componentes.

O sistema é composto por um programa de computador (software) e utiliza como instrumentos de coleta de dados as fichas de modo que as fichas envolvem o cadastramento das famílias e levantamento de dados sócios sanitários, o acompanhamento de grupos de risco e de problemas de saúde prioritários, e o registro de atividades, procedimentos e notificações, e os relatórios, por sua vez, destinam-se ao cadastro familiar, apresentando indicadores demográficos e sócios sanitários consolidados anualmente, à situação de saúde e acompanhamento das famílias, e à produção e marcadores para avaliação, ambos consolidados mensalmente por micro área, segmento territorial, zona rural e urbana, município, estado e região. O software utiliza três formulários de entrada dos dados: um para o cadastramento familiar, um para as informações de saúde e outro para as informações de saúde e outro para as informações de produção e marcadores para avaliação. Com isso, a organização passará a dispor de ficha de saúde ocupacional de cada servidor, com a identificação, por exemplo, das doenças que acometem ou podem vir a acometer os funcionários. O sistema auxiliará a organização na tomada de decisão gerencial em relação à lotação e/ou permanência dos servidores em determinadas unidades. Esse sistema agrega instrumentos de coleta de dados referentes ao cadastramento das famílias, das condições socioeconômicas, das ações de atenção à saúde desenvolvida pela equipe e das situações de risco prioritárias (hipertensão, diabetes, tuberculose, hanseníase, pré-natal e acompanhamento das crianças). O sistema utilizado pelas equipes de saúde para obter informações dos usuários inscritos provenientes de dados coletados através das fichas ofertadas, sendo estas destinadas ao cadastramento, ao acompanhamento e às ações de promoção da saúde e à prevenção de doenças, permitindo conhecer a realidade sócia sanitária da comunidade, e planejar estratégias de acordo com as necessidades locais, visando a uma melhor qualidade de vida. A importância desta medida é que o novo sistema proporcionará na saúde pública mais um passo de qualidade no serviço oferecido. Sendo assim facilitando tanto para o funcionário, quanto para o paciente, que terá os seus procedimentos cadastrados numa rede informatizada onde algumas unidades já estão informatizadas e em breve todas estarão integradas como “Agentes comunitários” que terão tablets para as visitas domiciliares. “Todas as informações estarão disponíveis em um prontuário eletrônico, homologado pelo Ministério da Saúde e totalmente digital”.

A inovação tecnológica é a grande ferramenta para o crescimento econômico, para os ganhos de eficiência e de competitividade no mundo. O Brasil vem conquistando posições competitivas no mercado internacional em vários segmentos, sendo alguns de base fortemente tecnológica. Outros países, como a mesma Coréia do Sul, adotaram políticas agressivas de incentivo à inovação tecnológica, com um olho aguçado nos mercados globais, no qual a demanda de mercado

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