Os Recursos Humanos
Por: 173628 • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.419 Palavras (6 Páginas) • 89 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
A Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas são de grande utilidade para avaliar o perfil empreendedor de renomadas organizações, que mesmo diante de situações de grande stress e muitas vezes antes de alcançar o sucesso, experimentaram o fracasso. Porém, não desistiram e alcançaram seus objetivos.
Líderes e gestores devem propiciar a melhor qualidade de vida possível no trabalho e manter seus funcionários satisfeitos e dedicados à empresa. Todos ganham.
A importância da Liderança, que é a capacidade de exercer influência sobre outros indivíduos. Assim a Liderança é situacional, pois só existe lideres quando existem liderados.
Também, através da Cultura Organizacional, pela qual nos leva a sua fonte primária: seus fundadores, responsáveis pelo principal impacto sobre a cultura inicial dessa organização. Eles têm uma visão daquilo que a organização deve ser. Não são limitados por costumes ou ideologias anteriores. Acarretando o clima organizacional que poderá ser bom, prejudicado ou ruim.
Portanto, as empresas devem prever eventuais necessidades de sucessão de Liderança para que seu empreendimento não se prejudique mediante situação emergencial, na qual o líder venha estar impossibilitado de gerir a frente seus negócios.
“As pessoas funcionam como um todo organizado, e é a luz dessa organização que devemos compreendê-las” (Magnusson,1999 apud Pervin; John,2004,p23).
- DESENVOLVIMENTO
No caso do restaurante Fellini, pode-se constatar que antes de alcançar o sucesso que a empresa se encontra atualmente, o proprietário Nelson passou por momentos de estresse, ao relatar. “Foi preciso trabalhar muito durante anos, até chegar onde eu queria”, carioca nascido e criado na zona Sul, de família de classe média. Ele conta que nos tempos de estudante ganhou uma bolsa para fazer o curso de Administração na Universidade de Jerusalém. Lá morou numa república e foi trabalhar numa pizzaria. “Fui tudo, de lavador de panelas a pizzaiolo e caixa”. Quando voltou ao Brasil em 1980, abriu em Madureira, na zona Norte do Rio de Janeiro, uma pizzaria no sistema de fast-food (servida em pedaços). Não deu certo. Apesar de não ter obtido sucesso, Nelson não desistiu, ao contrário de muitos que se desmotivam nos primeiros obstáculos, ele perseverou.
Comprou um imóvel por ótimo preço, 1993, havia descoberto o sobrado Leblon, antes ocupado por um restaurante. Considerado “micado”, mas Nelson não se intimidou. Por falta de estratégia e planejamento, ele não decorou nem divulgou na mídia, portanto o negócio não deslanchou. Mas ele reconheceu que precisava ser humilde e reaprender. ”Fazia boa comida, mas não tinha sucesso”, Nelson resolveu administrar melhor o seu negócio
“Processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos para alcançar os objetivos organizacionais”. (Maxiamiano 2004.)
Ele começou a visitar outros restaurantes, ou seja, colhendo informações e planejando mudanças nos pontos fracos do seu empreendimento. Participou de associações de restaurantes e se informou através de revistas especializadas. Mudou o sistema “a La carte” para o sistema de cobrança de peso, reformulou o cardápio com variedades, e contratou também um sushiman, que prepara na hora especialidades da cozinha japonesa. Assim Nelson venceu o seu primeiro desafio de transformar a experiência do fracasso dos negócios geridos anteriormente para o sucesso do seu atual negócio através de seu olhar visionário.
A qualidade de vida está presente no restaurante Fellini, oferecendo aos seus colaboradores uma alimentação saudável e balanceada e ainda contam com o apoio da nutricionista do restaurante para os orientar.
A gestão do Fellini é participativa, 62 funcionários e a família dividem a direção. Ana Maria, nutricionista, supervisiona o cardápio e o atendimento, a mãe e sócia Helena ajuda a cuidar da parte financeira e do atendimento. E as reuniões com os colaboradores ajudando a direcionar as futuras decisões. Mas sem dúvidas, Nelson caracteriza o líder. Porque através do seu conhecimento e capacidade, reconhecendo a necessidade de estudar e se atualizar. Reconhece em sua personalidade características como: autenticidade, comunicação, flexibilidade e capacidade de aprendizado, traços importantes que um líder deve possuir. E de suma importância o fato de ser humilde e reconhecer que precisava aprender. Também percebe-se que Nelson possui empatia com firmeza, ou seja, duro com os problemas e suave com as pessoas. Resiliência transformando os problemas em desafios. O estilo de adotado por Nelson evidência traços do estilo de liderança Democrática, pois ele estimula o comprometimento e a responsabilidade dos subordinados, por meio de uma atitude comunicativa e facilitador do trabalho em grupo. Assim, incentiva a criatividade e a utilização do trabalho de sua equipe.
Nota-se também traços da Liderança situacional, pois com a gestão participativa existem padrões de liderança que sofrerão a influência tanto da motivação do líder, quanto dos subordinados e as condições que a tarefa será exercida.
Torna-se claro o resultado benéfico dos estilos citados. No restaurante Fellini todos são vencedores, vence o cliente, que tem uma excelente relação custo-benefício, vence o colaborador que trabalha motivado e vence a empresa que se mantém profícua através dos anos. Os processos de RH mais evidenciado nesse caso são os de Provisão e Aplicação.
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