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PET MARKET

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Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  7.476 Palavras (30 Páginas)  •  235 Visualizações

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Polo Anhanguera São José dos Campos Curso de Administração Disciplina: Economia

PET SHOP

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

OUTUBRO/2013

MERCADO PET

Hoje, as lojas para animais se especializaram na oferta de produtos indispensáveis ao sofisticado cotidiano dos animais domésticos. Com nome importado, os PET SHOPS que encontramos hoje são mais sofisticados, oferecem produtos importados e serviços diferenciados.

A cada dia as pessoas se preocupam mais com a beleza, saúde e bem-estar dos animais e isso traz consequências positivas para o mercado animal, inclusive no Vale do Paraíba.

A SuperMix Life, distribuidora de produtos de alta qualidade do universo pet no Vale do Paraíba, parte de São Paulo e região de Campinas, tem registrado um grande aumento nas vendas. Uma das marcas distribuídas pela empresa é a Pet Society, a maior fabricante brasileira de produtos para estética animal, que registrou um aumento de 76% de vendas no Vale do Paraíba no primeiro trimestre de 2013, se comparado ao mesmo período de 2012.

Segundo a Pet Society, o fator primordial para o crescimento nas vendas dos produtos é a inovação. A empresa possui uma taxa de inovação de 22%, ou seja, quase 1/4 do faturamento total da empresa foi decorrente do lançamento de novos produtos.

As opções para estética e bem-estar animal têm aumentado para satisfazer as necessidades dos animais e seres humanos que convivem entre si, muitas vezes em apartamentos ou ambientes pequenos. Segundo dados da ABINPET - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o Brasil é o segundo maior mercado do mundo em faturamento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O mercado pet brasileiro faturou R$ 14,2 bilhões em 2012, com perspectiva de um aumento no faturamento de R$ 15,4 bilhões em 2013, crescimento de 8,1% sobre 2012. A maior fonte de receita desse mercado no Brasil está na venda de alimentos, que representa 68,5%. Em seguida, fica o setor de serviços, com 16,2%. Os serviços registraram o maior crescimento em relação a 2012, com 17,29%. Todos os setores, desconsiderando os criadouros de animais, geraram 224.570 empregos diretos. Outro forte crescimento no mercado brasileiro foi o das exportações, que tiveram alta de 11,7% em relação a 2011. Já as importações tiveram uma queda de aproximadamente 60% no mesmo período. “Os alimentos ainda respondem por boa parte das exportações,

principalmente os snacks, com alto valor agregado”, afirma José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet. Essas empresas também costumam ter solidez, apenas 10% dos pet shops fecham ou abrem falência. Este segmento é um dos que mais crescem nos setores de comércio e serviços. Pesquisas apontam que, em São Paulo, existe mais pet shops que farmácias ou padarias. No Brasil, há cerca de 30 a 40 mil pet shops e a venda de alimentos ainda é impulsionada pelas classes C e D. O mercado de luxo impulsiona a parte de serviços e acessórios, exigindo alternativas de maior qualidade e complexidade.

A Assofauna – Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao Uso Animal, 63% das famílias brasileiras de classe A e B possuem animais de estimação e os consideram como membros da família. Este número passa para 64% quando se trata da classe C.

A mudança de comportamento do brasileiro em relação aos seus animais é verificada em todas as classes sociais. Em todas as faixas da população, os gastos com produtos e serviços voltados para os bichos aumentou, e o brasileiro está comprando mais produtos de higiene, embelezamento, alimentação, remédios, consultas, snacks, e tudo que seja relacionado ao bem estar e a saúde do animal.

Em busca desse crescimento, muitos players apostam na aproximação dos donos aos seus animais de estimação.

Segundo Hélio Freddi Filho, diretor de marketing e expansão do Grupo Pet Center Marginal, observa-se que muitas pessoas das classes C e D que às vezes gastam mais do que donos das classes A e B. O valor gasto no cuidado com os bichos depende muito da relação de afeto existente. Quanto mais próximo o dono do pet, maior o investimento nele.

O brasileiro também está mais apegado aos seus pets. O componente emocional é muito forte neste mercado, fazendo com que o proprietário invista cada vez mais na qualidade de vida do bicho. Conforme Luiz Góes da empresa Gouvêa e Souza, independente da classe social, quanto mais às pessoas consideram o animal como amigo ou filho, maior é o gasto. Este fator emocional impulsiona este mercado. Claro que o consumidor da classe A gastará mais que da classe B que gastará mais que o da classe C. Mas dentro da sua realidade e da sua capacidade financeira, o brasileiro está gastando mais.

Simultaneamente à maior disposição de gastar com animais de estimação por parte dos donos, a evolução do poder de compra da classe C é um dos fatores que impulsionam o setor pet. Com o crescimento da classe emergente, a classe C está ingressando cada vez mais nesse mercado. Esse público já procura por rações premium, por exemplo, assim como outros produtos mais caros. O gasto médio de uma família brasileira com seu cão em pet shops é de R$ 760 por ano, segundo a consultoria Gouvêa e Souza. Os donos de gatos gastam um pouco menos: R$ 550. A cada ida a lojas especializadas, o brasileiro gasta cerca de R$ 68. Com o mercado efervescente, o número de pet shops já ultrapassa 40 mil.

Muitos dos gastos são com banho e tosa, mas já se nota um crescimento na procura por acessórios, recreação e hospedagem. No mercado pet, a influência de veterinários e balconistas é alta e estes profissionais devem estar preparados para orientar o consumidor. Melhorar as estratégias de relacionamento nos petshops é um dos caminhos para conquistar a preferência. Além disso, ações devem ser pensadas para reforçar o comportamento preventivo, ainda não muito comum.

De acordo com Tiago Papa, os pontos de venda precisam começar a trabalhar mais com prevenção, ofertando para os proprietários soluções que tragam saúde para os seus animais e fortalecendo o relacionamento. No Brasil, apenas 17% dos donos levam o seu pet pelo menos uma vez ao ano no veterinário. No Canadá este número é de 79% e nos EUA, 85%. Esta taxa, chamada de medicalização, é um fator primordial para o crescimento do mercado, o que vai de encontro à questão da prevenção.

No mercado pet, a influência de veterinários e balconistas é alta e estes profissionais devem estar preparados para orientar o consumidor. Melhorar as estratégias

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