POR UMA HISTÓRIA PRAZEROSA E CONSEQUENTE

Pinky, Jaime e Carla Bassanezi Pinky. O que e como ensinar: Por uma história prazerosa e conseqüente. In Karnal, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

POR UMA HISTÓRIA PRAZEROSA E CONSEQUENTE

RESUMO

No fim do século passado, mais precisamente século XX, houve grandes mudanças tanto na política, quanto na economia onde causou diretamente um impacto no ensino de historia, devido à evolução que o mundo sofria e não o nosso histórico, inclusive o valor significativo do livro foi algo que causou dúvidas do seu objetivo, na sua eficácia se era algo que deveria ser banido, dentro dessas questões ainda temos a visão que os professores eram considerados inábeis e também incompetentes, e as proposta como algo antigo e muito ultrapassado.

Profissionais adquiriram uma idéia de que tudo que não ocorre em uma velocidade de maneira rápida é tedioso, e que não chama a atenção dos alunos. Os alunos tem trocado as pesquisas nos livros didáticos para fazer na internet, o certo deveria ser uma complementação de idéias e conhecimentos, mas não é isso que ocorre, mas sim uma troca, ou seja, pouco se pesquisa em livros.

Houve muitas decepções com o socialismo, alem de uma falta de interesse nas questões sociais e também humano, de forma particular no ensino de história, por volta da década de setenta tinha a crença de que uma simples convicção política para dar um norte a pratica de ensino. Não queriam perder tempo fazendo investigações para se alcançar novos conhecimentos

Sendo o conteúdo programático de história muito extenso onde os professores não conseguem dar conta de todos, os docentes devem selecionar os conteúdos de maior relevância para o conhecimento do alunado, dando também sentido ao programa especifico de cada escola.

Sendo a escola um espaço social, onde estarão inseridos grupos de indivíduos com uma diversidade cultural e econômica, é função educativa do professor de história oferecer alternativas de amenizar as discriminações, desenvolver processos de socialização entre estes grupos, romper com as barreiras que os separam, integrando a escola com a comunidade.

Nesta perspectiva, a escola estará se transformando numa comunidade democrática, habilitadas em formar cidadãos informados e autônomos capazes de reconstruírem seus conhecimentos e compartilharem a aprendizagem adquirida; além de participar democraticamente das possíveis decisões tomadas pelos grupos políticos sociais.

Essa tarefa será menos difícil se o professor de história desenvolver seu papel, acompanhando o grupo de acordo as suas necessidades, provocando a busca de conhecimento instigando o aluno a pensar e praticar, rompendo com o currículo disciplinar institucionalista, pois o grande desafio do professor de história é instruir o aluno na construção do conhecimento para a vida.

A escola tem esquecido a responsabilidade da formação humana, onde nesta parte do texto fala que o ser humano é comparado a uma máquina, pois não aprende de verdade o conteúdo, mas parece que vivemos apenas para um dia que é o dia de um concurso, vestibular e outros, esquecendo que precisamos de uma formação humana, de realmente saber, ter conhecimento.

Precisamos compreender o nosso passado para sim entender o nosso presente e ver o futuro que nos espera, somos parte dos valores e padrões da sociedade na qual estamos inseridos, e toda a tecnologia que existe hoje pode ser utilizada na fomentação de pesquisas, investigações sendo utilizadas de maneiras eficientes