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PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DAS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO

Por:   •  30/9/2018  •  Resenha  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  313 Visualizações

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DAS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO

Sorocaba

2018

RESUMO

A Teoria pós-crítica do currículo, inseriu um ambiente de diversidade ao aluno, fazendo com que um compreendesse ao outro, e assim o preconceito fosse extinto, estimulando também o senso crítico do aluno.

Palavras-Chave: Identidade, diferença, subjetividade, representação, cultura, muticulturalismo.

1 INTRODUÇÃO

As principais contribuições das teorias pós-críticas do currículo, estão sendo observadas na maior aceitação das diferenças por parte dos estudantes. Também vem sendo valorizada a questão da identidade e diferença.

O movimento do multiculturalismo traz a inserção dos conhecimentos integrantes de suas tradições culturais, para que sejam introduzidos nos currículos escolares.

As teorias pós-críticas trouxeram uma nova ótica de como o currículo deveria ser, pois as teorias tradicionais funcionavam como legitimadoras dos preconceitos estabelecidos na sociedade.  Dessa forma, mais do que a realidade social dos indivíduos, era preciso compreender também as características étnicas e culturais, tais como a raça, o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas.

Outra grande contribuição foi a concepção de que não se existe apenas um tipo de conhecimento específico, mas diversos tipos de conhecimentos e todos devem ser apreciados.

2 IDENTIDADE , DIFERENÇA E MULTICULTURALISMO

A diferença começou a ganhar importância na teorização educacional crítica a partir da emergência da chamada “política de identidade” e dos movimentos multiculturalistas. Este contexto refere-se às diferenças culturais entre os diversos grupos sociais, como classe, gênero, raça, etnia, nacionalidade e sexualidade, referem-se aos processos pelos quais as relações de poder produzem as diferenças.

A identidade é definida, definitiva, não é algo imposto ou criado. É do indivíduo, é algo predicativo.

O multiculturalismo argumenta em favor de um currículo que seja culturalmente inclusivo, juntando as tradições culturais dos diferentes grupos sociais e culturais. Pode ser visto como uma reivindicação de grupos subordinandos, como por exemplo, de mulheres, negros e homossexuais, para que seus conhecimentos integrantes das tradições culturais sejam incluídos no currículo escolar. Também pode ser reconhecido criticamente, como uma estratégia dos grupos dominantes, para conter e controlar a demanda dos grupos de imigrantes das antigas colônias

... O muticulturalismo é um movimento legítimo de reivindicação dos grupos culturais dominados no interior daqueles países para terem suas formas culturais reconhecidas e representadas na cultura nacional. (SILVA; TOMAZ; TADEU,1999, p. 85).

3 RAÇA, GÊNERO, ETNIA E SEXUALIDADE

        O movimento feminista forçou as perspectivas críticas em educação, concedendo uma crescente importância ao papel do gênero na produção de desigualdade, assim como ocorreu desigualdade centrada nas classes sociais, a questão de gênero também se tornou um problema na educação; quando, por exemplo, as mulheres tinham acesso restrito às instituições, o currículo era desigualmente dividido por gênero, algumas disciplinas eram consideradas masculinas, enquanto outras eram consideradas femininas, assim como as carreiras e as profissões também eram divididas.

A pedagogia feminista não se preocupava diretamente com questões curriculares, mais pode servir como inspiração para um currículo preocupado com questões de gênero.

        O currículo enquanto raça e etnia também se concentravam no acesso ao ensino; então, a partir dos estudos culturais e com as analises pós-críticas começam a ter uma preocupação com o tipo de conhecimento que estava no centro do currículo e que era passado aos estudantes que pertenciam aos grupos étnicos e raciais, considerados minoritários.

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