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PROJETO BÁSICO PARA AQUISIÇÃO DE UMA AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

Por:   •  22/10/2017  •  Artigo  •  2.318 Palavras (10 Páginas)  •  494 Visualizações

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PROJETO BÁSICO PARA AQUISIÇÃO DE UMA AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA (Remotely – Piloted Aircraft – RPA)

  1. OBJETO

O presente Projeto Básico tem como objeto a aquisição de material permanente, um veículo aéreo não tripulado com asas rotativas ou RPA (tipo DRONE) contendo controle remoto (transmissor), câmera e software, tipo quadricóptero, acompanhando acessórios, conforme especificações técnicas, para atender as necessidades da Companhia de Busca e Salvamento e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste Projeto Básico, para o Corpo de Bombeiro Militar de Roraima.

  1. JUSTIFICATIVA
  1. O Sistema de fotografia e filmagem aérea através de drone, consegui enquadrar grandes estruturas, terrenos, áreas de matas e rios, áreas de incêndios e alagamentos, construções em riscos e áreas urbanas com difícil acesso a um custo muito mais acessível do que a hora voada de helicóptero. Ademais, pode ser utilizada para fins de levantamentos fotográficos e em vídeo em grandes alturas e locais de difícil acesso com maior segurança.
  2. Baseado na inexorabilidade da natureza no que tange ao acontecimento de desastres como as queimadas que frequentemente assolam o estado de Roraima, inclusive vindo a causar a morte de um agricultor em 2016, as enchentes enfrentadas pelo estado de Roraima no ano de 2011 e a enchente atual que o município do Uiramutã em 2017, sobre o crescente número de acidentes na área de construção civil, a exemplo dos casos de desabamento da laje de um prédio em construção deixou ao menos três operários feridos em Boa Vista 2017 e o trecho da orla de Caracaraí 2017, onde a utilização do DRONE reduz o tempo resposta nas buscas e, principalmente, diminui os riscos inerentes nestes tipos de ocorrências, dando uma visão geral onde posicionar a tropa de resgate, escolher rotas de fugas com maior segurança, bem como, definir, rapidamente, locais onde existem maiores probabilidades de encontrar vítimas com vida.
  3. Podemos vislumbrar que este equipamento se faz de suma importância nas mais diversas ocorrências em que a Companhia de Busca e Salvamento do CBM-RR atende, pois normalmente somos acionados para ocorrências de perdido na mata e busca de afogados, quando a situação é crítica e demanda, ainda mais, de mão de obra especializada e equipamentos modernos para dar uma maior celeridade nas ocorrências. Na área de prevenção este equipamento também tem sua utilidade, por exemplo, nas missões de Guarda-Vidas, em que o militar poderá fazer monitoramento de toda sua faixa de praia e realizar as intervenções que julgar necessárias, porém, sem ter que desprender tempo e material humano. No âmbito da defesa civil e social o uso do DRONE por militares do Corpo de Bombeiros agiria no monitoramento das áreas críticas e o comandante da operação enviaria equipes para realizar a evacuação da população de área vulnerável.
  4. Apesar de ainda ser uma “novidade” no Brasil, o uso do DRONE em ocorrências por alguns Corpos de Bombeiros Militar já vem sendo preconizado, onde podemos citar como exemplo, a ocorrência do incêndio nos tanques de combustível no litoral de Santos/SP em abril do ano corrente (imagens no anexo II), no qual os bombeiros usaram o DRONE para realizar monitoramento da área afetada e também onde havia a maior probabilidade de riscos. Em Minas Gerais, na cidade de Itabirito, em setembro de 2014 (imagens no anexo II), os bombeiros fizeram uso desta ferramenta para rastrear e localizar um caminhão que tinha sido soterrado num deslizamento, em uma mina, e o motorista encontrava-se dentro do mesmo. Nas duas ocorrências citadas, além da celeridade em resolver a situação, o uso do DRONE deu um grande suporte no que tange a segurança dos bombeiros envolvidos no atendimento a estas ocorrências, primando assim, pela preservação de vidas.
  5. Em alguns estados da federação, o estudo de viabilidade e aquisição deste equipamento para fins de atividades de bombeiro e defesa civil vem sendo realizado, em outros estados, já compraram e estão capacitando suas equipes, como podemos citar as cidades de Schroeder/SC, Palmas/TO, Salvador/BA, o estado do Paraná, dentre outros.
  6. Em outros países, exemplo da França, EUA, Alemanha, dentre outros, o uso do DRONE vem cada vez mais ganhando espaço e confiança, principalmente pelos órgãos de segurança pública e defesa civil. Na atividade de bombeiro, o mesmo vendo sendo utilizado para realizar missões de alto risco, busca e resgate e localização de focos de incêndio.
  7. Idealmente, vislumbramos o uso do DRONE em missões de busca e resgate (seja ele em estruturas colapsadas, inundações e enchentes com vítima se afogando, ilhado ou perdido em embarcação), missões de alto risco e eventualmente em ocorrências envolvendo incêndio.
  1. INVESTIMENTO
  1. O investimento em um equipamento deste varia de acordo com suas especificações, porém, de forma geral, o custo gira em torno de R$ 7.000,00 a R$ 11.000,00. No orçamento, constado no final, realizado para este projeto, foi buscado o equipamento com a melhor relação custo x benefício, não deixando de lado as particularidades e exigências para o trabalho o qual se propõe. Buscamos, em 3 (três) lojas virtuais (os mais em conta), e colocamos estes orçamentos no projeto para poder servir como base ou até mesmo para efeito de aquisição imediata.
  1. EQUIPAMENTO
  1. O DRONE que almejamos adquirir é um equipamento de alto desempenho, durabilidade, versátil e com tecnologias modernas embarcadas, exemplo de GPS para definição de pontos de voo, geração de imagem em tempo real e em full HD, sistema de piloto automático inteligente (para caso de perda de sinal ou pane, fazendo com que o equipamento retorno ao seu ponto original e realizando pouso com segurança, a fim de que não se perca tal equipamento), dentre outros, ou seja, um equipamento completo e que atenda às necessidades existentes nas mais diversas ocorrências/ missões.
  2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Item

Descriminação

Unid.

Qtde.

1.

Aeronave não tripulada tipo Drone com as seguintes especificações: Performance: Velocidade máxima: 72 km/h (modo Esporte), 58 km/h (modo Altitude) e 50 km/h (modo Posicionamento); Max subida velocidade: 6 m/s (modo Esporte) e 5 m/s (modo Posicionamento); Max descida velocidade: 4 m/s (modo Esporte) e 3 m/s (modo Posicionamento); Altitude máxima acima do nível do mar: 6.000m; Ponto de decolagem: 500m (limite de software); Precisão de pairagem: Vertical: ± 0,1m (quando a visão de posicionamento está ativa) ou ± 0,5m; Horizontal: ± 0,3m (quando a visão de posicionamento está ativa) ou ± 1,5 m; Tempo de voo (autonomia): 30 minutos (aproximadamente, dependendo das condições); Peso aproximado com bateria e hélices: 3 lb / 1,4 kg. Tamanho aproximado (incluindo as hélices): 350mm.

Sistema de controle de voo: Modo GPS: GPS/GLONASS; Posicionamento visual: Faixa de velocidade: ≤ 50 km/h (2m acima do solo); Faixa de altitude: 0 a 10 m; Faixa de operação: 0 a 10 m; Ambiente operacional: superfície com padrão claro e iluminação adequada (> 15 lux); Gama de Obstáculo Sensorial: 0,2- 7 m.

Transmissor: Frequência: 2.400 a 2.483 GHz; Distância de comunicação até 4,3 milhas / 7 km (ao ar livre e desimpedida); Alimentação do transmissor: 26 dBm; Corrente de funcionamento: 7,4 Vcc a 1,2 A; Bateria: 6.000mAh de polímero de lítio-ion (LiPo) 2 s; Temperatura de operação: 32 a 104 F / 0 a 40º C.

Câmera: Sensor: 1 polegada (CMOS), pixels efetivos de 20 MP; Lente FOV: 84º, 8,8mm (equivalente a 35mm); f/2.8; Distância focal no infinito; Resolução de foto: 20 MP (4.000 x 3.000); Gama ISO para vídeo: 100 a

3.200; Gama ISO para foto: 100 a 1.600; Velocidade do obturador eletrônico: 1/2.000 a 1/8.000 s; Resoluções de vídeo: DCI 4k (4096 × 2160): 24p / 25p; UHD 4K (3840 × 2160): 24p / 25p / 30p; 2.7K (2704 × 1520): 24p / 25p / 30p; FHD (1920 × 1080): 24p /25p /30p /48p /50p /60p / 120p; HD (1280 × 720): 24p /25p /30p /48p /50p / 60p.

Modo de Fotografia: Disparo único: simples; Disparo contínuo: 3/5/7 disparos; Exposição automática (AEB) 3/5; Frames enquadrados: 0,7 EV Bias; Interval: 2/3/5/7/10/15/30/60 segundos; HDR.

Formato de arquivo: Vídeo: MP4/MOV (AVC/H.264,HEV/H.265); Foto: JPEG, RAW DNG, JPEG+DNG; Tipo de mídia para gravação: micro SDHC / SDXC cartão DE ATÉ 128 Gb; Formato: FAT32 / exFAT Nota: Classe 10, UHS-1 ou cartão rápido necessário (128 Gb tamanho máximo); Temperatura de operação 32 a 104 F / 0 a 40º C.

Gimbal: Faixa de controle -90º a + 30º.

Bateria voo: Química polímero de lítio-ion (LiPo); Capacidade: 5.870 mAh; Configuração: 4s; Voltagem: 15,2 Vdc; Peso: 468 g; Potência de carregamento máximo: 100 W; Temperatura de operação: 14-104 F / -10 a 40ºC; Tensão do carregador: 17,4Vdc / 100 W.

Conteúdo da embalagem: Aeronave não tripulada (Drone); Controle remoto (Transmissor); 4 pares de Hélices 9450S Quick Release; 01 Bateria de voo inteligente; Carregador para bateria; Cabo AC; Protetor do Gimbal; Cabo USB OTG; Cabo Micro USB; Cartão de Memória 16Gb micro SD; Case de Viagem com exterior rígido e interior acolchoado ou de espuma.

Características Gerais: Equivalente ou superior ao modelo Phantom 4; Garantia de 12 meses (com certificado que deverá ser entregue até a data da aquisição); Conjunto de Manuais (em português); regulamentado até a data da aquisição de acordo com registro na ANAC, disponível em:

http://www2.anac.gov.br/rpas/

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