TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Panorama Da Filosofia Da Antiguidade Clássica

Artigo: Panorama Da Filosofia Da Antiguidade Clássica. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/4/2014  •  3.144 Palavras (13 Páginas)  •  225 Visualizações

Página 1 de 13

Panorama da Filosofia da Antiguidade Clássica

Grécia.Período Cosmológico (séc.VI a.C)

Do Mito ao Logos. A filosofia surge em Mileto, através de um processo para a qual contribuiram múltiplas influências (económicas, geográficas, culturais, políticas e outras). Os seus protagonistas rapidamente tomam consciência que se havia criado uma ruptura com a forma de pensar anterior (pensamento mítico). Afirmam também a superioridade da nova maneira de pensar, dita Racional.

O logos (razão) exprime não apenas a nova maneira de pensar, mas também a ordem que tudo governa. O cosmos liberto da vontade caprichosa dos deuses está submetido a ordem imutável que os homens podem compreender e explicar. As coisas são reduzidas à sua dimensão material, o sagrado é progressivamente afastado do quotidiano..

Grécia.Período Antropológico (séc.V / IV a.C)

A afirmação da filosofia neste período traduz-se numa autonomia das questões humanas (política, moral, linguagem, pensamento, etc.). O filósofo simboliza esta como aquele que apresenta uma visão completa do mundo, uma teoria, um sistema (Platão, Aristóteles). O filósofo é também aquele que não se limita a compreender o mundo, mas também intervém na sociedade e se envolve na educação dos seus concidadãos (sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles, etc).

.

Helenismo

Em finais do século IV a.C., as cidades gregas perdem a sua independência, passando do domínio dos reis da Macedónia para o dos reis de Pérgamo, da Síria ou do Egípto, até serem incluídas no Império Romano.

Os filósofos tendem agora a valorizarem o conhecimento sensível, a desenvolverem uma concepção materialista da realidade.

Assiste-se a um desinteresse pela política, concentrando-se agora os filósofos numa reflexão sobre as condições individuais da obtenção da felicidade e do bem estar.

Os deuses são frequentemente reduzidos a uma dimensão humana e as religiões adquirem uma natureza sincrética.

O estoicismo, epicurismo e cepticismo são as grandes correntes filosóficas deste período.

.

Roma

A conquista da Grécia pelos romanos no século II a.C. , conduz aos colapso da cultura grega.

Os romanos assimilam, transformam e difundem a cultura helenistica.

A filosofia romana pode ser dividida em dois grandes períodos:

O primeiro até ao século II d. C. tem uma clara orientação eclética. As principais correntes gregas e helenisticas (platonismo, aristotelismo, estoicismo, epicurismo ) adquirem uma natureza prática e moralista.

O segundo período entre o séc. II e o séc.IV é marcado pela predominância da dimensão religiosa, e em particular do cristianismo que irá ter uma expressão própria em todas as correntes filosóficas. O neoplatonimo fundado por Plotino (205-270) será o melhor exemplo deste novo tipo de filosofias.

Panorama da Filosofia Medieval

O Poder do Deus Único

A consagração do cristianismo como região oficial do Império Romano, no ano de 380, marca o inicio de uma transformação profunda nas formas de pensar do mundo antigo. A teologia (reflexão sobre Deus) torna-se rapidamente no saber supremo (teocentrismo) que todos os filósofos aspiram alcançar. Esta é a razão porque a esmagadora maioria dos filósofos medievais eram teólogos (Santo Agostinho, S. Tomás de Aquino, S. Boaventura, Guilherme de Ockham, etc).

Tudo conduz a Deus. O mundo material surge como a manifestação da vontade divina. A própria política é formalmente submetida aos grandes princípios definidos pela religião. O indíviduo ao mesmo tempo que se afirma como único, é limitado na sua autonomia.

Renascimento Europeu (séc.XI-XV)

A partir do ano 1000 por toda a Europa multiplicam-se os sinais de renascimento do pensamento clássico. Este movimento foi despertado pelas cruzadas (1096-1270), do comércio e das cidades. Assistiu-se ao aparecimento e expansão de novas ordens religiosas (como os cistercienses ou os franciscanos) e à formação das primeiras universidades.

Apesar dos conflitos armados entre os cristãos e os muçulmanos, os contactos entre eles tornam-se mais intensos permitido aos primeiros redescobrirem a cultura clássica e ter conhecimento das importantes avanços técnicos e científicos realizados pela civilização muçulmana.

`A medida que se desenvolvem as universidades e se propagam as novas ideias, abre-se um conflito entre a Razão e a Fé. Conflito que é agravado pelo facto dos filósofos medievais, a partir do século XIII, serem todos professores universitários. Uma boa parte da sua actividade intelectual consistia na elaboração de comentários aos textos clássicos que eram usados na Universidades, numa linguagem erudita, apenas acessível a um grupo restrito de letrados.

Aristóteles e Platão torna-se nos dois filósofos que inspiram as principais correntes deste período.

Panorama da Filosofia Moderna

(sécs. XVI -XVIII)

1. Visões Globais

No início do século XV os europeus assumem uma nova atitude face ao mundo. Querem conhecê-lo e expandir-se pelo mesmo. O primeiro passo foi dado quando os portugueses conquistaram a cidade de Ceuta, no norte de África, em 1415. A partir daqui começam a explorar de forma sistemática todo o continente africano e o Atlântico e não tardam a apontarem como objectivo atingirem por via marítima o continente asiático, em em particular a India. Neste processo descobrem novas terras, povos e culturas. Desfazem inúmeros mitos sobre a terra. A visão da terra é unificada, o que simbolicamente ocorre quando o português Fernão de Magalhães empreende a primeira viagem à volta do mundo.

A circulação e comércio de mercadorias à escala planetária foi também um poderoso estimulo na criação desta visão global.

Os geógrafos e os astrónomos refazem sem cessar as suas concepções sobre o próprio universo. Copérnico (1473-1543) e depois Galileu (1564-1642) servindo-se das novas informações geográficas estabeleceram um novo modelo explicativo do seu funcionamento, tendo como matriz o heliocentrismo. O sol não tarda também a perder a sua

...

Baixar como (para membros premium)  txt (21 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com