Pedagogia Hospitalar

A pedagogia hospitalar atualmente vem realizando funções essenciais na vida do paciente internado, apesar de ser poucas instituições hospitalares que dispõe deste profissional atuando.

Após pesquisas sobre o tema relatarei as investigações obtidas deste profissional.

Anna Maria atua a 3 anos como pedagoga hospitalar no Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, em São Paulo. Atuou anteriormente como bióloga no Hospital das Clínicas, também em São Paulo. Ela é formada em pedagogia e psicopedagogia, pois para atuar como pedagoga hospitalar são necessários cursos voltados para área da saúde e da psicologia.

A pedagogia escolar está voltada para elaboração, orientação e execução de planejamentos voltados para a área pedagógica, ou seja, o aprendizado planejado, onde o pedagogo se preocupa em organizar estratégias de intervenções priorizando o bem maior que é o aluno, bem como orientar familiares para obter o acompanhamento pedagógico, afetivo e social do aluno, pois a clientela é de vínculo permanente.

O pedagogo hospitalar prioriza a qualidade de vida do paciente enfermo possibilitando o acesso da criança ou adolescente dentro do espaço hospitalar a prática educacional não sendo esta área a prioridade, mesmo porque o vínculo estabelecido é temporário por se tratar de uma clientela flutuante.

Conforme as necessidades do paciente visando a idade e enfermidade, o que se exige de um pedagogo e que ele seja sensível as situações vivenciadas no momento respeitando os sentimentos e limitações do paciente.

Para que haja uma atuação efetiva e com resultados satisfatórios para o paciente é necessário que o profissional perceba a globalidade dos acontecimentos que envolve o paciente a afetividade, as situações familiares e as particularidades da enfermidade.

É de extrema importância para o paciente ter na pessoa do pedagogo a confiança e compreensão necessária, até mesmo para se sentir seguro e tranquilo para informar dados que poderão ser necessários para o melhor atendimento do mesmo.

Nos primeiros contatos a paciente não se sente à vontade de se expressar com estranhos, mas a solidificação desta relação aos poucos se concretiza com a flexibilidade das ações e conversas realizadas.

O pedagogo hospitalar está a pouco tempo no mercado de trabalho mas já se percebe a importância e os progressos realizados neste ambiente desagradável ao paciente.

Conforme já ocorre em muitas redes hospitalares existem grupos voluntários que atuam nestes ambientes levando o aprendizado lúdico e recreativo aos enfermos.

Através das respostas obtidas dos pacientes como: manifestações de alegria, paciência para a superação dos traumas e dores, confiança em relatar fatos relevantes e pessoais, desejo de retornar ao convívio familiar e escolar.

É exigido do pedagogo um comportamento compreensivo, flexível, bem como vigilante pois o mesmo terá de ser o interlocutor entre criança, família, hospitalar e escolar.

Possibilitar e oferecer programas e metodologias, diferenciadas para melhor atender ao paciente enfermo.

Apesar das dificuldades que toda a profissão exige o pedagogo hospitalar desempenha uma função acolhedora e educativa no ambiente de trabalho.