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Pesquisa E Pratica Profissional

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Por:   •  25/8/2014  •  3.129 Palavras (13 Páginas)  •  722 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa foi desenvolvida para analisar como a ludicidade pode intervir no aprendizado da criança em todas as disciplinas, desenvolvendo seus saberes com criatividade e desempenho. Com a ludicidade na escola, é possível perceber a criança e estimulá-la no que ela precisa aprender. Para que o lúdico traga esse benefício, é preciso que o professor trabalhe junto com os professores de outras disciplinas, apresentando um ensino com aplicação na realidade. O desenvolvimento pessoal que a ludicidade proporciona associados aos fatores sociais e culturais, colabora para uma boa saúde física e mental, facilitando o processo de socialização, comunicação, construção de conhecimento, além de um desenvolvimento pleno e integral dos indivíduos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. A palavra ludicidade tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Se achasse confinada a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogo, ao brincar, ao movimento espontâneo, mas passou a ser reconhecido como traço essencialmente do comportamento humano, ou seja, uma necessidade básica da personalidade do corpo e da mente no comportamento humano. O que se sabe é que desde os tempos mais remotos, o homem já praticava atividades lúdicas, por meios de jogo. Os jogos e as brincadeiras estão presentes em todos as fazes da vida dos seres humanos, tornando especial a sua existência, o lúdico acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando que a criatividade aflore. Sabendo que o jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades, trabalhando também o desempenho dentro e fora da sala de aula. Por vários motivos, a formação lúdica possibilita ao educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades, desbloquearem resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, (ALMEIDA, 2006). Para obter essas características nas aulas, o professor poderá trabalhar o ensino com o movimento, incluindo o aspecto lúdico, que não se caracteriza apenas por jogos ou brincadeiras, mas sim um aprendizado. E o que traz a ludicidade para a sala de aula seria o engajamento e iniciativa do próprio agente pedagógico (o educador): a "atitude lúdica" do educador e dos educando, a forma de expressão e de comunicação utilizada nas dinâmicas de aula. Porém, muitas escolas não aproveitam o lúdico como um instrumento para facilitar o aprendizado da criança e valorizando a afetividade que envolve o processo do aprender. Brincando, as crianças aprendem a cooperar com os companheiros, a obedecer às regras do jogo, a respeitar os direitos dos outros, a acatar a autoridade, a assumir responsabilidade, a aceitar penalidades que lhe são impostas, a dar oportunidades aos demais; enfim, a viver em sociedade (ROJAS 2006). Farão parte deste trabalho uma breve caracterização da escola visitada, localização, tempo de funcionamento, número de alunos, professores e sua formação entre outras informações. Seguem-se as apresentações das informações coletadas no decorrer da pesquisa.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Finalidades e Metas na Educação Infantil

Foram explicitados os direitos da criança à educação, com a formulação das políticas públicas para a infância. O trabalho pedagógico adquiriu reconhecimento e ganhou uma dimensão mais ampla no sistema educacional, evidenciando a necessidade de se considerar à criança como um todo, para promover seu desenvolvimento integral. Educação Infantil, no contexto de discussões para formulação de políticas públicas nesse processo e definição de estratégias adequadas para a qualidade da educação das crianças de suas necessidades, especificidades e singularidades. Através de intervenções pedagógicas considerando o desenvolvimento de cada faixa etária. A qual deve estar dentro de uma perspectiva, onde este nível de ensino deva acontecer de maneira articulada e na interação com as instituições de Educação Infantil e outros segmentos, parceiros de responsabilidade compartilhada, no contexto das políticas públicas para as crianças de 0 a 6 anos. Buscando-se assim uma maior compreensão sobre a identidade da educação infantil. Tendo como, finalidades/ objetivos da Educação Infantil: • Considerar a criança como “Sujeito de Direitos”. Possibilitar o desenvolvimento integral da criança no aspecto físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade; Cumprir duas funções indissociáveis-educar e cuidar, como complementaridade à ação da família visando o bem estar, o crescimento e o pleno desenvolvimento da criança; Promover atenção às múltiplas dimensões humanas; • Desenvolver trabalho pedagógico que considera as diferentes linguagens, ludicidade, interações sociais, educação e cuidados e organização da ação pedagógica. Procurando assim entender a infância e as crianças na sociedade contemporânea, de modo que possamos entender e compreender a delicada complexidade da infância e a dimensão criada das ações infantis. Considerando que a cultura infantil é, pois, produção e criação, olhando enquanto educador o mundo a partir do ponto de vista da criança podendo nos levar a uma outra maneira de se ver a realidade.

O desenvolvimento das instituições esteve atrelado ao desenvolvimento da vida urbana e industrial e ao agravamento das condições de vida de um contingente de pessoas, dentre elas mulheres e crianças. Assim, podemos afirmar que a história das instituições de educação infantil não pode ser compreendida ausente da história da sociedade e da família. O que se pode perceber é que existiram para justificar o surgimento das escolas infantis uma série de ideias sobre o que constituía uma natureza infantil, que, de certa forma, traçava o destino social das crianças (o que elas viriam a se tornar) e justificar a intervenção dos governos e da filantropia para transformar as crianças (especialmente as do meio pobre) em sujeitos úteis, numa sociedade desejada, que era definida por poucos. De qualquer modo, no surgimento das creches e pré-escolas conviveram argumentos que davam importância a uma visão mais otimista da infância e de suas possibilidades, com outros objetivos do tipo corretivo, disciplinar, que viam principalmente nas crianças uma ameaça ao progresso e à ordem sócia.

As instituições

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