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Planejamento E Controle Da Produção

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Por:   •  7/11/2013  •  3.412 Palavras (14 Páginas)  •  966 Visualizações

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Quais os produtos oferecidos pela Jeans LTDA ?

A linha de produtos oferecida será:

Calça Jeans modelo Masculino – Adulto

Calça Jeans modelo Feminino – Adulto

Calça Jeans modelo Masculino – Infantil

Calça Jeans modelo Feminino – Infantil

Jaqueta Jeans modelo Masculino – Adulto

Jaqueta Jeans modelo Feminino – Adulto

Jaqueta Jeans modelo Masculino – Jovem

Jaqueta Jeans modelo Feminino – Jovem

Saia Jeans modelo Feminino - Adulto

Mini-saia modelo Feminino – Jovem

Mini-saia modelo Feminino-Infantil

Bermudas modelo Feminino-Adulto

Bermudas modelo Masculino – Adulto

Bermudas modelo Feminino – Infantil

Bermudas modelo Masculino – Infantil

Shorts modelo Feminino - Jovem

Shorts modelo Masculino - Jovem

Shorts modelo Feminino - Infantil

Shorts modelo Masculino - Infantil

Qual a produção peça/mês da Jeans LTDA ?

. A empresa terá uma capacidade de produção de 3.500 peças/mês.

Quantos funcionários a empresa possuí?

A empresa possuí 9 funcionários,sendo eles :

Um sócio-gerente Administrativo; um sócio-gerente operacional; um sub-gerente de produção; quatro operários de máquina, sendo (um operário de corte e etiquetagem, um da máquina interlock, um para fechadeira, máquina reta e máquina de cós, um para travete e pregador de botões, um operário para corte de linhas, passadoria e embalagem). Há ainda dois vendedores externos.

Como é dividido o capital social da empresa?

O Capital Social da empresa, totalmente integralizado na assinatura do contrato social é de R$ 45.354,00, dividido no seguinte modo:

50%Diogo

50% Carlos

Qual a preocupação dos proprietários, em relação aos produtos comercializados?

Os produtos a serem comercializados pela Jeans serão de excelente qualidade, sendo esta, uma das principais preocupações dos proprietários. Cujo intuito é o de oferecer bons produtos com valores acessíveis aos consumidores.

Quais os objetivos da empresa?

O projeto tem como objetivo a aquisição de capital para a compra do maquinário necessário para implantação da empresa.

Oque é um sistema de produção?

Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interrelacionados que interagem no desempenho de uma função. Os sistemas de produção são exatamente isto, conjunto de elementos pertencentes a produção de um bem ou serviço que interligados entre si chegam a um resultado final. Também dizem respeito a definição do tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e serviços,com características diferentes de volume e variedade.

As entradas de um processo são divididas em dois tipos de recurso: os recursos transformadores e os de transformação. Os recursos a serem transformados são materiais, informações e consumidores. Os recursos de transformação são compostos por instalações (prédios, equipamentos, tecnologia) e funcionários (pessoas que operam as instalações). Os insumos que são recursos a serem transformados diretamente em produtos, podem ser classificados em três categorias: insumos externos - aqueles que possuem caráter de informação e fornecem dados sobre as condições externas ao sistema de produção, tais como informações sobre: política;legislação; economia; sociedade; tecnologia; insumos de mercado - também possuem caráter de informação, no entanto, fornecem informações sobre: concorrência; produtos; desejos dos clientes; insumos primários/recursos primários - são os insumos que sustentam diretamente a produção e a entrega de bens e serviços, podendo ser públicos ou não, tais como: Recursos Físicos – Máquinas, Equipamentos, Matérias – primas,Recursos Energéticos e Recursos Naturais; Recursos Humanos; Recursos Econômicos - Financeiros; As saídas são basicamente duas: fabricação ou manufatura de produtos, quando se trata de uma saída tangível, que pode ser estocada e transportada ou geração ou prestação de serviço, quando a saída é intangível, consumida simultaneamente com a sua produção, onde é indispensável a presença do consumidor e não pode ser estocada ou transportada. O processo de transformação em si pode ser de várias maneiras, tais como as classificações a seguir.

Classificações

• Tipos de sistemas para manufatura:

• 1.Tradicional

• produção em massa;

• produção contínua ininterrupta;

• produção intermitente;

• em lotes;

• jobbing;

• produção de projetos;

• 2.Cruzada (de Schoeder)

• 3.Produção Enxuta

• Tipos de produções de serviços – operações:

1. Serviços profissionais

2. Serviços de massa

3. Lojas de serviço

Produção em massa

Sistema identificado pela produção em elevadas quantidades de produtos padronizados por meio de linhas de montagem. Esse modo de produção possibilita altas taxas de produção por funcionário e ao mesmo tempo disponibiliza produtos a custos e preços baixos, pois emprega uma alta proporção de máquinas em relação ao número de funcionários. Entretanto oferta aos consumidores reduzidas opções de produtos e com pequeno grau de diferenciação. As etapas de produção ocorrem em uma sucessão prevista de um posto de trabalho para outro. Como exemplo se tem as fábricas de automóveis.

Produção intermitente

Caracterizada pela produção feita em lotes não existindo um único sequenciamento de procedimentos, sendo o arranjo físico dito funcional por ser definido segundo o processo de produção e disposto conforme a aptidão dos funcionários, das operações e/ou equipamentos. Os equipamentos apresentam alteração frequente de trabalho, posto que existe alta variedade de produtos e tamanhos de lotes fabricados e por ter opções de produtos e variações de volume, o processo intermitente requer um Planejamento de Produção mais complexo. Se os clientes apresentarem um projeto com especificações únicas o processo é definido por encomenda, caso contrário se divide em processo de jobbing e em lotes. Em processos de jobbing, cada produto tem de compartilhar os meios de operação com diversos outros, possui baixo volume e alta variedade, como exemplo se pode citar gráficas e restauradores de móveis. Já nos processos em lotes, o grau de variedade dos produtos não é tão grande quanto nos de jobbing e ao fim da fabricação de um produto, outros produtos ocupam seu espaço nas máquinas, de forma que o primeiro produto só será fabricado novamente depois de um certo intervalo. Cita-se como exemplos de processo em lote, manufatura de máquinas-ferramentas e a produção de roupas.

Produção de Projetos

Cada projeto é descrito por ser um produto único que obedece às necessidades individuais dos clientes. Cada projeto tem início e fim bem definidos, e o período entre o começo e o final é relativamente longo em relação aos outros tipos de processos de produção. Os custos desse tipo de sistema são altos e as tarefas possuem pouca ou nenhuma repetitividade. Como exemplo pode-se citar a construção de aviões e projetos de construção civil em geral.

Produção Cruzada (de Schroeder)

Classificação definida por duas dimensões, por “tipo de fluxo de produto”, que corresponde a classificação tradicional já citada, e por “tipo de atendimento ao consumidor”, sendo essa última dimensão subdividivida em duas classes: sistemas orientados para estoque, o item é produzido e estocado antes da demanda confirmada do consumidor, tendo um sistema de atendimento rápido ao consumidor e a custo baixo, mas o cliente tem poucas opções de escolha; e sistemas orientados para a encomenda, os processos são relacionados a um cliente em particular e as condições do negócio são discutidas e negociadas com o próprio cliente, condições tais como prazo de entrega e preço.

Produção Enxuta

Também conhecida como Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing, é um sistema produtivo que tem como objetivo principal eliminar ou minimizar atividades que não agregam valor ao produto final. Os desperdícios que o sistema de produção enxuta visa eliminar ou minimizar são de superprodução, de material esperando no processo, de transporte, de estoque e de produção de peças defeituosas. Para se conseguir esse estado de excelência deve ocorrer a implantação de algumas ferramentas e sistemas de melhoramento da produção/ambiente de produção, tais como sistema Just in Time, 5S, Seis Sigma, Pokayokes, Kanbans, Kaizens, TPM (Manutenção Produtiva Total), Benchmarking, TQC (Controle da Qualidade Total), entre muitas outras ferramentas. Essas ferramentas contribuem, dentre outros fatores, para a melhoria na conformidade, referente a qualidade e flexibilidade a novas determinações do mercado; melhoria na confiabilidade, relativo a agilidade do sistema produtivo e de entrega ao cliente; e redução de custos, denotando uma competência produtiva.

Serviços profissionais

São denotados por serem organizações de alta convivência/contato entre cliente e produtor do serviço e os clientes passam um tempo no processamento do serviço. Esses serviços possuem alto nível de diferenciação e necessitam atender as preferências específicas de cada cliente. Consultores de gestão, advogados e arquitetos são exemplos desse serviço.

Serviços de massa

Representados por muitos negócios de clientes que compreendem tempo de contato limitado e pouca customização do serviço. São serviços padronizados e pouco flexíveis. Exemplificando esse serviço cita-se supermercados, aeroportos e empresas de telecomunicação. Lojas de Serviço: é o tipo de produção intermediária entre serviços profissionais e serviços de massa, por possuir nível de contato com o cliente, customização e volumes de clientes medianos. Lojas de serviço incluem bancos, shoppings centers e hotéis.

Fazer um resumo do capítulo 10 do livro texto com no máximo 2 páginas.

Planejamento e controle de produção utilizado pelas empresas

A maioria das empresas tem um mix de produção de produtos diferentes, chegando muitas vezes às casa das centenas.Dessa forma, torna-se muito difícil, senão impossível, efetuar uma previsão de demanda para cada um destes produtos fabricados. Deve-se definir uma metodologia para agrupar estes produtos e, consequentemente, as diferentes demandas em até uma única demanda, que seja representativa do todo.A demanda prevista para este grupo ou família de produtos é denominada demanda agregada.

O planejamento agregado visa compatibilizar os recursos produtivos da empresa com a demanda agregada, no médio prazo, isto é, com um horizonte de 5 a 18 meses, aproximadamente.Nessa compatibilização, a empresa define uma estratégia de operações, que pode adequar os recursos necessários ao atendimento da demanda afim de que os recursos disponíveis possam atendê-la. A empresa pode optar também por uma estratégia de operações mista, isto é, atuar tanto nos recursos quanto na demanda.

Programa mestre de produção ( Master Production Schedule – MPS )

Uma vez definido o plano agregado, este deve ser desdobrado para elaborar o programa mestre de produção (MPS).Significa que o plano agregado de uma dada família de produtos é transformado em um MPS para cada um dos itens que compõe a referida família.

Estratégias de atuação

A fim de obter harmonia, podemos atuar na oferta de recursos, na demanda ou em ambas, que é uma estratégia mista muito usada.

Atuação na oferta de recursos

A empresa normalmente atua internamente na gestão dos seguintes recursos:

- Admissão/demissão: consiste em admitir ou demitir colaboradores dependendo das necessidades de mão de obra.

- Horas extras: a fim de compensar as necessidades decorrentes do aumento da demanda, as áreas produtivas da empresa passam a trabalhar em horas extras.

-Subcontratações: a empresa subcontrata terceiros para a fabricação das unidades que, por falta de pessoal, certamente deixariam de ser produzidas. Os custos, são de modo geral, maiores, pois a empresa subcontratada estará auferindo um certo lucro.

-Estoque: consiste em fazer com que os estoques absorvam as diferenças decorrentes da variação da demanda. Esta é a pratica mais usada, embora também leve a custos elevados e a outros problemas decorrentes da existência de estoque.

Atuação na demanda

Para a gestão da demanda, a empresa atua normalmente no mercado com as estratégias abaixo:

- Preço de venda: consiste em aumentar o preço da venda, com a conseqüente queda na demanda, quando os recursos produtivos forem insuficiente, e diminuir o preço de venda, com o conseqüente aumento da demanda, quando os recursos produtivos estiverem sobrando.

- Promoção: deve ser feita quando houver excesso de recursos produtivos.A promoção gera aumento da demanda, podendo o excesso de recursos ser utilizado.

- Atraso na entrega: consiste em atrasar as entregas dos pedidos, até quando haja disponibilidade de recursos para executá-los. Há risco de desagradar os clientes, com todos os custos decorrentes e com a possível perda deles.

Atuar tanto na demanda quanto na oferta dos recursos produtivos

Chama-se estratégia mista a atuação tanto na demanda quanto na oferta dos recursos produtivos.

Resumo do capítulo 11

As siglas MRP, MRP II e ERP são bastante difundidas entre o pessoal que direta ou indiretamente lida com os processos produtivos, tanto de bens tangíveis quanto de serviços.MRP é a sigla de material requirement planning, que pode ser traduzido por planejamento das necessidades de materiais.

Como a maioria das empresas fabrica mais de um produto, os quais muitas vezes utilizam um grande número de peças ou componentes comuns, é fácil perceber a extensão do problema que seria controlar todos os componentes para todos os produtos finais fabricados e/ou montados, levando em conta os estoques disponíveis, as entregas previstas, as compras em andamento, com seus respectivos prazos de entrega e perspectivas de atrasos.Seria praticamente impossível gerir todo esse conjunto de informações sem o auxílio de um computador.

Com o desenvolvimento da capacidade de processamento dos computadores, aliado ao advento dos microcomputadores, cada vez mais acessíveis, expandiu-se o conceito do MRP até então utilizado.

Planejamento das necessidades de materiais – material requirement – MRP

Os vários parâmetros envolvidos na matriz são descritos a seguir:

- ES ou estoque de segurança: a quantidade mínima do item que se deseja manter em estoque;

-lote: a quantidade em que o item é fabricado, quando produzido internamente, ou quando fornecido por terceiros. O modelo prevê a fabricação ou compra em quantidade que sejam múltiplos inteiros do lote. Assim se compra um, dois, três lotes;

-TA, tempo de atendimento ou leal time: o tempo previsto para a fabricação dos lotes ou para a entrega dos pedidos efetuados.

-Comprometido: quantidade do item que já tenham sido previamente comprometidas. O modelo prevê a sua consideração no primeiro período de planejamento, ou seja, na primeira semana, primeiro mês, e assim por diante;

-Estoque em mãos: a quantidade disponível do item em consideração, no momento em que se faz o planejamento;

-S1, S2...SN.: refere-se aos n períodos consecutivos de planejamento. Normalmente, trabalha-se com semanas;

-NP ou necessidade de produção projetada: são as quantidades que devem estar disponíveis em determinada semana. Trata-se da demanda projetada;

-RP ou recebimento previsto: as quantidades, anteriormente encomendadas, e que a entrega está prevista para o período de planejamento em consideração;

-DM ou disponível à mão: o estoque que estará disponível no fim de cada sremana;

-NL ou necessidade líquida produção: as quantidades que deverian ser produzidas ou compradas, sem a consideração da restrição do tamanho do lote, ou quando o lote for unitário;

-PL ou produção de lotes: a quantidade a ser produzida ou comprada. É múltiplo inteiro do tamanho do lote;

Liberação da ordem: a quantidade que deve ser pedida e a semana em que deve efetuada.

Outras informações importantes são o tempo de entrega para os itens comprados, os tempos de fabricação para os itens produzidos internamente, os estoques de segurança e a quantidade requisitada.Essa quantidade pode ser o lote líquido ( II ), isto é, requisita-se exatamente o necessário, ou um múltiplo ( M ) de 100, 500, 1.000 etc, se o item é produzido internamente ou fornecido por terceiros.

Quando se trata de um software baseado no MRP II, é fornecida uma quantidade bem maior de dados sobre o produto, como preço unitário, fornecedores, inclusive fornecedores alternativos com ordem de preferência, processo de fabricação, equipamentos, inclusive os alternativos, com ordem de preferência, roteiros de fabricação e seus respectivos centro de custos, mão de obra utilizada por categorias profissionais, ferramentas utilizadas e respectivos consumo, entre outras. O MRP II também informa a alterações realizadas na lista técnica de materiais, incluindo as datas, a partir das quais as alterações entrarão em vigor. Essa é uma informação muito importante, que é utilizada na rastreabilidade dos lotes modificados. Caso haja algum problema com a modificação efetuada, é possível com a ajuda dessa data separar todo o estoque, verificar quantas peças foram fabricadas e quantas foram vendidas para o cliente.

Na definição e posterior implantação de um sistema MRP customizado , alguns aspectos devem ser cuidadosamente considerados a fim de obter o sucesso:

-lista de material ( BOM ) a parte mais difícil e trabalhosa do projeto. Todos os produtos da linha de fabricação devem ser explodidos em todos os seus componentes, subcomponentes e peças. Um grande número de empresas, mesmo já atuando no mercado há anos, não dispõe de relação de materiais.

-controle de estoques: Como o número de empresas que dispõem de sistemas computadorizados de controle de estoques é maior que o das que dispõem de um MRP, os softwares mais usuais tratam as duas coisas como módulos do sistema. Assim, tem-se um módulo de estoques e um outro de MRP, que podem, evidentemente, ser integrados. Estoques de segurança devem ser contemplados nos sistemas MRP, a fim de absorver eventuais ocorrências não previstas, como greves e inundações;

- plano mestre: retrata a demanda a ser atendida, já depurada dos fatores externos. Isto é, aquilo que deve ser efetivamente produzido.

-compras: um dos produtos do MRP, como já mencionado, é uma relação dos itens que devem ser comprados. A partir desta listagem, o departamento de compras pode atuar junto aos seus fornecedores.

São inúmeras as vantagens de se dispor de um sistema MRP, entre elas:

-instrumento de planejamento: permite o planejamento de compras, como já visto, de contratação ou demissão de pessoal, necessidade de capital de giro, necessidade de equipamentos e demais insumos produtivos;

-simulação: situações de diferentes cenários de demanda podem ser simuladas e ter seus efeitos analisados. É um excelente instrumento para a tomada de decisões gerenciais;

-custos: como o MRP baseia-se na explosão dos produtos, levando ao conhecimento detalhado de todos os seus componentes, e, no caso do MRP II, de todos os demais insumos necessários á fabricação, fica fácil o cálculo detalhado do custo de cada produto;

-reduz a influência dos sistemas informais: com a implantação do MRP, deixam de existir os sistemas informais, muito usuais nas fabricas ainda hoje.

O planejamento das necessidades de capacidade é feito a partir do MRP a fim de calcular as necessidades de capacidade instalada, basicamente mão-de-obra e equipamentos, para completar o previsto no programa mestre de produção – ou MPS.

Gestão de operações em serviço

Muitas vezes encontramos nos compêndios de economia as conceituações de setores primários, como a indústria extrativa e a agricultura, os setores segundários, como a indústria de transformação ou manufatura, e os setores terciários, como de serviços.

Vejamos por exemplo, um cozinheiro de um restaurante, que prepara os pratos para serem consumidos logo em seguida. Por outro lado, o mesmo cozinheiro prepara pratos que serão congelados e enviados para uma companhia de transporte aéreo. No primeiro caso, o cliente do restaurante está recebendo um serviço, e o cliente da companhia aérea, quando toma a sua refeição, está também recebendo um serviço.E o cozinheiro, estaria ele, em ambos os casos, prestando um serviço? No caso do restNão se pode armazenar serviço. Deve ser consumido assim que for fornecido;

aurante, o cozinheiro pode ir pessoalmente conhecer o cliente. Há um encontro entre o fornecedor e o recebedor do serviço.No caso do avião, é praticamente impossível este encontro. No caso do restaurante estamos mais próximos de uma operação em serviços. No caso do avião estamos mais próximos de uma fábrica ou manufatura de refeições.

Vemos, pois, que na operação em serviços é necessário o encontro entre o fornecedor e o cliente. No caso da companhia aérea, este encontro ocorre por ocasião da distribuição das refeições, entre os comissários de bordo e os passageiros.

No nosso exemplo, encontramos três entidades distintas: o cliente, a empresa, que é composta pela companhia aérea e pelo restaurante, e o cozinheiro. A participação do setor de serviços nas economias modernas é cada vez maior. Estima-se que aproximadamente 75% dos empregos, assim como 75% do produto interno bruto (PIB) estejam no setor de serviço.

Os serviços tem uma série de características :

- alto contato com os clientes: este contato se dá no Front Office , em que o fornecedor procura atender o cliente da melhor forma possível;

-participação do cliente no processo: No serviço cliente como participante, o cliente participará do processo, como em uma loja de departamentos e mesmo nos bancos, pelos caixas eletrônicos ou internet;

- pericibilidade: o serviço é altamente perecível;

- não estocável: Não se pode armazenar serviço. Deve ser consumido assim que fornecido;

- mão de obra intensiva: o termo serviço está intimamente ligado á pessoas, o custo da mão de obra ainda predomina sobre os demais;

- Curtos lead times: o tempo de atendimento não pode ser longo, pois o cliente se cansaria;

- Intangibilidade: o serviço é um bem intangível;

- Dificuldade de se medir produtividade: a medida da produtividade em serviço é mais difícil em decorrência da maior dificuldade de se avaliar os outputs e inputs dos sistemas envolvidos;

- dificuldade de se medir qualidade: qualidade em serviço é altamente subjetiva. Uma das abordagens mais estudada de qualidade em serviço é a do cinco gaps. Nessa abordagem, procura-se a comparação entre aquilo que o cliente realmente avalia e aquilo que o fornecedor acha que seria o ideal.

Aumento na competitividade internacional

Há alguns anos, as multinacionais eram empresas basicamente manufatureiras, hoje em dia já temos multinacionais exclusivamente prestadora de serviços, implantadas em vários países do mundo, a exemplo de empresas de auditoria contábil, gerencial, qualidade e tecnologia da informação.

Melhoria da produtividade em serviços

É uma tendência generalizada ultimamente a melhoria da produtividade em serviços. Os softwares de gestão integrada tem trazido significativas melhorias na qualidade e presteza dos serviços, eliminando retrabalhos e melhorando o atendimento ao cliente;

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