Planejamento Urbano Regional

Cooperativismo é um movimento, filosofia

de vida e modelo socioeconômico capaz de

unir desenvolvimento econômico e

bem-estar social. Seus referenciais

fundamentais são: participação

democrática, solidariedade, independência

e autonomia. Visa às necessidades do grupo

e não do lucro. Busca prosperidade

conjunta e não individual. O desafio do

setor cooperativista brasileiro é mostrar à

sociedade que, por ser um movimento

solidário, é capaz de implantar um modelo

com fortes bases calcadas no conceito de sustentabilidade, ou seja, promover o desenvolvimento

econômico, respeitando o meio ambiente e inserindo o ser humano na repartição das riquezas

geradas no processo.

Santa Catarina possui o segundo maior polo têxtil em volume de produção no Brasil, localizado

principalmente no vale do Itajaí - Blumenau e Brusque, e nas regiões norte e nordeste com

Joinville e Jaraguá do Sul. Maior concentração de indústrias do setor na América Latina – 6.444,

das quais 26 de grande porte –, considerada a segunda maior do mundo. O segmento exporta

acima de US$ 260 milhões (6,7% do volume estadual) e, dos setores industriais, é o que emprega

mais gente: 124 mil pessoas.

A indústria de confecções do vestuário é a principal produtora de bens finais do complexo têxtil

e o seu produto possui um ciclo de vida comercial curto por se tratar de produto de moda, que é

ditado por tendências efêmeras. O consumismo guiado por fatores culturais, tais como conforto,

estética, escolha individual e novidade, faz com que esta indústria colabore para a elevada

utilização dos recursos naturais e posterior geração de resíduos. Aliando reaproveitamento de

resíduos e as técnicas de artesanato, ganhamos um norteador do desenvolvimento do produto. O

design ecológico pode ser definido como qualquer forma de projeto que minimize impactos

negativos no ambiente.

O Cooperativismo têxtil, para o

Desenvolvimento Regional, busca

abranger as esferas econômicas e sociais.

Este projeto visa a aquisição do maior

conhecimento em costura possível, através

do artesanato e design ecológico, e que

todos os beneficiários se desenvolvam e

obtenham renda a partir do

reaproveitamento de resíduos têxteis. Uma

auto gestão para desenvolver.

Apoiar e orientar administrativamente

e financeiramente as pequenas

empressa;

Fornecer todas as etapas da fabricação,

dentro da cooperativa, possibilitando

a venda direta ao consumidor final;

Destinação e reaproveitamento do resíduo

têxtil como uma oportunidade de

faturamento extra;

Inclusão daqueles que estão fora do

mercado de trabalho, para que contribuam

nos projetos secundários;

Criar “núcleos” de cooperativa. Centros

de abastecimento /beneficiamento /

treinamento / venda.

Melhorar