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O PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL I

Por:   •  24/3/2019  •  Resenha  •  3.197 Palavras (13 Páginas)  •  350 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL I

Prof.ª: ROOSEMAN DE OLIVEIRA SILVA

NAYARA GONÇALVES LOPES

FICHAMENTO

O URBANISMO

Aracaju- SE

2019

Bibliografia

CHOAY, Françoise. O Urbanismo. 3ª ed. Editora Perspectiva, 1992.

Citações

  • Uma nova ordem é criada, segundo o processo tradicional da adaptação da cidade à sociedade que habita nela. [P.4]
  • Eles sentem a cidade como um processo patológico e criam para designá-las, as metáforas do câncer e do tumor. [P.5]
  • [...] propostas de ordenamentos urbanos livremente construídas por uma reflexão que se desdobra no imaginário. [P.7]
  • [...] a tarefa do arquiteto “não é mais a de construir o casebre do proletário, a casa do burguês, a mansão do agiota ou do marquês. É o palácio onde o homem deve alojar-se. [P10]
  • [...] no modelo culturalista, a preeminência das necessidades materiais desaparece diante das necessidades espirituais. [P.12]
  • O fracasso é explicado pelo carácter limitado e repressivo de sua organização, e principalmente por seu rompimento com a realidade socioeconômica. [P.15]
  • O urbanista não é outra coisa senão um arquiteto. [P.18]
  • A ideia chave que subtende o urbanismo progressista é a ideia de modernidade. [P.20]
  • O objetivo do urbanista deve ser o de criar entre a cidade e o campo um contato cada vez mais estreito. [P. 22]
  • A ordem material que acabamos de definir por sua projeção no espaço contribui também para criar um clima mental particular. [P.24]
  • Cada cidade ocupa o espaço de modo particular e diferenciado é a consequência do papel que os culturalistas atribuem à individualidade. [P.27]
  • A arquitetura está subordinada à natureza, à qual deve constituir uma espécie de introdução. [P.31]
  • [...]” a ordem das satisfações precisa ser modificada, que “a cidade alegre, a cidade da felicidade seria então aquela por onde uma produção racional e próspera seria criada”, que a cidade nova “deve ser a cidade da indústria”. [P.33]
  • [...] urbanistas “visionários” têm o mérito de sustentar uma relação realista e concreta com a tecnologia, sua atitude termina a maior parte das vezes em tecnologia. [P.37]
  • A cidade bem circunscrita da época pré-industrial pareceu-lhe uma forma melhor adaptada que a megalópoles a um harmonioso desenvolvimento das aptidões individuais e coletivas. [P.40]
  • [...] a integração do comportamento humano ao meio urbano estava essencialmente ligada à presença de um certo clima existencial, que os urbanistas progressistas ainda não tinham considerado: um planejamento higiênico e uma distribuição racional do espaço urbano. [P.43]
  • De resto, a higiene não pode constituir em si um objetivo essencial ou um fundamento. [p.47]
  • Uma cidade não é percebida pelos que habitam nela como um quadro; sua percepção é, para eles, organizada de modo radicalmente diferente, em função de séries de laço existenciais, práticos e afetivos que os unem a ela. [P. 48]
  • A ciência do real é tão somente uma proteção contra o imaginário. [P.51]
  • [...] em nossa sociedade, a situação dos usuários diante da maior parte dos sistemas semiológicos construídos. Mais ainda, está privado de liberdade de resposta. [P.54]
  • O homem é uma organização composta de diversas faculdades corporais e intelectuais, experimentando necessidades ou inclinações físicas e morais, sensações, sentimentos e convicções. [P.62]
  • [...] sempre que esse aumento for julgado necessário, permitirá que uma população muito maior subsista com bem-estar, num ponto dado; em resumo, será o meio de aumentar em mais de dez vezes a força e o poder político do país em que for adotado. [P.65]
  •  Um arquiteto que tivesse sabido especular a cerca do modo composto, poderia ter-se transformado no salvador do mundo social. Seria mister que, de fato, a natureza consignasse as artes alguma intervenção na questão da Harmonia: ela teve de escolher “a arquitetura”. [P.69]
  • As ruas galerias constituem um método de comunicação interna por si só bastaria para desdenhar os palácios e as belas cidades da civilização. [P.74]
  • Não se trata mais de construir o casebre do proletário, a casa de burguês, a mansão do agiota ou do marquês. Trata-se de construir o palácio onde o Homem deve morar. É preciso construí-lo com arte, harmonia e previsão; ele tem de abrigar apartamentos suntuosos e quartos modestos. [P.79]
  • O traçado geral do meu desenho deriva do plano de Fourier. Satisfaz plenamente todas as conveniências societárias, todas as vantagens de comodidade, salubridade e segurança. [P.81]
  • Encontrar as soluções arquitetônicas mais convenientes às necessidades da vida individual e social, e construir, segundo as exigências dessas condições, o tipo de habitação e uma população. [P.85]
  • Vede só as ruas, todas retas e largas. [P.88]
  • Os lugares naturalmente mais desagradáveis são aqueles onde a arte fez mais esforços para evitar qualquer desprazer. [P.93]
  • Faz parte da dignidade de um povo civilizado ter museus de antiguidades. [P.96]
  • Pode parecer uma grande proposta em relação ao espaço ocupado, mas, dado que o efeito da densidade sobre vitalidade só se manifesta de modo determinante quando esta atinge um grau extremo. [P.100]
  • Nossa cidade-modelo é bem entendido, abundantemente provida de casas de banho, piscinas, banhos turcos, áreas para exercício, ginásios, bibliotecas, escolas primárias, escolas de arte, salas de conferência e locais consagrados á diversão instrutiva. [P.102]
  • Essa facilidade de relações contribuiu para fazer do palácio social a habitação mais própria para elevar o nível moral e intelectual da população. [P. 106]
  • Eles se amontam nas cidades, em casas muitas vezes privadas de ar e de luz, esses dois agentes indispensáveis para vida. [P.110]
  • [...] o plano da cidade é essencialmente simples e regular, de modo a poder prestar-se a todos os desenvolvidos. [P.111]
  • E é afastando-se desse centro da cidade que se chegará o conjunto de habitações e terrenos que será a característica comum a todas as partes habitáveis do globo. [P.114]
  • O próprio plano do edifício é o símbolo de redenção humana. [P.118]
  • A pobreza da arquitetura e do planejamento urbano é o reflexo de uma situação geral. [P. 122]
  • A arquitetura é uma arte que todo mundo deveria aprender porque interessa a todo mundo; e é de uma tal simplicidade que é tão indesculpável não estar familiarizado com suas regras elementares quanto ignorar a gramática e a ortografia. [P.124]
  • Gostaria, pois, de ver nossas habitações comuns construídas para durar, e construídas para ser belas; gostaria de vê-las com diferenças capazes de convir ao carácter e às ocupações dos sues moradores com a capacidade de exprimir-se por eles e de contar a sua história. [P.126]
  •  [...] o belo trabalho é a expressão de uma cultura que só tem sentido com a condição de ser o patrimônio próprio a classe trabalhadora. “A causa da arte é a causa do povo”

[P. 130]

  •  [...] e o mundo em que vivemos que não interessa, este mundo de que somos uma parte e que nunca amaremos demais... onde um homem pode manifestar tudo que há dentro de sie expressar seu espírito e sua alma com o trabalho de suas mãos. [P. 136]
  • [...] esse isolamento insensível de cada indivíduo no seio de seus interesses particulares é tanto mais repugnante e ofensivo, quanto mais for o número desses indivíduos confinados num espaço tão reduzido. [P.140]
  • Para pôr fim a esta crise do alojamento, só há um meio: eliminar pura e simplesmente a exploração e a opressão da classe trabalhadora para classe dominante. [P.144]
  • [...] uma população inteira se instalou em habitações que não foram construídas para ela e onde ficou totalmente desfocada, entregue as influências degradantes para os adultos e perniciosas para as crianças. [P.150]
  • A primeira condição de sucesso para a comuna prosperar seria, pois, abandonar a ideia de um falanstério e morar em casinhas independentes, como ocorre na Inglaterra.

[P. 153]

  • [...] é uma sociedade de trabalho integrado, uma sociedade onde cada indivíduo é, ao mesmo tempo, produtor de trabalho manual e de trabalho intelectual; onde todo homem útil é operante e onde cada operário trabalha ao mesmo tempo em campo e na cidade. [P. 154]
  • [...] o programa de habitação não deve absolutamente opor-se ao programa de associação da indústria com a agricultura. Ele deve contribuir para dispersão dos citadinos pelos subúrbios e não permitir mais o acúmulo de milhões de pessoas provadas de ar puro, separadas da natureza e destinadas a uma morte prematura. [P.159]
  • [...] a sociedade pode de agora em diante dispor livremente do solo, e que cabe a ela cuidar da proteção de água, pão, carne, leite e medicamentos, por causa dos múltiplos cuidados que esses produtos exigem. [P.165]
  •  [...] programa de estabelecimento de uma cidade onde todos são conscientes de que o trabalho é lei humana e de que há ideal bastante no culto da beleza e da bondade para tornar a vida esplêndida. [P.170]
  • Organizar o trabalho industrial e agrícola de tal modo que ele dê aos diretores de empresas lucros equitativos e certos, que forneça aos operários meios de viver em condições normais - e que garanta a todos os habitantes o bem-estar, a segurança e a saúde. [P.173]
  • A arquitetura é sempre nacional, sempre individual, mas dos três círculos concêntricos – indivíduo, povo, humanidade – o último engloba muito amplamente os dois outros. [P.177]
  • Essas comodidades e regiões assim planejadas aliviarão a antiga cidade dos seus pesos mortos: os bairros descongestionados poderão finalmente segurar sua verdadeira função de centro regional orgânico, comércio e cultural. [P.180]
  • A casa não se apoia mais sobre paredes, mas sobre pilares menos de um milésimo de superfície coberta. O solo não é tocado no seu todo. O primeiro andar fica a 3 metros do chão, deixando livre o espaço embaixo da casa, entre as estações. [P.185]
  • É preciso estudar a célula perfeitamente humana, a que responde a circunstâncias fisiológicas e sentimentos: chegar à casa-ferramenta (prática e suficientemente comovente), que se revende ou se realuga. [P.187]
  • A cidade, ao invés de torna-se um pedregal impiedoso, é concebida como um grande parque, “A aglomeração urbana (é) tratada como cidade verde. [P.191]
  • A cidade atual morre por não ser geométrica. Construir ao ar livre significa o terreno irregular, insensato, que é o único existente hoje por um terreno regular. [P.194]
  • Nesse tipo de complexos, os diversos edifícios serão ligados por passagens cobertas que permitirão às crianças ir de suas casas de jardim de infanto ou escola, e vice-versa, em qualquer tempo e sem o menor risco. [P.199]
  • É por isso que o caminho é mais curto e o repouso mais completo. É por isso que casa trabalhador aspira a dispor de um cômodo à parte – e toda família de um apartamento, pequeno, talvez, mas independente. [P. 200]
  • [...] uma solução que deverá satisfazer três condições principais: livrar-nos do sistema moderno dos conjuntos de casa regularmente alinhadas; salvar, na medida do possível, o que resta das cidades antigas; e aproximar sempre nas nossas criações atuais do ideal dos modelos antigos. [P.206]
  • Se queremos, pois, recuperar a liberdade de invenção dos amigos mestres e reagir contra as regras geométricas e inflexíveis de ser sucessores, precisamos seguir, através da reflexão, os caminhos que nossos pais trilharam por instinto, nas épocas em que o respeito pela arte era tradição. [P.208]
  • Não basta, ao gosto do nosso tempo, dispor de suas próprias criações do modo mais favorável possível; ele ainda tem de melhorar as obras dos antigos mestres, despojando-as do que as rodeias. [P.210]
  • Os modelos dos antigos devem reviver hoje, e não como cópias conscienciosas; é examinado o que há de essencial em suas criações e fazendo sua adaptação às circunstâncias modernas que podem atirar, num solo aparentemente estéril, um grão capaz de germinar de novo. [P.215]
  • Para conseguir soluções práticas, é preciso agir com energia e perseverança, pois se trata nada menos do que de abolir completamente os princípios vigentes e de substituí-los por métodos precisamente contrários. [P.217]
  • Mas a plenitude de sua alegria de sua sabedoria não foi revelada ao homem e não poderá ser revelada enquanto persistir essa separação ímpia e antinatural entre a sociedade e natureza. A cidade e campo devem esposar-se, e dessa feliz união brotará uma nova esperança, uma nova vida, uma nova civilização. [P. 221]
  • A cidade crescerá, mas crescerá de acordo com um princípio cujo resultado será não diminuir nem destruir, mas aumentar sempre suas vantagens sociais, sua beleza e sua comodidade. [P.226]
  • A importância, para o plano das cidades, deste princípio de composição por centros não pode ser exagerada. É, pois, prudente, no início, dos estudos, escolher locais convenientes para os grupos principais e secundários; e como esses centros devem servir não só de sítio para os edifícios públicos, mas também como focos de vida social, além da escolha. [P.231]
  •  A felicidade do cidadão convenientemente “urbanizado” consiste em aglutinar-se aos outros dentro de desordem, iludido como é pelo calor hipnótico e pelo contato forçado com a multidão. [P.236]
  • Nenhuma grande arquitetura poderá nascer dentro do quadro da cidade antiga. Mas em toda parte onde existir a cidade democrática, a individualidade da consciência e a consciência da individualidade permanecerão invioladas. [P.239]
  • A liberdade na reunião e na utilização das unidades é tamanha que qualquer cidadão pode fazer da sua casa um todo harmonioso, adaptado à sua pessoa e a seus meios, ao solo que ocupa e ao deus que venera. [P.243]
  • A única base segura da velocidade reside em uma sã utilização da terra. Então por que não retomar a terra e aprender a efetuar essa reconversão? [P.246]
  •  Para romper com a monotonia dos alinhamentos urbanos ... foi o invento do cruzamento circular de várias avenidas e da postagem de uma via férrea a nível distinto, duas peças fundamentais da técnica viária atual. [P.249]
  • O princípio básico é o ilustrado pela disposição clássica dos corredores e cômodos... esta concepção leva a uma cidade de estrutura celular: as zonas circundantes serão encaixadas nas malhas de uma rede de caminhos de distribuição primária. [P.256]
  •  [...] o problema da circulação pode ser definido por três variáveis principais: a qualidade da zona, sua acessibilidade e o custo das transformações materiais a serem feitas. [P.258]
  • [...] não se trata mais de projetar vias de circulação ou prédios, mas de projetar os dois juntos, dentro de uma mesma e única tarefa. É isso que entendemos por “tráfego-arquitetura”: arquitetura de circulação. [P.264]
  • A solução dada à questão da descentralização determinará os quadros em que se desenvolvera qualquer urbanismo, qualquer arquitetura. [P.266]
  • [...] a polística deve desenvolve-se pela experimentação, e torna-se assim uma arte cada vez mais eficaz, suscetível de melhorar a vida da cidade e de contribuir para a sua evolução. [P.274]
  • É impossível estabelecer com detalhes um esquema de pesquisa aplicável a todas as cidades. No entanto, é preciso uma unidade de método que permita a comparação. [P.276]
  • [...] ao invés de ser simplesmente do ponto de vista dos espaços cheios e vazios que ela forma sobre o solo. Para compreender uma cidade é preciso conhecer seus habitantes. Uma cidade é um conjunto de almas. [P.281]
  • A vida de uma cidade é, como a do homem, um combate perpétuo. [P. 284]
  • Devemos dar mais importância à função biológica dos espaços livres, hoje que a cidade está ameaçada pela poluição radioativa e que dentro do perímetro dos centros urbanos, o ar formiga de substâncias cancerígenas. [P.287]
  • Precisamos também de soluções parciais, aplicáveis em pequena escala e que, no correr dos anos e das ocasiões, se integram em uma transformação radical do nosso meio ambiente. [P.291]
  • É inútil tentar evitar a insegurança das ruas recorrendo à segurança de outros elementos urbanos, como pátios internos e áreas de jogos cobertos. [P.294]
  • As cidades estão cheias de pessoas, com as quais, do seu ou do meu ponto de vista, um certo tipo contato é útil e agradável, mas você não vai querer que esses contatos o atrapalhem; nem elas tampouco. [P.295]
  • Se um bairro não tem ruas vivas, seus habitantes, se querem manter uma aparência de contato com vizinhos, devem aumentar o círculo de sua vida privada. [...] Os técnicos do urbanismo e da habitação têm uma concepção totalmente fantasiosa das condições de vida de que as crianças precisam. [P.296]
  • Quanto mais uma cidade consegue misturar em suas ruas funções diversas e cotidianas, mas ela aumenta suas probabilidades de poder, naturalmente e com poucos gastos, animar e manter parques bem localizados [...] [P. 299]
  • A morfologia física de cada tipo de comunidade exprimia as necessidades psicológicas e os sistemas de valores de seus membros. [...] A escassez de terreno edificável provoca o aumento da densidade. [P.304]
  • [...] a legibilidade é crucial para disposição da cidade; analisamos seus elementos e tentamos mostrar como semelhante conceito pode ser utilizado para a reconstrução das nossas cidades. [P.309]
  • O homem primitivo via-se forçado a melhorar a imagem do seu meio ambiente adaptando sua percepção a uma paisagem dada. [...] O remodelamento consciente de um meio físico de grandes dimensões só se tornou possível recentemente; é por esse motivo que o problema da imagibilidade do meio ambiente é novo. [P.312]
  • A cidade deveria ser um mundo artificial, no melhor sentido do termo, um mundo feito com arte, modelado com vistas a objetivos humanos. [P.315]
  • A região metropolitana é a nova unidade funcional do nosso meio ambiente e é desejável que essa unidade funcional possa ser convenientemente individualizada e estruturada por seus habitantes. [P.318]
  • A arquitetura então se desenvolveu com o pensamento humano; tornou-se um gigante de mil cabeças e mil braços e fixou de forma eterna, visível, palpável, todo aquele simbolismo flutuante. [P.325]
  • As características gerais da construção popular são a variedade, o progresso, a originalidade, a opulência, o movimento perpétuo. Estas obras já estão suficientemente desligadas da religião para pensar em sua beleza, cuidar dela, corrigir sem descanso suas estátuas ou arabescos. [P.326]
  • O homem puramente racional é indiferente a qualquer realidade individual: esta realidade cria relações e reações que não podem ser apreendidos só com a razão exatamente como o princípio do dinheiro permanece fechado a qualquer individualidade dos fenômenos. [P.331]
  • Quanto mais o circulo formado pelo nosso meio é restrito, mais as relações exteriores que poderiam rompê-lo são limitadas e quanto mais o grupo a que pertencemos vela ciosamente sobre o trabalho, a vida, as opiniões do indivíduo, maiores são os ricos de que os particularismos quantitativos e qualitativos rompam a unidade do conjunto. [P.334]
  • A atrofia da cultura individual, em consequência da hipertrofia da cultura objetiva, é uma das razões do ódio feroz que os sacerdotes do individualismo extremo, com Nietzsche á frente consagram às grandes cidades... Nesta situação nasceu a sede de liberdade e igualdade – a crença na liberdade total do indivíduo em todas as circunstâncias, tanto sociais, quanto intelectuais [...] [P.337]
  • A casa é o fundamento de qualquer cultura, que germina, por sua vez, como uma planta no seio da paisagem materna e profunda mais a ligação psíquica do homem ao solo. A casa é para o camponês aquilo que a cidade é para o homem culto. [P.340]
  • [...] enquanto nossas gigantescas cidades modernas traduzem toda a nossa tendência ao infinito, cobrindo uma vasta paisagem com bairros e colônias de mansões ... enquanto isso, a cidade antiga autêntica sempre procura, ao invés de estender-se, condensar-se em ruas estreitas e cerradas, que excluem qualquer possibilidade de transporte rápido. [P.343]
  •  Não habitamos porque “construímos”, mas construímos hoje e no passado enquanto habitamos, quer dizer, enquanto somos os habitantes e somos como tais. [P. 347]
  • “Construir” e pensar, cada qual à sua maneira, são sempre inevitáveis e incontornáveis para a habitação, embora vaguem separadamente, ao invés de um ouvir o outro. [P.349]

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