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Politicas Sociais

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Por:   •  10/11/2014  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  294 Visualizações

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Essas questões não são recentes. Na verdade, foram formuladas pelos economistas políticos do século XIX, cem anos antes de se poder dizer com propriedade que já existia um Welfare State. Os economistas políticos clássicos - de convicções liberais, conservadoras ou marxistas - preocupavam-se com o relacionamento entre capitalismo e bem-estar social. É evidente que deram respostas diferentes (e, em geral, normativas), mas suas análises convergiram para o relacionamento entre mercado (e propriedade) e Estado (democracia).

O neoliberalismo contemporâneo é quase um eco da economia política liberal clássica. Para Adam Smith, o mercado era o meio superior para a abolição das classes, da desigualdade e do privilégio. Além de um mínimo necessário, a intervenção do Estado só asfixiaria o processo igualizador do comércio competitivo e criaria monopólios, protecionismo e ineficiência: o Estado sustenta a classe; o mercado tem a potencialidade de destruir a sociedade de classes.

Podemos definir o primeiro grupo de regime como: Welfare State ‘’Liberal’’, no qual predominava a assistência os comprovadamente pobres. Geralmente as classes trabalhadoras ou dependentes do Estado que recebiam os benefícios, principalmente os de baixa renda. Neste modelo, o progresso da reforma social foi severamente limitado pelas normas tradicionais e liberais da ética do trabalho.

A consequência desse tipo de regime é que minimiza os efeitos da desmercadorização, contendo efetivamente o domínio dos direitos sociais e efetivamente o domínio dos direitos sociais e edificando uma ordem de estratificação que é mistura de igualdade relativa da pobreza entre os beneficiários do Estado.

Podemos citar como exemplos desse modelo os Estados Unidos, Canada e a Austrália.

O Welfare State garantiu a instauração de diversos empregos, este visava o equilíbrio entre consumo individual e produção de mercadoria.

Se houvesse carência de produção, as necessidades dos indivíduos não seriam atendidas. Nessa forma de Estado bem estar social estava relacionado ao bem estar econômico. A pobreza era considerada ausência de crescimento econômico.

A teoria do bem estar social, que ocorre em um período onde predominava o liberalismo econômico, teve que se adaptar ao capitalismo monopolista. Quando o Estado de estar social entra em crise, começa a vigorar o Estado mínimo, onde predomina as determinações do neoliberalismo. No modelo liberal/concorrencial, o problema do controle da força de trabalho não aparece como questão teórica. O problema da distribuição de renda também não foi abordado, considerando com um fato, uma vez que o problema era o crescimento. O crescimento econômico implicaria no aumento geral do bem-estar de todos.

O segundo grupo de regime pode definir com Welfare State ‘’corporativista’’, que são extremamente conservadores e corporativistas, nunca foi marcante a eficiência do mercado e a obsessão liberal com a mercadorização e com isso a concessão de direitos sociais foi uma questão seriamente contestada. Agrupa nações como Áustria, França, Alemanha e a Itália. O legado histórico do corporativismo estatal foi ampliado para atender a nova estrutura da classe ‘’pós-industrial’’.

Nesse regime os direitos estavam ligados a classe e ao status, predominava

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