Portfolio De Didatica

1. Introdução

A didática no seu crescimento histórico teve várias formas de ser avaliada tanto como uma simples palavra ou como uma forma de vivenciamento. As preocupações principais da Didática centralizam-se em problemas referentes aos fins da educação e aos conteúdos culturais a serem dominados pelos homens. Esta me chamou bastante atenção, pois apesar de ser de uma fase inicial para a descrição da didática ela é muito recente, pois até hoje não sabemos o que é ser didático realmente, e porque muitos de nós dizemos que certa pessoa não é didática. Talvez por não tivermos a preocupação de se referir ao que realmente está em nossa formação como cidadão e de interagir com os demais para o crescimento do ser humano.

Esse trabalho nos ajuda a repensar antigos e novos conceitos a cerca da Didática e a questionar o papel do pedagogo como um instrutor na adaptação das reais necessidades de reformular as práticas pedagógicas e refletir as novas possibilidades de educar para vida toda. Trata-se de saber se o professor vem atingindo seu objetivo de provocar a diferença no saber do aluno e se esse conhecimento é utilizado na vida prática de cada um.

2. Objeto de Estudo

2.1. Uma breve apresentação sobre o conceito Didática.

Durante muito tempo, o termo Didática foi entendido como “arte de ensinar”. Depois sendo um conjunto de técnicas e métodos de ensino sendo a parte da pedagogia que respondia somente por “como” ensinar. Na atualidade, o professor ocupa um lugar de destaque e a concepção de seu termo vai muito além.

Estudando seus conceitos, percebi que ela não se limita a uma conceituação simplista como uma arte de ensinar, explicar e instruir o aluno com técnicas de explicação. Na minha concepção, é uma disciplina pedagógica que leva o educador a reflexão e a analise do processo de ensino e a aprendizagem e da docência como um todo, concretizando estes métodos em situações específicas escolhendo os melhores caminhos em cada caso para alcançar uma determinada meta. Ajudando-nos na direção e orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, fornecendo segurança profissional.

Uma ferramenta essencial em sala de aula, devido à evolução no que diz respeito à percepção de conhecimentos, assim certifica-se de que ela não pode faltar em hipótese alguma na prática educacional, bem como na utilização dos meios pedagógicos, em pesquisas e por fim na avaliação.

2. 2. A História da Didática no Brasil

É importante destacar que desde os primórdios dos tempos até os dias atuais, a didática tem avançado no sentido de se pôr em sintonia com o contexto sócio-politico-econômico e educacional do país. O percurso feito, do século XVII até nossos dias, indicou algum marcos no desenvolvimento histórico da Didática. Percebemos que seu primeiro objeto, o Método, correspondendo ao modo de agir sobre o educando, recuou ao fundo do palco quando sua outra face, o próprio educando ou aprendiz, reclamou seus direitos. Um reviver metodológico, no século XIX, pôs em relevo as características de ordem e seqüência, no processo didático, antes que a Escola Nova recorresse à psicologia da criança.

Para melhor compreensão da histórica da Didática em nosso país, o livro Didática (Martins, 2000) destaca dois eventos que melhor traduz esse contexto: O 1° Encontro Nacional dos Professores de Didática (1970) e o 1° Seminário: A Didática em questão (1982). O mesmo ressalta o avanço da Didática na atualidade e seu objetivo se faz em um ensino eficaz e estratégico, sobre o educador e o educando. Foi através destes eventos que se chegaram novos aprendizados e conclusões.

3. Projeto de Pesquisa

O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos. Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias

Por essa razão, a arte de ensinar compreende vários fatores que influenciam diretamente no processo de ensino e aprendizagem e na relação professor-aluno, conhecer seus fundamentos é de vital importância para que tais ensinamentos se estendam na prática e em nossa vida profissional.

Fica evidente que só teoria não é o bastante, mas é preciso saber conhecer a necessidades de seu aluno e incorporar dentro do ambiente escolar. Para tanto, o professor não poderá dar o conhecimento como pronto e acabado, mas apenas revelar sua importância e favorecer no aluno o despertar do desejo de conhecer.

Colocarei um fato real para reflexão:

 Em Jun./2012 ingressei numa instituição de ensino superior aqui em Patos-Pb, foram anos adiando esse sonho, estava empolgada em cursar Pedagogia, mas abandonei 6 meses depois o curso. Os motivos: Todos os professores das 5 disciplinas eram graduados, tinham especializações. Destaco três educadoras em particular, a impressão que elas deixaram depois da segunda aula foi terrível. Eram apresentações cansativas, tema logicamente estruturado, tínhamos um tempo pré-estipulado para fazermos perguntas ou tirar dúvidas. Ora tínhamos um planejamento e de repente, nada. A nossa responsabilidade na sala de aula era compreendermos o conteúdo, fazer teste objetivo e um trabalho coletivo. Éramos alunos passivos, depositários, mas sem garantia de aprendizado. As atividades que elas organizavam não conduzíamos a adquirir métodos de pensamento, habilidades e capacidades mentais para podermos lidar de forma independente e criativa com os conhecimentos adquiridos.

4. Avaliação crítica

Na minha concepção, o primeiro passo do educador, enquanto parte principal do processo ensino-aprendizagem é ele reconhecer que precisa aprender com o aluno, a distinguir suas necessidades, interesses, valores, expectativas, etc., para ajudá-lo no conhecimento a ser construído, é preciso estudar quais propostas possa ser desenvolvido na elaboração da aula, as seqüências didáticas que visam potencializar as relações interativas