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Processo Penal III

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Por:   •  11/9/2014  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  355 Visualizações

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Aplicação Prática Teórica aula 1

(Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua inocência, o réu subtraiu uma carta de terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz está convencido da veracidade do que está narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve proceder o magistrado em face da regra do artigo 5, LVI da Constituição Federal ? Justifique a sua resposta.

R- A principio a Constituição protege o sigilo da comunicação por correspondência, de sorte que via de conseqüência geraria a ilicitude da carta interceptada nos termos do art. 5ºLVI da CF e 157 do CPP. Todavia há forte posicionamento doutrinário e jurisprudencial no sentido de admitir a prova ilícita, exclusivamente pró réu e desde que seja a única possível para garantir a absorvição do acusado. Tal posicionamento deferi da teoria da ponderação dos interesses constitucionalmente tutelados, por meio da qual o julgador sempre atento aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, deverá garantir que o pbem jurídico de maior valor prepondere o de menor importância . No caso concreto induvidoso, que a liberdade de um inocente, deveria pesar mais do que o sigilo d a comunicação por conrrespondencia . razão pela qual, a dita carta interceptada, mereceria ser admitida como meio da prova válida.

2-Exercício Suplementar

(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato.

Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa.

-Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.

(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.

(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.

X (C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. (386,VI cpp)

(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.

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