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Processo, qual processo?

Seminário: Processo, qual processo?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/5/2014  •  Seminário  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  336 Visualizações

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RAE • v. 40 • n. 4 • Out./Dez. 2000 19

Processo, que processo?

O tempo necessário para conseguir mudar a organiza

ção de acordo com a necessidade identificada

sugere que a análise desses pontos seja feita com

referência a cinco ou dez anos no futuro.

CONCLUSÕES

Ao analisarmos a situação de uma empresa no

que se refere ao seu funcionamento e à sua relação

com os processos essenciais da sua indústria, vamos

notar que a ênfase em processo não é sempre a

única nem a melhor solução para qualquer situa-

ção. Na verdade, a opção pela organização por processos

deve sempre ser feita depois de cuidadosa

análise das condições e circunstâncias da empresa

naquela situação.

Da mesma maneira, nem sempre é o caso de ir

até o final da evolução para uma organização por

processos, passando por todos os estágios do espectro

de modelos organizacionais que discutimos

aqui. Muitas vezes, a empresa vai considerar mais

razoável para a sua situação particular evoluir apenas

até um certo ponto do espectro e permanecer

por lá durante algum tempo.

De modo geral, o futuro vai pertencer às empresas

que consigam explorar o potencial da centraliza

ção das prioridades, das ações e dos recursos nos

seus processos essenciais. As empresas do futuro

deixarão de enxergar processos apenas na área industrial,

serão organizadas em torno de seus processos

não fabris essenciais e centrarão seus esfor-

ços em seus clientes (Gonçalves, 1997b). Para isso,

deverão decidir por um modelo de organização por

processos e tomar as providências para passar da

sua estrutura atual para aquela que dará melhores

resultados para a sua operação. m

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NOTAS

KEEN, Peter G. The process edge: creating value where

it counts. Boston : Harvard Business School Press,

1997.

QUINN, James Brian. Intelligent enterprises. New York :

Free Press, 1992.

RAMASWAMY, Rohit. Design and management of service

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STEWART, Thomas. The search for the organization of

tomorrow. Fortune, v. 125, n. 10, p. 92-98, May 18, 1992.

TENDICK, Jeffrey. Managing change or leading

change... which way are you going to go? [1999]. Dispon

ível na Internet: <www.mattlorenz.com>.

4. “Tombamento” ou “tilting” da organização corresponde

ao movimento figurado de “virar” o organograma da empresa,

conforme proposto por Graham, Morris e Melvin

LeBaron em The horizontal revolution, publicado pela

Jossey-Bass em 1994.

5. Neste artigo, chamamos de “unidades verticais” aquelas

características das estruturas tradicionais, em

contraposição ao funcionamento típico dos processos

organizacionais que transcorrem na horizontal, ortogonalmente

às unidades verticais.

BENNIS, Warren, MISCHE, Michael. The 21st century

organization. s.l. : Pfeifer, 1995.

DAVENPORT, Thomas. Reengenharia de processos. Rio

de Janeiro : Campus, 1994.

DAVENPORT, Thomas, NOHRIA, Nitin. Case management

and the integration of labour. SMR, v. 35, n. 2, p. 11-23,

Winter 1994.

DREYFUSS,

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