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Processos educacionais de pessoas surdas

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Por:   •  2/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.771 Palavras (12 Páginas)  •  454 Visualizações

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Resumo

Em nossa sociedade, a educação para surdos ainda e muito rara, pois não temos profissionais preparados para a inclusão dessas pessoas. Ainda temos em sala de aula educadores que esperam que as pessoas surdas sejam como os ouvintes, ou seja, que façam leituras labiais, falem e escrevam como os ouvintes.

No percorrer da história dos surdos vemos que poucas coisas foram feitas para a mudança da realidade, para a inclusão dos surdos na sociedade. É hora da sociedade “acordar” para a realidade e deixar de ser preconceituosa, e aceitar as diferenças que existe no nosso dia a dia e em nossa sociedade.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

1.1 Libras – Linguagem de sinais Brasileira 6

1.2 Atividade Pedagógicas - Inclusão 9

1.3 Percepções e Considerações do processo de inserção da criança surda 12

CONCLUSÃO 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 15

1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho teve a elaboração em meio à problemas analisados pelos processos educacionais de pessoas surdas com a intenção que os profissionais da educação se despertem com a importância de estarem aptos para receber em sala de aula alunos com deficiência auditiva para enfim mostrar para esses alunos o caminho que deverá ser percorrido pela instituição de ensino, pois para uma boa comunicação entre pessoas surdas e ouvintes é necessário que o dialogo seja ajustado na pratica.

A inclusão social do surdo é um grande desafio no Brasil em questão social não visto com potencialidade em sociedade mas sim pelas suas limitações pelo atraso de linguagem que há no seu desenvolvimento.

O projeto de escolarização tem como base, que os educadores tenham domínio da linguagem envolvida, á língua de sinais que é utilizada em português pelo ouvinte em diferentes modalidades, possibilitando que a pessoa surda tenha acesso ao conhecimento podendo trabalhar tanto na língua de sinais como no português, especialmente na escrita que é uma linguagem dominante no meio acadêmico a qual favorece a uma qualidade ilimitada de conhecimento.

1.1 Libras – Linguagem de sinais Brasileira

Por muitos anos foram proibidos as línguas de sinais na educação, pois as pessoas surdas eram consideradas como deficientes, e assim então a línguas de sinais consideradas mímica e o valor linguístico não tinha nenhum valor.

Em 1857, a língua de sinais foi trazida pelo surdo Edward Huet, que veio ao Brasil a pedido de D. Pedro II – fundador da primeira escola para surdos.

Em 1980 começou no Brasil, o movimento Bilinguismo, quer dizer uma educação para surdos, que os alunos sejam expostos a duas línguas, ou seja, a primeira sendo a língua de sinais (materna) e a segunda sendo a língua majotaria da comunidade ouvinte, de preferência na modalidade escrita.

A língua materna que é a primeira língua é primordial para o aprendizado da segunda língua (língua oral), em sua forma escrita a ser aprendida na escola.

Ao longo da história vemos que a educação de surdos está repleta de controversas, como podemos constatar em vários filmes baseados em vidas reais como “ O meu Nome e Jonas”, entre outros, e até mesmo em relatos de famílias, o quanto essas pessoas são discriminadas em relação a maioria dos ouvintes, situação essa como em qualquer outro grupo minoritário da sociedade.

Apesar dos estudos sobre a surdez e suas consequências linguísticas e cognitivas provocarem controversas, esse tema e de grande importância e de interesse para os profissionais que buscam uma melhor qualidade na educação do aluno surdo.

No Brasil a educação bilíngue de surdos está amparada pela Lei e recomendada pelo Ministério Nacional da Educação, sendo uma proposta válida e eficaz para o ensino de duas línguas reconhecidas pelo País. As duas línguas (Portuguesa e Libras) são essenciais para a inclusão social efetiva destas pessoas.

A identidade dos surdos é marcada pela política surda. Uma de suas características é a experiência visual, que define seu comportamento, sua cultura, língua, etc. Eles conduzem a língua de sinais, é seu modo de se expressar.

A diferença das pessoas surdas é que elas captam a mensagem utilizando a visão, no lugar da audição.

Os autores Surdos Perlin e Miranda, esclarece a significação da experiência visual sendo:

‘[...] a utilização da visão, (em substituição total à audição), como meio de comunicação. Desta experiência visual surge a cultura surda representada pela língua de sinais, pelo modo diferente de ser, de se expressar, de conhecer o mundo, de entrar nas artes, no conhecimento científico e acadêmico’.

A cultura surda como outras culturas, os membros da comunidade compartilham valores, comportamentos e crenças e uma diferente língua utilizada por a sociedade.

A língua de sinais tem três importantes papeis para o surdo:

- É símbolo da identidade social;

- Da interação social;

- E é uma carga de conhecimento cultural.

A Libras é a língua utilizada pelos Surdos que vivem no Brasil, apresenta regras que respondem pela formação dos sinais e por sua organização nas estruturas frasais. Sua formação é considerada a configuração das mãos, localização, movimento, orientação das palmas e das mãos e traços que não são manuais.

Sua tecnologia é diferenciada: telefone especial, campainha luminosa, legenda e sinais na TV, despertador vibratório e celular com acesso a Libras.

Classificação de identidades Surdas:

- Identidades Surdas Híbridas: são aquelas pessoas que nasce ouvinte e depois adquirem a surdez. Possui conhecimento da língua portuguesa

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