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Por:   •  11/5/2014  •  9.434 Palavras (38 Páginas)  •  375 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente podemos perceber como o mundo está carente de solidariedade, respeito, amor e principalmente de justiça e muitas vezes nos sentimos frustrados porque descobrimos que nada fizemos para transformar tal situação.

Mas ainda há tempo para ser um agente modificador, contribuindo para que o mundo seja melhor, através de pequenos gestos e atitudes de cada um de nós. Se assumirmos nossa parcela de culpa em estarmos fechados em nós mesmos, deixando o outro muito distante de nossos ideais e objetivos, entenderemos que é no outro que está o motivo do nosso crescimento pessoal, é no outro que nos percebemos como seres humanos, capazes de sonhar, amar, perdoar, respeitar...

Precisamos reencontrar o nosso “eu”, para podermos apresentar várias formas de ser e sentir, deixando assim de procurar fora de nós a razão para nossa felicidade, pois é em nosso interior que começa o caminho para a aceitação dos momentos que nos fazem sorrir e chorar e a partir daí, damos oportunidade para que o outro também faça parte da nossa história de vida.

E é nessa reflexão que percebemos a importância das Relações Interpessoais na vida de cada pessoa, pois melhorando nossas relações com o outro compreendemos que cada um precisa ser respeitado de acordo com as necessidades psicológicas, físicas, sociais de cada um, portanto, precisamos nos dispor interiormente a fim de aceitar o outro da maneira que ele se apresenta e não como gostaríamos que ele se apresentasse.

Precisamos assim, adquirir um autoconhecimento, uma compreensão empática, para aprendermos conviver em grupo, seja no meio profissional, na família, nas instituições educacionais ou nas diferentes atividades do ser humano. O mundo moderno cada vez mais exige essa capacidade de nos relacionarmos consigo mesmo e com o próximo.

A vida é uma passagem e não sabemos até quando iremos fazer parte dela, por isso é hoje que precisamos aproveitar cada instante da nossa existência, para realizarmos algo de verdadeiro e útil para nós, para o outro, para o mundo.

ELISÂNGELA SANTANA DE JESUS CASTRO – 1° SGT PM DA BAHIA

2. RELAÇÕES INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL

As relações interpessoais tiveram como um de seus primeiros pesquisadores o psicólogo Kurt Lewin. MAILHIOT (1976: 66), ao se referir a uma das pesquisas realizadas por esse psicólogo, afirma que ele chegou à constatação de que “A produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas não somente com a competência de seus membros, mas, sobretudo com a solidariedade de suas relações interpessoais”.

Schutz, um outro psicólogo, trata de uma teoria das necessidades interpessoais: necessidade de ser aceito pelo grupo, necessidade de responsabilizar-se pela existência e manutenção do grupo, necessidade de ser valorizado pelo grupo. Tais necessidades formam a tríade de que fala MAILHIOT (1976: 67), quando este faz referência aos estudos de Schutz: necessidades de inclusão, controle e afeição, respectivamente.

Ao discorrer acerca da humanização no ambiente de trabalho, COSTA (2002: 21) aponta as relações interpessoais como um dos elementos que contribuem para a formação do relacionamento real na organização:

É necessário observar a operação real da organização, aqui incluídas, as relações interpessoais, que constituem a sua seiva vital. Os elementos formais (estrutura administrativa) e informais (relacionamento humano, que emerge das experiências do dia-a-dia) integram-se para produzir o padrão real de relacionamento humano na organização: como o trabalho é verdadeiramente executado e quais as regras comportamentais implícitas que governam os contatos entre as pessoas – esta é a estrutura de contatos e comunicações humanas a partir da qual os problemas de política de pessoal e de tomada de decisões podem ser compreendidos e tratados pelos administradores Os autores são unânimes em reconhecer a grande importância do tema “relações interpessoais” tanto para os indivíduos quanto para as organizações, relativamente à produtividade, qualidade de vida no trabalho e efeito sistêmico.

Falar sobre Relacionamento não é fácil, entendê - lo também não. Principalmente quando levamos em consideração os níveis de relacionamento e os prováveis personagens do mesmo.

Sendo interpessoal, intrapessoal, com o cliente interno ou externo, o relacionamento é fator fundamental e, muitas vezes definitivo na vida dos indivíduos. É necessário possuir habilidades para manter um bom convívio consigo, com os clientes, colegas de trabalho, amigos ou com alguém que, simplesmente, só precisa de um minuto de sua atenção para esclarecer uma duvida.

Todos somos capazes e estamos aptos a desenvolver tais habilidades, em muitos casos, uns personagens conseguem superar ou unir a habilidade à personalidade, tornando-se parceiros / companheiros desejáveis ao convívio. Outros nem sempre conseguem atingir níveis de satisfação tão relevantes e perceptíveis, o que não quer dizer que eles sejam incapazes de manter um relacionamento com alguém. Na verdade não é nada fácil, mesmo. Porém, como tudo na vida, é preciso treino e perseverança. Pessoalmente e profissionalmente, as pessoas que não conseguem ou não estão preparadas para conviver com os semelhantes e administrar conflitos estão fadadas à solidão e ao fracasso. O que também não quer dizer que isso seja o fim.

Quando nos aproximamos de alguém é porque temos uma necessidade para ser satisfeita. O mercado quando dispõe e uma vaga exige como competência o relacionamento. Gostamos de falar e ser ouvidos queremos atenção, ficamos felizes com bons resultados em equipe, sorrimos quando somos compreendidos, ficamos polivalentes quando o grupo está entrosado.

As habilidades e os "macetes" dos relacionamentos inter e intrapessoais perpassam por estas atitudes, que posteriormente geram sentimentos como o da fidelidade. A percepção é a primeira destas. Ao estarmos atentos ao que acontece em nossa casa, trabalho, reuniões fraternas e detectamos que algo está diferente, os indivíduos que mantém relações conosco respondem com a "verdade" ao que foi percebido.

E também acontece quando tratamos da relação EU – COMIGO. Trabalhar a percepção pode ser fácil e divertido.

Inicialmente esteja atento a sua realidade e interrogue-se, respondendo sinceramente. A verdade vem como a segunda habilidade. Todo e qualquer relacionamento é baseado essencialmente na confiança. A criança confia nos pais, logo ao ama; o amigo confia na amiga,

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