Projeto De Acao

1. APRESENTAÇÃO

A partir da aprovação da nova política Nacional de Assistência Social (PNAS) e na Norma operacional Básica (NOB) o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) empreendeu esforços no sentido de concretizar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Conforme deliberação da IV conferência Nacional de Assistência Social realizada em 2003. A NOB estabelece níveis de gestão para que os municípios acessem recursos federais na perspectiva de associar gestão e financiamento, definindo requisitos, responsabilidades e incentivos para cada nível de gestão.

Neste sentido foi implantado no município de Anagé o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), situado na rua João Paulo II, Centro, em 03 de janeiro de 2011, para atender as demandas de violação de violação dos direitos dos indivíduos e famílias, tendo como n° de identificação 29012094694,registrado no CADSUAS, sistema de informação do MDS. Conforme posto PNAS, o nível de gestão municipal é de pequeno porte II, por possuir aproximadamente 26 mil habitantes de acordo com o senso do IBGE de 2010.

Uma das competências deste órgão é implantar programas e serviços de assistência à família, criança, adolescente, idoso e pessoas com deficiência. O CREAS constitui pólo de referência, sendo coordenador e articulador da proteção especial de média complexidade, oferecendo orientações e apoio especializados e continuados de assistência social a indivíduos e famílias com seus direitos violados, sem rompimento de vínculos por ocorrências de negligência, abandono, ameaças, maus- tratos, violência física/ psicológica/ sexual, discriminações sociais e restrições a vida plena com autonomia e exercício de capacidade às crianças, adolescentes, idosos, mulheres e suas famílias.

O CREAS conta com uma equipe multe profissional estabelecida pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB/RH), conforme o organograma institucional: Coordenador, Assistente Social, Psicólogo, Advogado, Auxiliar administrativo, Serviços gerais e Estagiárias em Serviço social.

2. JUSTIFICATIVA

Segundo a PNAS (2004), o risco social se configura como uma situação instalada que, ao se impor, afeta negativamente a identidade e a posição social de indivíduos e grupos. Portanto, todo esse cenário de vulnerabilidades e riscos, impacta diretamente no núcleo familiar, enfraquecendo-o em seu papel protetivo. Desse modo, cabe ao Estado ofertar Serviços para essas famílias, de forma a superar as situações de risco. Sobretudo, é preciso um olhar mais profundo sobre as vulnerabilidades sociais e as variadas violações de direitos, que envolvem a família.

O CREAS constitui-se na unidade pública estatal, de prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias com direitos violados, promovendo a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar a ação para os seus usuários. Opera a referência e a contra-referência com a rede de serviços sócio-assistenciais da proteção social básica e especial, bem como com as demais políticas públicas e outras instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos.

Partindo de observações e conversas com usuários do CREAS, foi possível perceber que muitas famílias do município, que são atendidas pelo CREAS, encontram em situação de risco pessoal e social devido negligências e maus tratos principalmente com crianças.

Visando esta problemática foi elaborado o Projeto Medidas sócio-Educativa Semente Viva que visa atender famílias do Bairro São João Batista e Bairro Augusto Vieira neste Município, proporcionando a elas uma melhoria na qualidade de vida, relações afetivas e sociais levando aos usuários o conhecimento dos direitos e deveres, valorizando o respeito à construção afetiva familiar e cidadania estimulando a autonomia e organização de tempo dos pais para com os filhos, orientação sobre a importância das fases do desenvolvimento infantil através de reuniões dos grupos, palestras, dinâmicas e capacitações dos membros realizadas pela Oficina Terapia do Amor no intuito de resgatar os vínculos perdidos, promovendo assim uma qualidade de vida mais harmoniosa.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Buscar alternativas que possam contribuir para a construção da autonomia, fortalecendo vinculo amoroso familiar que possam contribuir com a melhoria de vida e relações familiares e comunitárias.

3.2 Objetivo específico

Inclusão social das famílias em situação de vulnerabilidade social;

Promoção da cidadania e participação social;

Preparação para organização de tempo dos pais em função dos filhos;

Estimulação de responsabilidade quanto aos cuidados dos filhos, minorando os conflitos físico, emocional e educacional.

4. PÚBLICO ALVO

Famílias em situação de vulnerabilidade social principalmente aquelas que possuem crianças em desenvolvimento físico, emocional ou educacional.

5. METAS A ATINGIR

Incluir socialmente as famílias que encontram em situação de vulnerabilidade social e contribuir para o processo de melhoria da parte afetivo sócio familiar melhorando a qualidade de vida das mesmas.

6. METODOLOGIA

O grupo de convivência será formado por 10 famílias, serão realizados encontros semanais nas quarta- feiras e quinta- feiras de 08h00min as 12h00min horas em um período de três meses e dois dias alterando atividades como oficina terapia do amor, utilizando dinâmicas para o melhoramento da parte afetivo sócio familiar.

As reuniões de grupo acontecerão em dois momentos: Apresentação e discussão da temática e o segundo momento acontecerão à realização das atividades de dinâmicas, músicas, slides e pinturas, desenvolvendo a participação de todos os membros e a união para avaliação do encontro após término das atividades.

O grupo acontecerá com o apoio dos profissionais do CRAS e CREAS, a fim de realizar um trabalho de valorização da família com o intuito de resgatar os valores afetivos familiares e comunitários.

7.