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Projeto pesquisa

Por:   •  27/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.779 Palavras (8 Páginas)  •  447 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................

2 JUSTIFICATIVA................................................................................................

3 OBJETIVOS........................................................................................................

4 Referencial Teórico..........................................................................................

5 METODOLOGIA.................................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................

Introdução

As categorias trabalho e educação, conforme conhecemos hoje, estão próximas uma da outra, desde as revoluções Francesa e Industrial, no século XVIII. A partir do momento em que a burguesia se consolida e começa a preocupar-se com a produção em série, com a liberdade de mercado, com a defesa do trabalho como locus legitimador da riqueza e com a necessidade de educar uma massa de trabalhadores para satisfazer seus interesses, percebe-se uma aproximação cada vez maior entre estas duas categorias.

A escola assume então um dos seus papéis na sociedade de classes: o de disciplinar e de preparar os futuros trabalhadores para a indústria. Esta escola, que passa a formar as massas, tem o papel de reproduzir as relações impessoais, formais e burocráticas do mundo do trabalho na formação dos trabalhadores, adaptando-os ao ambiente industrial.

No Brasil, o maior acesso da classe trabalhadora à escola acontece principalmente nos anos 1980 e 1990, com o processo de democratização, após a ditadura militar, para satisfazer os interesse do desenvolvimento industrial que se intensificava no pais e precisava de mão de obra, isso demonstras que o modo de produção capitalista gera uma escola de classe que obedece aos interesses da burguesia, dominando e embrutecendo os trabalhadores.

Apesar disso, ao reproduzir a força de trabalho demandada pelo modo de produção capitalista, a escola, ao mesmo tempo em que prepara seus alunos para o mercado de trabalho, também abre novas possibilidades de pensamento crítico e reflexivo para seus estudantes. Através da educação escolar, os alunos começam a construir suas identidades e seus saberes e, contraditoriamente, ao mesmo tempo em que são preparados para o mundo do trabalho segundo a perspectiva burguesa, também têm acesso a um maior campo de possibilidades, a uma maior percepção das escolhas e das transformações que podem fazer nas suas vidas e também na própria sociedade.

Espera-se com este trabalho fomenta as discursões sobre o jovem aprendiz, e a participação do assistente social nesta área da educação, fazendo uma analise critica sobre as relações de trabalho e os interesses da burguesia, com o intuito de lutar pelos direitos da classe trabalhada.

Justificativa:

A relevância deste trabalho está na busca pela conscientização dos jovens sobre seus direitos e auxílio em suas escolhas para que estas partam dos próprios jovens e não da manipulação do capital.

Objetivos:

Geral:

Entender de que forma se dá a atuação do assistente social no processo de inserção do jovem aprendiz no âmbito do trabalho, buscando investigar saberes e competências necessárias para orientação social, manutenção dos direitos trabalhistas e construção de senso crítico perante a manipulação do capitalismo.

Específicos:

• Analisar o significado do trabalho para os adolescentes e os motivos que levaram o jovem a procurar emprego.

• Verificar as principais dificuldades encontradas pelos jovens em associar trabalho, escola e vida social, e o que mudou desde que começaram a trabalhar.

• Identificar se esses jovens e adolescentes estão conscientes de seus direitos como aprendiz e se essa oportunidade lhe concede de desenvolvimento profissional.

• Entender se o aprendiz se sente incluso na sociedade onde vive e de que forma, para relacionar melhor o papel do assistente na formação social dos jovens.

Referencial Teórico

As reformas do ensino são a expressão das tentativas empreendidas no sentido de ajustar a estrutura escolar a cada uma das etapas de desenvolvimento do processo produtivo, procedimento este que vem acoplado às políticas públicas adotadas pelo Estado, quase sempre em benefício de determinados setores da sociedade civil, sem no entanto se obterem os efeitos desejados.

Entretanto, a intervenção do Estado na organização escolar, através da elaboração da legislação pertinente, via de regra esbarra na forma como vem evoluindo a sociedade brasileira.

Em análise crítica à legislação escolar, Saviani (1986) observa que:

"a organização escolar não é obra da legislação. Ambas interagem no seio da sociedade que produz uma e outra. O exame do contexto nos permite inferir, por exemplo, que a expansão quantitativa do ensino brasileiro após 1964, com todas as consequências daí advindas, teria ocorrido com ou sem a reforma da legislação; seu fator determinante está na forma como vinha evoluindo a sociedade brasileira. A legislação constitui o instrumento através do qual o Estado regula, acentuando ou amenizando as tendências em marcha" (Saviani, 1986, p. 193).

Indicando a necessidade de se fazer uma análise crítica da legislação do ensino, Saviani (1988) propõe que se ultrapasse o texto da lei e se examine o contexto, a fim de captar os determinantes. As proclamações existentes nos textos

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