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Protocolo para prevenção de úlcera por pressão

Por:   •  28/7/2019  •  Resenha  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

CAMPUS I – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

BIOSSEGURANÇA

DOCENTE: CAROL TANNUS

DISCENTE: AMANDA A. CARMO

RESENHA I

PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO

O artigo referido se propõe a promover artifícios de prevenção à úlcera por pressão (UPP), consistindo na identificação e minimização dos fatores de risco. De acordo com a National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) e a European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) a úlcera por pressão define-se como uma lesão localizada da pele ou tecido subjacente. Aponta-se como fatores externos de risco exposições a forças de pressão contínua em uma determinada área de lesão ou proeminência óssea, ou cisalhamento, fenômeno de deformações no corpo, bem como dobras na pele, derivadas de forças capazes de provocar deslocamento        em diferentes planos. A pressão contínua sobre a proeminência óssea, afeta diretamente a circulação sanguínea, contribuindo com a morte celular, e como resultado no aparecimento da úlcera. Tendo como objetivo orientar os indivíduos vulneráveis entre todas as idades, independentemente do grau de diagnóstico ou de suas necessidades, é fundamental proceder desde os profissionais de saúde a pessoas suscetíveis ao risco, estejam elas presentes em ambientes hospitalares ou em seus lares. Segundo as diretrizes internacionais de prevenção a úlcera por pressão, a NPUAP e a EPUAP apresentam passos e estratégias relevantes para identificações e avaliações em indivíduos com risco próximo. A exemplo tem-se a Escala de Braden, ferramenta que permite registrar o nível de risco do cidadão em desenvolver a doença abordada. A partir dos dados obtidos e apresentados pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) é possível observar a discrepância dos incidentes dentre países desenvolvidos, tais como os EUA e o Reino Unido e países em desenvolvimento, assim como o Brasil. É notório a precariedade nos cenários públicos hospitalares brasileiros, com suas estruturas físicas comprometidas e inadequadas, e sua deficiência na qualidade e eficácia. São fatores como esses que contribuem propriamente para a obtenção de enfermidades, destacando a UPP, visto que, esta padece de grandes preocupações, devido à demanda de internações prolongadas e consequentemente dos possíveis riscos infecciosos. Apesar de serem evitáveis, em sua maioria, as úlceras por pressão causam desde infecções graves ao óbito. Essa doença é apontada como causa importante de morbidade e mortalidade, principalmente em indivíduos com idade avançada, imobilidade prolongada e sensibilidade diminuída. É imprescindível a reavaliação diária de todos os pacientes presentes nos leitos hospitalares, dispondo de uma atenção voltada ao risco de desenvolvimento da úlcera, sendo necessário considerar os fatores de risco, suas fragilidades e vulnerabilidades. Evidencialmente, pacientes com mobilidade limitada apresentam risco maior de desenvolver a UPP devido à pressão permanente sobre áreas suscetíveis, do mesmo modo que peles úmidas são mais propícias a desenvolver tais lesões cutâneas por apresentarem maior disposição ao rompimento. No entanto, o tratamento em peles ressecadas dispõe de agentes capazes de minimizar a irritação ou secura na pele, apresentando hidratantes como produtos inteiramente eficazes. Em virtude dos aspectos referidos, a importância de esclarecer o que é a UPP, como surgem, quais os fatores de risco, os modos de prevenção, o tratamento adequado, e a relevância do aprimoramento das técnicas terapêuticas, oferece ao paciente consciência e discernimento para lidar com a atenção e o cuidado necessário.

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