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Práticas docentes

Por:   •  10/4/2015  •  Dissertação  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  238 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

EDVANIO TENÓRIO DA SILVA

O PRINCÍPIO DA METAMORFOSE: O PROFESSOR E O CAMPO EDUCACIONAL

Trabalho apresentado no curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – AGES, como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial nas disciplinas  Análise Real (Tarciso Eder); Estatística (Helena Tavares); Política e organização da educação básica (Fábio Gusmão); Física A ( Amanda Maria); Álgebra Básica ( Amanda Maria).

Orientadora: Mestranda Amanda Maria Rabelo Souza

Paripiranga

Novembro de 2014

O principio da metamorfose: o professor e o campo educacional

Quanto ao referido tema subsidiado do quarto caso, o principal quesito dado é a mudança de paradigma. Como dizia SEIXAS (2010), em uma das letras de suas músicas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.” De fato partindo desse ponto para o campo educacional, o professor é norteado a uma prática que perpassa pelo decorrer do processo histórico educacional do Brasil, partindo dos jesuítas que implantaram uma prática de ensino crucial para o desenvolvimento intelectual dos discentes, que por sua vez não tinham o direito a reflexão ou ao questionamento frente aos conteúdos ministrados.

Quando pensarmos em mudança de paradigma, devemos entender uma mudança de visão do professor frente aos conteúdos a serem ministrados, visando o público alvo destes mesmos. No campo educacional rever e fiscalizar as leis e diretrizes que garantem a igualdade do ensino perante a Constituição Federal (BRASIL, 88) e a LDB (BRASIL, 96). Uma igualdade fictícia que não atende plenamente a todos, logo está não poderia ser considerada igualitária. No entanto quando pensarmos em mudanças, devemos inicialmente identificar os pontos a serem favorecidos por mudanças que garantam o bom andamento do ensino tanto no quesito estrutural, quanto no quesito pedagógico e de formação de professores.

Entendendo que o direito ao ensino não é igualitário a todos, assim como a liberdade de se expressar na sala de aula. Identificamos aí a relação do saber construído por pressupostos que negligenciam a prática cotidiana, ou melhor, as relações socioculturais do aluno. SILVA em pesquisa com estudantes de 1ª a 5ª série apontam o papel do educador para com a relação do saber onde “Este tem a responsabilidade não apenas de ensinar a matemática, mas, de fazer com que os alunos gostem dela” (2009, p. 114).

  Fica evidente agora o ponto de mudança ao qual o professor deve se submeter, um processo de aceitação as mudanças acarretadas no campo educacional e as novas didáticas exigidas para a socialização de conteúdos aplicados a realidade dos municípios. Logo, o professor deve ser eternamente uma metamorfose ambulante, um ancião repleto de novas ideias a cada dia que se passe e a cada dia que se viva o dom de ser professor, de ministrar um ensino preso a práticas tradicionais, mas que se torne prazeroso aparte da forma de se aborda o conteúdo.

O professor deve focar um ensino que provoque o aluno a se questionar, até mesmo do seu próprio existir, logo, um professor que não acredita no seu existir, vai acreditar num ensino que é formado e dirigido em roteiros de séculos e séculos passados? Tal ponto pode ser de fato constrangedor se pensarmos assim, mas não, pensemos que o docente é apenas uma pedra em meio ao oceano e deve-se desintegrar com o decorrer do tempo, isto em decorrência da degeneração da pedra posta por muito tempo a uma mesma situação diária. Como diz o ditado popular “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, assim funciona o ensino tanto da matemática como de qualquer outra área, pois este quando é repetido todo dia torna-se cansativo como qualquer outra atividade diária.

Nesse sentido SÁ reforça o principio do ser professor enquanto questionador ao dizer que “Alguns homens vêem as coisas e perguntam: Porquê? .... Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: Por que não?” (2010, p. 47 apud Bernard Shaw). Plenamente esse seria o objetivo a ser alcançado pela educação nacional, ao questionarmos o péssimo rendimento dos alunos no ensino matemático devemos sonhar em um ensino para muito próximo que seja sucessível a aceitação dos alunos, com enorme foco na dinâmica grupal, está que estabelecera espaço de discussão para levantamento de dados e trajetos a serem seguidos em sala de aula no decorrer do período letivo.

É recomendável entendermos a separação dos conteúdos assim como das disciplinas a serem ministradas no decorrer do ano letivo, como princípios que acarretam o bom andamento do ensino, um ensino padrão em todo o país, subtendido dos livros didáticos que são ofertados. Mas esta separação pode acarretar uma subordinação do que entender em conjunto e não isoladamente, como é o caso das ciências com a matemática, do português com a matemática e diversos outros intercâmbios que possam ser estabelecidos no campo educacional. Pois o professor é chave principal para a unificação das diversas disciplinas.

Logo, CAPRA (1982), de maneira sucinta a falar de uma crise de percepção em o ponto de mutação, aborda o contexto da divisão corporal feita pela anatomia:

[…] a visão mecanicista da vida é fundada em princípios clássicos, onde tudo funciona separadamente, ou seja, em partes, é o caso dos estudos anatômicos dos corpos que se dão por partes estritamente separadas, onde as partes formam o todo que regem um único sistema.  

Fazendo referência a educação identifica-se este sistema mecanicista centrado nas divisões do ensino: por disciplinas, por classe, por raça, por cor, por cultura e diversos outros aspectos que estão relacionados direto ou indiretamente ao campo educacional.

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