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RELATÓRIO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ANÁLISE DE RISCOS E PROPOSTAS DE MEDIDAS DE CONTROLE

Por:   •  24/5/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  247 Visualizações

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 U09itTÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 – QUANTIDADES....DE QUÊ? PRECISAMOS DESCOBRIR

Nome dos alunos (dupla): Michele, Débora

QUESTIONÁRIO

RELATÓRIO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ANÁLISE DE RISCOS E PROPOSTAS DE MEDIDAS DE CONTROLE

Nome dos relatores:

Michele, Débora

Data: 19/04/2022

  1. Avaliando as concentrações encontradas de trietilamina e formaldeído na seção de Moldagem, aponte quais os possíveis danos à saúde dos trabalhadores que fazem uso destes produtos.

Trietilamina: Pode provocar espasmos, inflamação e edema da laringe, brônquios, pneumonite, edema   pulmonar, sensação   de   queimadura, tosse, respiração   ruidosa, laringite, respiração superficial, dor de cabeça, náusea e vômitos. tóxico em contacto com a pele ou por inalação, provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves. É um composto extremamente destrutivo para os tecidos das membranas mucosas e o trato respiratório superior, os olhos e pele. Além de causar danos oculares graves. Perigo de cegueira e/ou opacificação da córnea.

Formaldeído: A exposição prolongada ao formaldeído aumenta as chances de um indivíduo desenvolver câncer, pois este é um composto que provoca uma multiplicação    das células. O formol é um composto tóxico e o contato com ele pode ser feito por ingestão, inalação ou contato direto, ocasionando danos irreversíveis à saúde e até a morte. Também apresenta efeitos teratogênicos, além de causar dermatites e reações alérgicas.

  1. Conhecendo os possíveis danos da trietilamina e do formaldeído, quais medidas de controle devem ser adotadas?

Reconhecimento dos riscos presentes no ambiente de trabalho, se o risco é pequeno, médio ou grande, conhecer quais os produtos químicos estão na empresa, como são usados, como chegam ou se são modificados. E além do tipo, é necessário conhecer como elas são recebidas, onde e como são guardadas e usadas, como os resíduos são jogados fora, se são vendidas, se são guardadas adequadamente e como são transportadas, os riscos já estão identificados nas FISQPS que devem estar expostas e conhecimento de todos.

Trietilamina não inalar a substância, evitar a formação de vapores/aerossóis, observar os avisos das etiquetas, para prevenção do fogo e explosões, guardar longe de chamas, superfícies aquecidas e fontes de ignição, importante também trabalhar com chaminé. Tomar medidas preventivas contra descargas eletrostáticas, e manter em condições para armazenamento seguro, incluindo incompatibilidades, afastado do calor e de fontes de ignição. Mudar a roupa contaminada, fazer profilaxia cutânea. Depois de terminar o trabalho, lavar as mãos. Guardar o recipiente hermeticamente fechado em local seco e bem ventilado. Fazer efetivo o uso de equipamentos de proteção individual, como proteção para pele/olhos, óculos de segurança bem ajustados, proteção das mãos por luvas de borracha.

formaldeídos evitar o manuseio por pessoa não informada sobre o produto e as condições de uso e segurança em situações de emergência. Não fumar, Lentes de contato necessitam de especial cuidado: As lentes macias podem absorver formol, causando irritação. Remover do local de uso, qualquer trabalhador que apresente sensibilidade excessiva. Utilizar os EPI’s adequados. Para prevenir incêndio e explosão, ter cuidado com chamas, faíscas e solda. Prevenir a formação de faíscas resultantes de eletricidade estática, aterrar equipamentos.

  1. Quais os danos à saúde de se inalar poeira de sílica?

No Brasil, a silicose é a principal pneumoconiose causada por inalação de poeira de sílica. Trabalhadores expostos à sílica, quando comparados com a população em geral, possui risco 2 a 3 vezes maior a câncer de pulmão.

Caracteriza-se pela formação de tecido conjuntivo fibroso no pulmão, chamada   de fibrose. A exposição aumenta o risco de doenças autoimunes, esclerose sistêmica, artrite reumatoides, lúpus, complicações na derme, anemia hemolítica, além de vários tipos de câncer, tais como de pulmão, estômago, fígado, esôfago, pâncreas, intestino, ósseo, faríngeo, pele, cérebro e rim. O adoecimento por silicose

propicia o aumento do risco de câncer pulmonar e de outras doenças autoimunes.

  1. Há evidências de que para as quantificações não se levou em consideração os Grupos Similares ao Risco ou Grupos Homogêneos de Exposição. O que são esses grupos e como você faria para montá-los? É possível agrupar trabalhadores que realizam atividades diferentes? E agrupar trabalhadores que atuam em recintos diferentes?

Grupos Homogêneos de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que estão sujeitos a condições com idênticas probabilidades de exposição a um determinado agente de risco, exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo. Para montar o grupo é importante o conhecer bem o ambiente de trabalho, os trabalhadores e os agentes ambientais.

A homogeneidade pode ser estabelecida a partir de uma amostra aleatória de membros, quando sujeitos ao risco em proporção semelhante, ainda que em dias diferentes.

Podemos citar as variáveis que influenciam na escolha do grupo como o tipo de processo e/ou operação, ou seja, local de trabalho e atividades realizadas. Depois de identificado os processos fazer um levantamento das atividades dos trabalhadores, verificar função, e se as atividades exercidas são verdadeiramente iguais, sendo esta etapa fundamental para a eficiência do grupo. Depois podemos verificar se existe ou não possíveis desvios de função, focado diretamente na tarefa que o colaborador executa, através de uma entrevista com o colaborador ou líder.

É importante ficar atento para os trabalhadores que executem funções diferentes, pois a GHE (Grupo homogêneo de exposição) se refere a trabalhadores que tenham a mesma exposição. São dados importantes e devem ser anotados turnos de trabalho diferentes, pois podem indicar variações na exposição dos agentes agressivos.

 Em relação ao número de amostras, para que a GHE seja eficiente, o número de amostras seja pré-determinado. Também é importante   se   atentar   nos   agentes   ambientais, fontes, trajetórias, meios   de   propagação, intensidade   e concentração dos   agentes, identificação e número de trabalhadores, agravos à   saúde dos trabalhadores, frequência das ocorrências e interferi de tarefas vizinhas, após mapeados os riscos, o GHE (Grupo homogêneo de exposição) permite dividir a exposição dos trabalhadores em grupos e visualizar, de uma forma ainda mais ampla, as formas de proteção que podem ser colocadas em prática naquela área.

  1. O limite de tolerância para ruído na NR 15 e na NHO 01 é o mesmo. Qual a principal característica da NHO 01 em relação à NR 15? Explique. (Você encontra as normas no site da Funda Centro).

Entre a NR15 e a NHO - 01, existem diferenças entre o ruído contínuo, intermitente e de impacto.

A NHO - 01 trabalha mais tecnicamente, pegando informações na NR 15 e criou metodologias de trabalho para avaliações de ruído, técnicas, estatísticas, fórmulas de dados, quantificação na avaliação e medidas de controle.

A NR 15 deduz os limites de tolerância entre os ruídos contínuo, intermitente e de impacto, à exposição entre 8 horas trabalhadas e limite máximo de sua exposição.

A NHO – 1 Ajuda na questão de avaliação de ruído para melhoria do trabalhador sem conhecimento de informações não explícitas (que não se expressa ou comunica claramente, sem incertezas, que seja claro, nítido óbvio ou evidente) na NR 15.

NR 15 - Anexo 1, A realização da avaliação de ruído com a utilização do dosímetro é mais recomendada, sendo legalmente válida, desde que realizada de acordo com a norma FUNDACENTRO NHO 01.  

São de especial interesse, os acessórios para impressão dos dados apresentados pelo dosímetro, pois permitem uma indicação visual permanente dos níveis de ruído medidos e facilitam o trabalho de cálculo.

  1. A NR 15 não possui limite de tolerância para alguns agentes químicos. O que você faria para proteger seus funcionários nos casos em que não há LT na legislação brasileira? Podem ser adotados outros limites? Quais?

Para proteger os funcionários podemos utilizar os Limites de Tolerância da agência internacional. Pois Para os agentes químicos que não estão listados no Anexo 11 da NR-15 sabemos que a legislação trabalhista recomenda o LT internacional.

Nesse caso, observa-se a necessidade de não apenas atualizar os limites de tolerância já existentes, como também incluir os faltantes – o Anexo 11 da NR-15 possui por volta 200 agentes químicos e a ACGIH, dispõe de mais de 600 agentes.

  1. Faça seu comentário sobre o trabalho de amostragem apresentado na situação de aprendizagem. Exponha seu ponto de vista.

O conhecimento, estudo e atualização das normas por parte do técnico, tanto torna a empresa mais segura, como também livre de situações inseguras. É de grande importância o estudo, mais amplo e técnico no que diz respeito a segurança do trabalhador e os riscos as quais estão expostos. Portanto atualmente se é indiscutível a um profissional de segurança dentro das empresas.

A necessidade de muito estudo sobre o assunto, e sempre estar fazendo a atualização de nossos conhecimentos como técnico. O   estudo   das   Normas   Regulamentadoras (NR), Normas de Higiene Ocupacional (NHO) e TLV e BELs da ACGIH), nos faz entender como são ricos em detalhes e bem amplo, apesar de vezes confuso as normas que permeiam a vida do trabalhador.

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