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RESENHA - A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

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Por:   •  29/10/2013  •  977 Palavras (4 Páginas)  •  863 Visualizações

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Pela leitura realizada do livro “A Pedagogia da Autonomia”, de Paulo Freire, percebemos claramente a linha de pensamento deste importante educador brasileiro, pois no livro são tratadas todas as principais ideias discutidas pelo autor em suas obras anteriores. Freire inicia seu livro explicitando os principais motivos que considera para analisar a prática pedagógica do professor em relação ao desenvolvimento da autonomia de ser e de saber do educando com que trabalha, Pedagogia da Autonomia sugere propostas de práticas pedagógicas progressistas como forma de proporcionar a autonomia dos sujeitos envolvidos, sempre respeitando a cultura, o conhecimento empírico e a maneira como o educando entende o mundo que o cerca. Freire ressalta que a temática abordada no livro foi uma constante preocupação ao longo de sua vida como educador. Nesta obra condensa os pensamentos defendidos nas anteriores de sua autoria, sempre visando a integração do ser humano e a constante procura de novas técnicas que valorizarão a curiosidade ingênua e crítica, se transformando em epistemológica. Condena a rigorosidade ética que se curva aos interesses capitalistas e neoliberais, que excluem do processo de socialização, os menos favorecidos. Destaca valores como simplicidade, humanitarismo, esperança e bom senso: aspectos distantes da sociedade atual, onde o capitalismo impera conduzindo as massas ao consumismo desenfreado e a alienação coletiva pelos meios de comunicação.

Neste capitulo Paulo Freire critica as formas de ensino tradicionais. Defende uma pedagogia fundada na ética, no respeito, na dignidade e na autonomia do educando. Coloca vários argumentos em prol de um ensino mais democrático entre educadores e educandos, tendo em vista que somos seres inacabados, em constante aprendizado. Expressando uma relevância na reflexão de como se encontra a formação docente e a prática educativo-critica, ou seja, reflexão critica no que diz respeito às exigências da relação teoria/prática. O autor afirma que o eixo docente-discente não se reduz à condição de objeto um do outro. Defende a temática na qual quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Instiga o professor a se tornar pesquisador constante e eliminar o conceito de educador como detentor de todo o saber, estimulando a uma procura de saberes das exigências e vivências de seus alunos com o devido respeito. Enfatiza a necessidade de discutir a realidade concreta associada à disciplina cujo conteúdo se ensina, revelando ao docente uma busca incessante de novos meios para driblar as dificuldades e assim encontrar possibilidades de despertar o interesse pelo saber.

No primeiro capitulo o tema apresenta que “não existe docência sem discência”, deixa claro que o professor dever ser um grande aprendiz, e está aberto de apreender com a realidade de seus educandos, mas para que isso ocorra é preciso que se tenha uma metodologia rigorosa, que o professor tenha consciência de seu papel em sala de aula e use o rigor no seu interior no momento em que estiver ministrando sua aula; é importante também quando professor estiver preparando a sua aula, pesquisar, os assuntos que vai ministrar em sala de aula, e fazer também que os discentes busquem e desenvolvam essa área da pesquisa, para que estes se tornem sujeitos autônomos do seu próprio pensamento, e não fiquem somente na educação bancaria; através dessa pesquisa exige que se respeite esse conhecimento, desse discente que vem para sala de aula, que tem sua experiência de vida; exige também criticidade isso é que o educando não pode aceitar tudo o

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