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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO ECONOMIA POPULAR DE CÍCERO PÉRICLES

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Por:   •  7/5/2014  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  2.119 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Quando se fala de pobreza vem logo à crença de que ela é causada pela falta de dinheiro, pela carência de acesso a bens materiais e imateriais vitais à existência humana. Porém, a pobreza pode ser entendida para além desses fatores econômicos, correspondendo a uma situação social que impedi o indivíduo de desenvolver plenamente as suas potencialidades (FRANCO, apud NOBRE, ALVES E SOUZA, 2002).

Diante do que foi mencionado, quando se fala em pobreza, o primeiro estado que vem à cabeça das pessoas é o de Alagoas. As condições socioeconômicas do Estado fazem com que ele seja o menos favorecido em relação aos outros estados da federação, onde é manchete constante nos telejornais como região-problema, no qual se mostra como a unidade federativa com maiores índices de homicídios, e Maceió como a capital mais violenta do país. Infelizmente, Alagoas ainda ocupa o primeiro posto das maiores taxas de analfabetismo e mortalidade infantil e a menor expectativa de vida do país.

De acordo com (NOBRE, ALVES e SOUZA, 2009) o quadro socioeconômico alagoano é fruto de um padrão de desenvolvimento adotado pela sua elite patronal. Tal quadro acaba por contribuir para que Alagoas seja um dos estados mais atrasados do Brasil.

Neste sentido, o objetivo deste trabalho consiste em apresentar algumas reflexões do autor sobre a dinâmica socioeconômica de Alagoas, levando em consideração e caracterizando a atual situação econômica e social de Alagoas.

RESENHA CRÍTICA

BIBLIOGRAFIA: CARVALHO, Cícero Péricles de. Economia popular: uma via de modernização para Alagoas. 5. Ed. Maceió: Edufal, 2012

Para (Cícero Péricles, 2012) o estado de Alagoas apesar de ser reconhecido nacionalmente pelo atraso em tudo, mostra-se em evolução desde a segunda metade dos anos 90. De acordo com ele ainda, o estado foi o que mais avançou em termos relativos nas áreas de educação (31%) e de saúde (16%), tendo a maior variação positiva entre todos, quase 20%.

Diante de tal perspectiva, sabe-se, que a economia nordestina na última década cresceu economicamente acima da taxa média do Brasil. De acordo com o IBGE, 2005 o PIB para o Nordeste foi de 5,4%, enquanto o PIB nacional foi de 4,6%. O estado de Alagoas mesmo com a fama de ser miserável, apresentou valores satisfatórios no requesito avanços, como citado anteriormente.

Cícero Péricles discute ainda em seu livro que a má distribuição de renda em Alagoas está relacionada diretamente à cor da pele. De acordo com ele, “a concentração de renda, a diferenciação salarial, a distribuição desigual da riqueza, por estrato social e cor da pele, e os indicadores sociais negativos ajudam a entender as características do mercado regional”. Dessa forma, a população excludente, ou seja, que possui renda desigual possui pouco acesso aos bens sociais, no qual a maior concentração de renda vai corresponder ao nível educacional.

Diante do que foi citado, percebe-se que Alagoas possui sérios problemas estruturais. É preciso enfrentar esses três grandes problemas: ausência de um mercado interno, inexistência de polos dinâmicos e dificuldades financeiras do Estado, para que assim o atraso da economia alagoana seja solucionado.

Alagoas acompanha o mesmo desenvolvimento do Nordeste (a região menos desenvolvida do País). Infelizmente o estado produz pouca riqueza e possui uma renda mal distribuída.

Outro ponto importante focado pelo autor é a fragilidade da economia alagoana, onde a presença do estado é muito grande. É o poder público o maior empregador do estado. De acordo com o IBGE o número de funcionários municipais (administração direta e indireta) em Alagoas não pára de crescer: 73.000 em 2004; 92.800 em 2005; 109.856 em 2009 e 120.000 em 2011. (Cícero Péricles, pág. 16)

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O número de domicílios existentes no Estado, é de 760.130, no qual possui um déficit habitacional de 160.600 domicílios. Serviços básicos, como abastecimento de água encanada, atinge 64,1% da população, e apenas a parcela de 30,5% da população tem acesso a rede de esgoto.

O nível de escolaridade da população

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