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RESENHA LIVRO O PROCESSO

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Por:   •  19/11/2014  •  4.136 Palavras (17 Páginas)  •  469 Visualizações

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METODOLOGIA CIENTÍFICA PESQUISA QUALITATIVA

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KAFKA, F. O processo. Texto integral. Tradução e Prefácio Torrieri Guimarães. Edição Revisada e Atualizada. 3ª edição. Editora Martin Claret, 2000.

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39 “Alguém devia ter caluniado a Josef K, pois sem que ele tivesse feito qualquer mal foi detido certa manhã”.

41 “ – Você não pode sair; está detido”.

41 “ O inquérito está em curso, de modo que se inteirará de tudo em seu devido tempo”.

41 “- Verá logo que é verdade tudo quanto lhe dissemos”.

42 “Que espécies de homens eram estes? De que estavam falando?”

43 “- Não responderemos a tais perguntas”.

43 “ - Teriam de responder – retrucou K. – Aqui estão os meus documentos de identidade: mostrem-me vocês os seus, e, especialmente a ordem de prisão”.

44 “A autoridade a cujo serviços estamos, e da qual unicamente conheço os gruas inferiores, não indaga os delitos dos habitantes, senão que, como o determina a lei, é atraída pelo delito e então somos enviados, os guardas. Assim é a lei, como poderia haver algum erro?”.

44 “- Sem dúvida, essa lei não existe senão na imaginação de vocês”.

45 “ – Quero que vocês me levem a seu superior – disse”.

45 “ – Nós o faremos quando ele o deseje, mas não antes – retrucou o guardo que fora nomeado Willen”.

46 “- O Inspetor chama-o!”.

47 “- Pois bem, seja como vocês dizem, se isso pode apressar o inquérito – disse K”.

49 “- Você encontra-se em erro crasso – disse. – Estes senhores que vê aqui, e eu, desempenhamos em papel completamente acessório em seu assunto, do qual, para dizer a verdade, não sabemos quase nada. Se trouxéssemos nossos uniformes do modo mais regulamentar possível, nem por isso sua causa estaria melhor do que está. Muito menos lhe posso dizer, a você, de modo algum que está acusado, ou, dizendo melhor, não sei se o está. O certo é que está detido. Isto é tudo quanto sei”.

49 “- Isto não tem o menor sentido”.

51 “- Como posso ir ao banco se estou detido?”.

51 “- Ah! – exclamou o Inspetor, que já estava junto à porta. – Você não me compreendeu bem. É verdade que está detido, mas isso de nenhum modo o impede de cumprir as suas obrigações. Não deve modificar a sua vida habitual”.

51 “- Assim sendo, essa detenção não é muito para se temer – disse K, aproximando-se do Inspetor”.

51 “- Nunca quis dizer outra coisas – replicou este”.

52 “- Era o meu dever – disse o Inspetor”.

52 “- Um dever estúpido – replicou K., sem nenhuma consideração “.

56 “- Contudo, o que aconteceu esta manhã certamente lhe deu algum trabalho – terminou por afirmar K. -, mas isso não tornará a acontecer”.

56 “- Não, não pode tornar a acontecer –replicou ela com vivacidade e sorriso para K. com ar um tanto triste”.

56 “ – A senhora acredita nisso verdadeiramente? – perguntou K”.

56 “ – Sim – respondeu a senhora Grubach em voz mais baixa – mas não precisa impressionar-se com isso. O que não acontece neste mundo?”

58 “- Respeitável? – exclamou K., através da abertura da porta. – Se a senhora quer ter uma pensão respeitável deve começar por desfazer-se de mim”.

62 “ – Mas, como eu vejo em liberdade (ao menos me é lícito inferir, de sua tranquilidade, que não fugiu do cárcere), deduzo que não pode ter cometido um grande crime”.

62 “ - Minha causa é demasiado insignificante para que precise recorrer a um advogado, mas sem dúvida precisarei de um bom conselheiro”.

67 “ Por telefone se fizera saber a K. que no domingo seguinte verificar-se-ia um pequeno inquérito com relação ao seu assunto”.

71 “A justiça é atraída pelos delitos”.

74 “- Há uma hora e cinco minutos que você deveria ter-se apresentado”.

74 “ – Embora tenha chegado tarde, o fato é que eu estou aqui”.

75 “ – Sua indagação, senhor juiz de instrução, se sou pintor de pincel grosso (embora em rigor e verdade não me perguntou nada, mas simplesmente o afirmou), é característica de todo este inquérito que se efetua contra mim”.

77 “ ... Se eu fora um bandido perigoso não se teriam podido tomar precauções maiores. Além do mais, os tais guardas eram dois malandros sem moralidade que me encheram a cabeção de histórias, que se ofereceram ao meu suborno, que alegando algumas razões pretenderam ficar com a minha roupa branca e meus trajes, que me pediram dinheiro para trazer ao meu quarto uma presumida refeição matinal depois de terem tomado diante de meu nariz mesmo e com a maior falta de vergonha que se possa imaginar meu próprio desjejum. Mas isso não é tudo, depois fui levado a uma terceira sala onde estava o Inspetor”.

79 “ – Terminei – disse K., batendo com o punho sobre a mesa, já que ali não havia nenhuma companhia; a cabeça do juiz de instrução e a de seu conselheiro separaram-se então bruscamente com espanto”.

80 “...Pois bem, em meio da falta absoluta de sentido em tudo isso, como não se iria manifestar o caráter corruptível dos funcionários? É impossível que isto não aconteça mesmo com o juiz de maior hierarquia. Por isso procuram os guardas apossar-se das roupas do detido, por isso os Inspetores tomam de assalto as casas alheias, por isso os inocentes, em vez de serem interrogados, se vêem desonrados diante de toda uma assembleia”.

81 “ – De modo que – exclamou K., erguendo os braços no ar como seu repentino descobrimento exigisse maior espaço – todos vocês são funcionários; pelo que vejo todos fazem parte da corrompida quadrilha

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