Relações Empresariais

I-INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é conhecer os impactos do uso intensivo do computador por pessoas que os utilizam diariamente na execução de suas tarefas. Buscamos verificar se as relações e os contatos virtuais substituem os presenciais. Nossa pesquisa procurou identificar as profissões, a idade e o gênero mais afetados pelo uso intenso de computadores.

Como sabemos, o computador vem tomando conta do cotidiano das pessoas não somente no trabalho, mas também nas horas de folga. O uso do computador foi expandido e vem crescendo cada vez mais em nossos dias.

Nesta pesquisa, entrevistamos vinte pessoas de diferentes profissões e ocupações, de diversas idades e de ambos os sexos. Todas trabalham em regime administrativo e utilizam o computador intensamente para realizar suas atividades.

Para cada pergunta feita, os entrevistados tinham três opções de respostas, capazes de expressar concordância, indiferença e discordância.

A seguir, apresentamos os resultados.

II-TEORIA

Para realização do trabalho nos baseamos na Teoria das Relações Humanas.

A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. (CHIAVENATO, 2000)

A origem da Teoria das Relações Humanas

A necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.

O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e suas primeiras aplicações á organização industrial.

As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração.

As conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria das Relações Humanas. (CHIAVENATO, 2000)

Mayo declarou: “Enquanto o comércio adotar métodos de atuação que não levem em consideração a natureza humana e a realidade social, podemos esperar que as greves e a sabotagem se tornem comuns no setor”.

Mayo defendeu a motivação e o trabalho em equipe e o enxergava como uma atividade grupal no qual o operário reage como um membro de um grupo social e onde a organização desintegra grupos primários (família), mas forma uma unidade social. Ele via o conflito como o germe da destruição e vislumbrava a formação de uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos e simpáticos. Uma das mais importantes experiências desta teoria aconteceu na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, na cidade de Chicago, estado de Illinois, nos EEUU; entre 1927 e 1932; coordenada pelo próprio Mayo, sob a responsabilidade do Conselho Nacional de Pesquisas daquele país. O objetivo era avaliar a correlação entre iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio da produção. Estendeu-se à fadiga, aos acidentes de trabalho, à rotatividade de pessoal e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade. Também abordou a reação dos empregados ao advento de um elemento surpresa e compreendia as dificuldades como variáveis de natureza psicológica.

Devido à diferença de comportamento dos grupos estudados, o rumo da pesquisa mudou de condições físicas de trabalho para estudo das relações humanas no trabalho. Com a experiência de Hawthorne, foi possível concluir que:

• O nível de produção é resultante da integração social;

• O comportamento dos empregados é um fenômeno social;

• As recompensas e as sanções sociais impactam na produtividade;

• Os grupos informais existem e exercem grande influência na produtividade;

• As relações humanas são importantes;

• O conteúdo do cargo também é importante;

• Os aspectos emocionais devem ser considerados;

• A empresa tem uma função econômica e social (interligadas);

• Deve-se buscar conciliar o conflito entre os objetivos da empresa, os objetivos dos funcionários e os objetivos da comunidade.

Dentre muitas outras, listamos algumas características desta teoria:

• Produtividade no trabalho:

Para Mayo, a produtividade é mais influenciada por incentivos psicológicos do que pelo ambiente físico. Assim, quanto mais integrado o grupo de trabalho, mais produtivo será o empregado;

• Comportamento grupal:

As normas dos grupos influenciam o ambiente de trabalho com mais intensidade do que as normas da empresa. Neste sentido “o mundo afetivo” do empregado consiste também do apoio dos colegas;

• Motivação e incentivos:

Na 3ª fase da experiência de Hawthorne constatou-se que o empregado preferia ganhar um salário menor em função da pressão previamente formulada pelo grupo informal do que produzir acima da produção padrão. Isto é a Recompensa Social ou não material, que estimula o trabalho em grupo e às decisões compensadas.

A seguir, listamos algumas consequências da Teoria das Relações Humanas:

• O homo economicus foi substituído pelo Homem Social;

• Motivação humana: Influencia o moral e a atitude das pessoas;

• Experiência com Liderança e Comunicação;

• Organização Informal;

• Apreciação crítica;

• Natureza do homem social: Homens têm desejos e temores;

• O comportamento é consequência dos fatores

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