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Renovando A Mente

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Por:   •  13/5/2014  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

É importante compreender as novas formas de organização social que surgiram devidos á industrialização, pois em curto espaço de tempo firmaram-se e modificaram o modo de vida de grandes contingentes humanos.

Tonelli, Lacombe e Caldas (2002), apresentam uma divisão, em quatro períodos, que vai do final do século XIX até os dias de hoje, dentro dos quais se pode analisar as mudanças e os desenvolvimentos ocorridos e a sua relação tanto com a evolução das teorias administrativas com o contexto histórico de cada época.

• Final do século XIX até a I Guerra Mundial

Essa é uma época marcada pela Revolução Industrial e o surgimento da máquina á vapor, que trazem como conseqüência a mudança na relação homem-trabalho, caminhando da atividade artesã para atividades realizadas em estruturas adequadas á produção e que pertenciam ao empregador.

• Período entre as duas Guerras Mundiais

Esse é um período em que floresceram as primeiras teorias administrativas impulsionadas pela necessidade de sistematização e organização dos recursos utilizados pelas empresas que pudessem garantir a viabilidade do novo modelo de produção através da melhoria da produtividade.

O mercado era estável e as mudanças aconteciam de forma lenta e previsível. Dessa forma, as empresas buscavam trabalhar dentro de estruturas fixas e eram vistas como um sistema fechado, como máquinas e os funcionários como apêndices dessas máquinas.

Como destaca Chiavenato(1999 b):

A administração das pessoas era exercida pelo departamento de Relações Industriais, que tinha como principal objetivo conciliar os conflitos entre as pessoas e as organizações. Baseando-se em métodos científicos para selecionar e treinar os funcionários e estabelecendo regras e regulamentos internos, padronizado o seu comportamento.

A primeira Guerra Mundial trouxe oportunidade para as poucas indústrias brasileiras com a interrupção do fornecimento de bens oriundos da Europa e Estados Unidos, muitas novas indústrias surgiram para atender o mercado interno.

Baer (1977, p.12), descreve que:

“Elementos adicionais a fortalecer a disseminação de empresas industriais foram os efeitos inflacionários das finanças no período da guerra ampliando o poder aquisitivo e os lucros obtidos durante a guerra, pela navegação,comércio e manufaturas aplicados na criação e expansão de empresas industriais Criam-se durante a guerra,5.936 novos estabelecimentos industriais e o valor da produção industrial cresceu 212% entre 1914 e 1919.”

Na década de 1940 o mundo seria abalado pela Segunda Grande Guerra. A economia brasileira já não dependia tão fortemente da agricultura e entre 1920 e 1940 o setor industrial havia crescido principalmente as indústrias têxteis e alimentícias, porém outros setores começavam a despontar entre eles o metalúrgico, mecânico, químico e farmacêutico.

Baer (1977) aponta que “uma das características do setor industrial antes da Segunda Guerra Mundial é a pequena quantidade de mão de obra absorvida pelo setor, que na havia mudado muito desde 1920”

Os impactos da Segunda Guerra Mundial para a administração e mais precisamente para a gestão de pessoas foi maior nos sistemas de recrutamento, seleção e treinamento de pessoal. As organizações militares necessitavam treinar um número muito grande de indivíduos e isso possibilitou que novas técnicas fossem desenvolvidas e aplicadas ás organizações e ao sistema de recursos humanos.

Segundo Marras (2000):

“Até esse momento a preocupação das empresas relacionada á sua força de trabalho estava muito mais voltada para os custos e aspectos legais com questões ligadas ás novas leis que iam surgindo na medida e que havia a necessidade de uma melhor regulação entre a relação capital-trabalho. Essas novas estruturas denominadas Departamento de Pessoal, eram baseadas em práticas burocráticas e de controle e pessoal.

• Da Segunda Guerra Mundial aos anos 1980

Baer (1977, p.85), descreve algumas características do período entre 1950 e 1960:

“Verifica-se ser da proporção bastante reduzida a maioria das empresas, fato esse que não alterou nos 10 anos decorridos entre 1950 e 1960.As grandes companhias empregaram, porém, parcela muito maior de mão- de-obra do que as empresas e fornecem proporção igualmente avantajada da produção total. Todavia esses agregados escondem diferenças existentes por classe de indústria. Por exemplo na siderurgia e especialmente na industria automobilística, predominam as firmas grandes. Por outro lado o censo inclui como empresas muitas oficinas rurais e firmas não especificadas.”

Até a gestão das organizações

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