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Representaçao Profissional Coorporativa E Institucional

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Por:   •  3/6/2013  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  620 Visualizações

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REPRESENTAÇÃO PROFISSIONAL, CORPORATIVA E INSTITUCIONAL.

1. INTRODUÇÃO

A representação política legitima forma de institucionalização de necessidades ligadas a determinada camada ou grupo social pois, dessa forma, teoricamente, pode-se influenciar e até determinar mudanças adequadas a essas necessidades. Essa representação, hoje desgastada em nosso país, porque tal modelo democrático defende interesses particulares, filiando-se a grupos econômicos, limitados ao maior objetivo que é a busca do bem comum.

Como forma de substituição dessa representação, para atingir vontades inerentes a cada grupo social, surge então formas baseadas na mobilização e organizados de forma a alcançar objetivos específicos mudando a estrutura do poder organizacional. São elas :

Representação Profissional

Representação Corporativa

Representação Institucional

2. REPRESENTAÇÃO PROFISSIONAL

REVOLUÇÃO INDUSTRUAL => SINDICALISMO

A representação profissional possui sua origem na integração e colonização dos países realizados por europeus, na idade média e moderna, aparece então novas formas de controle emanados de situações econômicas novas, até então desconhecidas, e no comércio, e posteriormente a indústria, representarão uma nova ordem mundial.

Especialmente durante a Revolução Industrial na Inglaterra, com o surgimento da máquina à vapor e das linhas de produção, tal classe econômica, detentoras dessas "linhas" representaram a classe que possuiria poder econômico substancial para a suficiente mudança espiritual da sociedade e do governo, Estado.

Tal classe necessita da base à sua formação, a sua aplicação que é lucro. Para tanto, seus subordinados, trabalhadores, teriam que produzir muito, com redução extrema de tempo e dinheiro. Dessa situação, decorreu para os seus subordinados, uma situação caótica, pois eram quase que exclusivamente uma única fonte de renda, trabalho árduo, salário precário, sem qualquer garantia, tal como estabilidade, e principalmente sem qualquer amparo político, de cobrança com relação ao Estado.

A representação política, deve seus primórdios, na maioria dos casos, ilustra o jogo de interesses econômicos ligados a grupos específicos, sem qualquer ou pouca afinidade com suas necessidades sociais.

Tal indagação, e completa falta de apoio, fez com que esses subordinados, a maioria da população urbana, buscasse meios para que suas vozes fossem ouvidas e respeitadas quando necessitados. Dessa organização surgiram os sindicatos, órgãos representativos, para mútua ajuda e defesa de seus interesses.

As organizações de trabalhadores, para cuidarem da defesa de seus direitos e da promoção de seus interesses por meios legais, ganharam incentivo, e a França, através da Lei Waldeck-Rosseau, de 21 de março de 1884, concedeu personalidade jurídica aos sindicatos operários e patronais.

Tal situação fortaleceu determinada categoria, e demonstrou ao mundo a necessidade de organização sindical, da representação profissional, como instrumento de cobrança perante o Estado e a sociedade.

Este modo de organização e manifestação deverá sempre ser copiado, cada qual com sua representação, cada grupo profissional com o seu testemunho, para crescimento e organização do Estado, como forma participativa e direta da vida política e econômica do país, já que a representação política, viciada e apartidária, como já dito, defende direitos individuais, desviandos-e da sua original intenção que é o íntimo desejo de seus eleitores.

Tais organizações deverão ter suas bases e necessidades definidas, assim como a representação política, só que neste caso, o salário, o dinheiro no bolso, será mais diretamente atingido, então seu controle e cobrança exigidas, serão de perto observadas, o que não ocorre com relação à representação política.

Ainda como deliberação de determinar melhoria na classe atingida, a resposta será direta e abrangente, definindo assim a vontade da maioria. Esse tipo de representação se fará perceber, quando a importância desse instrumento for notada como gigantesca força de mudança estrutural na atual sociedade.

3. REPRESENTAÇÃO CORPORATIVA

Esta terceira forma de representação, não caminha junto à representação política, opõe-se radicalmente a esta, considera ultrapassados os partidos políticos pois não traduzem coletividade.

A base desta representação é esta, a coletividade, que se repartirá por força organizaconal da divisão do trabalho com diferentes funções sociais definidas.

As corporações, de acordo com o que expõe Manoilesco, um dos defensores mais exaltados do corporativismo, apresentam duas características fundamentais: a) são órgãos naturais, por meio dos quais a vida do Estado se manifesta; b) sendo órgãos naturais, que brotam da própria vida social, não são apenas econômicas. Ao lado das corporações econômicas existem as sociais e as culturais, como a Igreja, o exército, a magistratura, a corporação da educação nacional, da saúde pública, das ciências e das artes.

Essa teoria, de pouco valeu como forma representativa direta, como solução para problemas pré-existentes.

Possuiiria, então, organização interna com estrutura semelhante ao Estado, porém podendo a qualquer tempo, ter modificações impostas pelo Estado, dessa forma descaracterizando o seu papel primordial, que é a luta dos interesses contra o ordenamento político vigente.

4. REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

Esta quarta forma de representação visa também a substituição da representação política. A base para tal teoria. é a idéia de empresa, feitas com reivindicações, diferentemente

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