Resenha Administrador Dos Sonhos

O ADMISTRADOR DE SONHOS

Ana Paula Oliveira Lana

Bruna Karielle Ribeiro dos Santos

Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM

Curso (MKT 11)

Profa. MSc. Tania Sueli Fantini

Disciplina: Comunicação Empresarial

13/062013

1. INTRODUÇÃO

Rotatividade é um grande problema para todas as empresas pequenas ou de grande porte, Matthew Kelly sabia bem disso e elaborou está parábola corporativa para mostrar que tudo dentro de uma corporação está interligado necessitando da ajuda de todos para o cumprimento de cada função e crescimento da empresa. Kelly escolhe como cenário a Admiral Janitorial Services, buscando não somente relatar a vida, dia a dia e os sonhos de todos os envolvidos.

A obra O Administrador de Sonhos, da Editora Sextante, Rio de Janeiro, contém 160 páginas, divididas em capítulos que pode ser aplicada em todas as organizações e também na vida pessoal.

2. DE UM SONHO A UMA REALIDADE

Simon Roberts chegou a conclusão que nos últimos quatro anos estava ocupado recrutando pessoas, deixando de lado o cargo que foi contratado. Em seu cartão estava escrito diretor executivo, mas recrutador se encaixava perfeitamente em sua função.

Todas as empresas passam por rotatividade, mas a Admiral com pouco mais de 400 funcionários possuía uma taxa de 400% ao ano, encontrando- se acima da média normal. O que não saía de sua cabeça era uma frase do desenho predileto de seu filho quando criança ”Se você fizer o que sempre fez, vai conseguir o que sempre consegue” (KELLY, 2008, p.18).

Greg quando tinha apenas 17 anos fundou a empresa e em 25 anos, transformou em um patrimônio com cerca de 400 colaboradores. Ele havia se tornado um homem rico e bem sucedido, por possuir uma visão ampla do mercado e ser capaz de vender qualquer produto. Mas bater na porta não era de seu feitio.

Simon sabia muito bem o que estava custando uma fortuna, pois havia deixado os relatórios mensais sobre a mesa de Greg. Admissões e demissões também estavam no relatório. Era difícil saber quantos já haviam deixado a empresa nos últimos três meses, em 90 dias 428 funcionários já haviam sido contratados pela empresa.

É difícil saber quanto isso nos está custando- afirmou Simon.- Para alguns cargos estamos precisando contratar três pessoas por trimestre . A rotatividade afeta o ânimo e a eficiência do pessoal e o nosso relacionamento com os clientes. Faz um ano que venho avisando que isso é um problemão. (KELLY, 2008, p.19)

Greg concordava, pois sabia que era a mais pura verdade,a empresa estava perdendo muitos clientes por essa mudança constante de pessoal,e o serviço havia sido considerado mal feito. “Na P&G, acham que estamos indo para o buraco” (KELLY, 2008, p.19).

Para o chefe de Simon, aumentar o salário dos colaboradores resolveria o assunto, mas para este era muito mais que a questão salarial, era preciso descobrir o que estava acontecendo. Após algumas análises concluiu que nada melhor do que perguntar a todos eles o que está acontecendo, afirmou a seu chefe.

No dia seguinte todos os 407 funcionários receberam o questionário e somente 187 corajosos responderam. Ao ler cada resposta a solução era tão simples. Não era o dinheiro, mas a falta de transporte.

Pois é, Greg.Jamais teríamos percebido isso nós mesmo – observou Simon. – E simplesmente porque estamos acostumados a ter carro como parte do nosso dia a dia. Eles não moram perto do local de trabalho, não têm automóvel e, em muitos casos, nem mesmo carteira de motorista. Em geral, nos horários em que trabalham, os meios de transporte público ou não estão disponíveis ou são muito perigosos. Você teria coragem de ficar esperando por um ônibus em alguns lugares desta cidade?Disse ele. (KELLY, 2008, p.23)

Havia uma decisão e um caminho a ser escolhido, é a melhor solução para o problema. Era a criação de um sistema de transporte, parecendo ao dono uma loucura que levaria a empresa a falência. Mas na verdade era a solução, mais sensata a ser tomada e custando menos que treinamento de novos funcionários.

O Diretor Executivo começava a exercer seu cargo, provando para o dono que os gastos seriam inferiores ao da rotatividade. Os colaboradores receberam de braços abertos esse beneficio. Os gerentes afirmavam a mudança no comportamento dos funcionários, que eram gratos à empresa por se preocuparem com eles.

Em um ano a rotatividade da Admiral Janitorial Services havia despencado de 400% para 224% obtendo um lucro recorde. O projeto havia sido um sucesso, e Simon Roberts seria recompensado, mas Greg estava tão animado que pediu para Simon lançar outro quadro de perguntas, buscando saber as razões pelas quais as pessoas deixam a empresa. Ele agora quer encontrar a raiz do problema.

2.1DESVENDANDO SONHOS

O quanto Simon lutou por essa oportunidade não podia deixar passar, ainda mais com o apoio do fundador da empresa. Então ele solicita uma reunião com todos os gerentes. Durante a reunião Sandra Anderson, a nova assistente dele, se manifesta algumas vezes sobre a questão, mas Jeff um dos gerentes faz a melhor afirmação e explicação do assunto. ”Este trabalho é o fim da linha, não oferece nenhuma oportunidade de crescimento”(KELLY, 2008, p. 32).

Ele estava certo, mas Sandra não se intimidou e afirmou que estavam errados. Jeff, num tom irônico a desdenhou, mas Greg quis saber mais sobre o assunto.

“Precisamos encontrar um modo de vincular o trabalho que elas fazem hoje aos seus sonhos para o futuro”. (KELLY, 2008, p.32)

Simon apoiou sua assistente, pois ele mais que todos sabia que os seres humanos são motivados e movidos por seus sonhos. O trabalho em equipe permite que todos cheguem onde desejarem. A reunião termina sem uma resolução para o assunto.

No dia seguinte seu chefe já o aguardava na sala para uma conversar, e este com paciência para ouvi-lo. Na busca insistente para que Greg concordasse ele começa a fala e explicar toda a situação. Após um longo tempo de conversa esta foi interrompida por Sandra por não conseguir mais conter as pessoas.

Em casa naquela noite Simon não conseguiu dormir pensava somente na conversa, e enquanto pensava passou a observar sua esposa Melanie, e chegou a conclusão