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Resenha Crítica de Caso

Por:   •  1/5/2020  •  Resenha  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM (LOGÍSTICA EMPRESARIAL)

Resenha Crítica de Caso

Carolina de Souza

Trabalho da disciplina Estratégias de Distribuição e Redes Logística.

Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho.

Santos

2020

7-ELEVEN, INC.

Referência: BELL, E. David. HOGAN, Hal. 7 – Eleven Inc., 514-P0 4. Harvard Business School, 2014.

O estudo de caso proposto trata-se do histórico e desenvolvimento da empresa 7-Eleven, que hoje possui uma vasta cadeia de lojas de conveniência, distribuídas em 17 países. São encontradas em pequenas e grandes cidades em torno do mundo. A característica principal é o funcionamento 24h, com uma grande variedade de produtos.

Originalmente, 7-Eleven teve inicio em Dallas, no ano de 1927, quando quatro fornecedores de gelo, que na época com vinte e um pontos de venda em toda a cidade, se uniram para formar a Southland Ice Company, que a partir desse marco, passaram a vender além de gelo, pães, ovos, gasolina em alguns pontos, e assim, 1933, com o fim da Lei seca, começaram a vender cerveja também.

No fim da década de 80, o grande crescimento e a ineficiente gestão, a rede se encontrava a quase falência, e foi resgatada pela empresa japonesa IYG Holding Company, no ano de 1991.

A empresa passou por uma grande reformulação, os novos donos conseguiram fazer com que a empresa voltasse a crescer a um ritmo acelerado, e bastante lucrativo, assim ingressando em novos mercados e em outros países. No momento presente, a empresa é uma das maiores neste seguimento mundialmente, sendo possível esse sucesso por meio de mudanças em sua logística na cadeia de distribuição.

Em 1927, quatro fornecedores de gelo de Dallas, uma cidade do estado do Texas, tinham 21 pontos de vendas em toda a cidade, se uniram para formar a Southland Ice Company. A empresa teve o beneficio de que os fornecedores de gelo ficavam abertos ao publico após os fechamentos dos pontos de vendas de alimentos e começaram a vender além de gelo, alguns itens bastante procurados em mercearias como, leite, pão, ovos, até mesmo gasolina, em alguns locais. De acordo com alguns historiadores, este evento mostrou o inicio de uma gigantesca inovação no comércio varejista.

Em 1973 a empresa já tinha um faturamento de anual de 1,4 bilhões provenientes de quase 5.000 lojas espalhadas pelos Estados Unidos e Canadá. No mesmo ano, decidiram expandir-se nos exterior, e por meio de licenças, abriram lojas no Japão. E em 1985 atingiu o ápice com o faturamento de $13 bilhões e ainda mais 8.000 lojas, sendo classificados como a sétima maior empresa do comércio varejista nos Estados Unidos.

O grande sucesso da empresa estava associado à habilidade de seguir as tendências do mercado, e sua disposição de experimentar novas ideias. Como se tratava de lojas de conveniência onde os clientes não perdiam tempo em grandes filas de atendimento e obtiam o que desejavam de forma rápida e direta, a 7-Eleven ganhava uma vantagem em relação à rede de supermercados, permitindo cobrar preços mais elevados por seus produtos. A Southland foi responsável por incontáveis criações e inovações, como por exemplo, o uso de caixas de papelão para embalar leite, refrigerantes sendo vendidos em copos com canudos, ofereciam bebidas em fontes self-service entre outros.

Na década de 80, a 7-Eleven alterou sua área de atuação exercendo em diversos segmentos de mercado, como o refino do petróleo, etc. Contudo esqueceu-se de investir em tecnologia e melhoras no sistema de distribuição. Em correlata, as empresas de petróleo, passaram a inserir nos postos de combustíveis pequenas lojas de conveniência, e assim foi ficando difícil para a 7-Eleven explicar os preços mais elevados em suas lojas. Por consequência, a empresa ficou endividada decretando falência em 1990.

Com o propósito de reerguer a Southland e manter o negócio de conveniência intacto, o presidente da 7-Eleven do Japão, Toshifumi Suzuki, acreditava que as estratégias de distribuição e redes logísticas aplicadas no Japão, causavam efeitos positivos, poderiam ser usadas nos Estados Unidos, e decidiu ajudar a empresa, em contra partida, pleiteou a redução dos pagamentos mensais dos royalties e em 1992 a Southland saiu da falência. Nesse momento a SEJ ( 7-Eleven do Japão) detinha de 61% de todo o capital da empresa e em 2000, se uniram e formaram a 7-Eleven, Inc.

Os alicerces de sucesso – Distribuição.

Após a SEJ iniciar suas operações, Suzuki movimentou as estruturas da cultura empresarial japonesa, ao deixar sua antiga prática e racionalizar o sistema de distribuição da empresa. Tradicionalmente, os fabricantes no Japão, vendiam seus produtos aos atacadistas, com os quais tinham um relacionamento antigo, por sua vez, os atacadistas vendiam esses produtos aos varejistas. Esse processo envolvia de duas a três camadas de atacadistas, Suzuki achava muito demorado e ineficiente, com isso, o mesmo inseriu uma nova política: um dos fabricantes, em uma área definida, entregaria seus produtos a um único atacadista e ele teria a responsabilidade de separar os produtos, consolida – los em lotes e entrega-los a cada uma das lojas. E ao mesmo tempo,

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