Resenha: Estudo de caso – Aeroporto de Denver

Resenha: Estudo de caso – Aeroporto de Denver

Aluna: Juliana da Costa Negrão Ferreira

Matrícula: 16350650

O Aeroporto Internacional de Denver está localizado na cidade de Denver, capital do estado do Colorado – Estados Unidos. Atualmente, é considerando o 5º aeroporto mais movimentado da América do Norte.

Seu projeto inicial era apenas para atender demandas de voos domésticos, todavia a equipe de projeto Denver Internacional Airport (DIA) com intuito de atingir seus objetivos e desenvolvimento econômico convidou a equipe de projeto da construtora DMJM Aviation para projetar o Denver Internacional Airport Runway (DIR) cujo objeto tratava-se da construção de uma pista que comportasse aeronaves de grande porte. O escopo do projeto abrangia serviços de coordenação de design, seguros e segurança, sistemas de drenagem e nivelamento, pavimentação, iluminação e construção de uma estação de controle eletrônica.

A construtora DMJM aceitou o convide e assumiu o compromisso de entregar a pista concluída em menos de 3 (três) anos, com o orçamento fixo de 166 milhões de dólares.

A equipe de projeto deparou-se com alguns desafios na concepção e construção da DIR, visto que a gestão do aeroporto determinou que a pista atendesse as aeronaves de gerações futuras, que para isso exigia abandonar os modelos padrões de construção de pista sem esquecer das normatizações de segurança. Além disso, o projeto não poderia interferir nas operações diárias do aeroporto.

Outro desafio encontrado foi na realização de testes de aceitação de materiais, visto que os padrões da indústria requerem testes de aceitação em apenas 10% dos materiais utilizados na construção de uma pista. Todavia, devido a problemas de construção de pistas em outros países, a Federal Aviation Administration (FAA) exigiu que os testes de aceitação fossem conduzidos a 100% dos materiais.  O aumento dos requisitos e um erro de cálculo não programado adicionou uma pressão ao projeto e uma aceleração de 02 (duas) semanas no cronograma inicial.

O desafio mais complicado do projeto foi resultado do ataque terrorista de 11/09, no qual o DIA teve que fechar o canteiro de obra do projeto por várias semanas, ocasionando assim modificações no orçamento do projeto.

Para contornar os desafios a equipe do projeto DIR orientou-se pelo Guia PMBOK. A equipe empregou a técnica fast-tracking, na qual foram capazes de dedicar o tempo estimado pelo nível de atividade relativamente detalhada descritas na licitação, garantindo toda a cobertura das regulamentações necessárias para os contratos de pavimentação e iluminação. Pra o gerenciamento de contratos utilizaram métodos de padronizações para com os contratantes, com intuito de obter clareza e eliminar a possibilidade de disputas contratuais. Quanto ao processo de aquisição, o projeto foi dividido em vários componentes os quais foram regidos por vários contratos. Para simplificar o processo, o gerente do projeto que aprovava as propostas.

Através da junção do gerenciamento de risco, de aquisição e de tempo, a equipe do projeto DIR foi capaz de evitar e solucionar vários problemas no orçamento e desafios oriundos do ataque terroristas do dia 11/09.

Diante desses acontecimentos, a equipe DIR desenvolveu respostas e contingências caso a FAA precisasse reduzir o orçamento ou mudanças que identificassem riscos ao projeto. Caso a equipe tivesse o orçamento reduzido, o trabalho sobre os componentes mais caros do projeto seriam utilizados para pagar os trabalhos mais baratos, para restabelecer o orçamento. Em dezembro de 2002, a equipe assegurou um financiamento alternativo ao Congresso fazendo com que houvesse o andamento da obra.