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Resenha crítica do caso de Harvard intitulado “Fraude contábil na ENRON”

Por:   •  11/5/2018  •  Resenha  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  1.234 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-Graduação em Políticas e Gestão em Segurança Pública

Resenha crítica do caso de Harvard intitulado “Fraude contábil na ENRON”

Aluno: Francisco Pereira da Silva

Trabalho da disciplina “Orçamentos do setor publico”

Tutor: Professor José Nascimento Pereira

Fortaleza

2018

Caso de Harvard intitulado “Fraude contábil na ENRON”

A conspiração fraudulenta que arruinou a gigante da telecomunicação.

Referência: KAPLAN, Robert S; KIRON, David. Fraude Contábil na ENRON. Harvard Business School. Rev.: 14 de setembro de 2007. Disponível em arquivo cedido pela plataforma de trabalhos do aluno Estácio.

21 de julho de 2002 foi a data que a gigante do setor de comunicação, ENRON Group, requereu proteção contra a falência de acordo com a lei estadunidense. Até chegar a essa decisão, seu CEO, Bernard Ebbers, e alguns de seus mais importantes gestores, tomaram decisões fraudulentas para manter sua razão de despesas sobre receitas, como superestimação de lucros antes dos impostos e grandes baixas em seus ativos. Alguns dos resultados ocasionados por essas decisões foram o desemprego de dezessete mil funcionários, a redução do seu estoque (que antes era de aproximadamente $180 bilhões de dólares) a praticamente nada, além da condenação dos envolvidos. Mesmo numa época em que quase toda semana aparecia um novo caso de conduta ilícita nas empresas, este foi um dos maiores escândalos.

 Não é difícil tomarmos conhecimento de escândalos de corrupção ou fraudes em empresas privadas e também no setor público. O ocorrido com a ENRON foi e ainda é um grande exemplo do quão importante é a autonomia e independência dos setores de auditoria, seja em empresas ou até mesmo com as contas públicas. As manobras realizadas pelo CEO Bernard Ebbers, pelo CFO Scott Sullivan e apoiadas (direta ou indiretamente) pelos seus subordinados fizeram com que a empresa aparentasse estar em boas condições enquanto todas as outras do setor estavam em constante declínio. Mesmo com todo o aparato de auditoria, tanto interna quanto externa, os responsáveis conseguiram enganar acionistas por um período até longo, mas não demorou para que sua diretora de auditoria interna, Cynthia Cooper, descobrisse o que estava acontecendo.

A sistemática utilizada para fraudar a contabilidade da empresa foi simples, mas poderia ter sido notada desde o início. Isso não ocorreu por um conjunto de fatores que culminaram no colapso. Além de omitir informações de sua auditoria externa (e essa não sentir falta dessas informações), os responsáveis criaram formas de dificultar o trabalho da auditoria interna, nas poucas reuniões com acionistas e cotistas (cerca de seis por ano), os resultados eram omitidos ou substituídos e acabavam não sendo notados. Tudo isso deveria ter sido visto num primeiro momento se cada um tivesse feito sua parte, mas de forma sistêmica cada um foi criando sua parcela de culpa, seja por omissão ou pela ação de alguma forma.

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