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Resenha Sobre "Aprendendo Com Las Vegas"

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Por:   •  20/11/2014  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  1.499 Visualizações

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Ao contrário do que muitos arquitetos e urbanistas acreditam e defendem, o texto traz uma noção mais didática de Las Vegas, ou seja, muitos criticam a cidade e sua organização urbana, porém, neste texto, mostra-se outra visão do que se tem para aproveitar com relação ao entendimento desta cidade, não deixando de contribuir com suas criticas.

Para começar citam-se a defesa de Le Corbusier dizendo que a cidades modernas deveriam abrir mão do antigo e dar espaço para um novo ambiente com uma nova configuração, como foi feito em Paris com o Plano de Haussmann.

Negando tal citação modernista, ele coloca que o antigo deve ser mantido e tido como base para a construção do novo tendo seus erros reparados e as melhoras e necessidades realizadas, quase como o plano de Cerdá para Barcelona.

O urbanismo americano, especialmente no caso de Las Vegas, tende a seguir uma linha urbanística e arquitetônica mais “comercial”. E Vegas tem como principal foco a comunicação, que a meu ver chega a ser muito exagerada.

Pensando dessa forma, colocam que a arquitetura pode ser comercial, porém não pode deixar de ter seu caráter histórico, ou seja, dá para se criar uma arquitetura comercial sem deixar de lado os ensinamentos dos defensores e criadores dos movimentos arquitetônicos ocorridos anteriormente, em outras palavras, não podemos criar uma arquitetura ao gosto do cliente sem deixar nossa marca e estudos de uma arquitetura que se foi desenvolvendo ao longo dos anos.

Contrapondo os modernistas, cita-se o fato de negarem a arquitetura monumental, pois a arquitetura deve ser contemplada como um todo e não apenas os seus elementos estruturais, ou o seu tipo de vedação. Seguindo, é colocado a questão do afastamento das outras artes, a desapropriação dos ornamentos meramente decorativos, defendiam que os ornamentos deveriam se integrar de forma genuína à obra arquitetônica. Se negando ao passado e defendendo tudo a criação de um novo, sendo que o novo sempre é fruto de um passado remodelado, seja ele próximo ou não.

Para mostrar isso, compara se alguns elementos e edificações arquitetônicas atuais que remontam a elementos e significados de uma arquitetura que já foi realizada séculos antes.

No texto também retrata a questão econômica, principalmente dos letreiros onde os mesmos muitas vezes têm altos custos e acabam chamando mais atenção do público do que a própria edificação. E aqui também entra um pouco da questão da arquitetura onde sua fachada, de certa forma, reflete a funcionalidade do seu interior.

Vegas não se resume apenas ao centro iluminado e turístico, há também uma cidade que acontece ao seu redor com toda uma rotina dos moradores locais. Mas o foco do texto está neste centro comercial, e aí eles chegam a entrar nos hotéis e cassinos e colocam a questão do ritmado e do caótico.

Neste ponto do texto começa-se a entender como se dá essa arquitetura comercial, de forma que os hotéis são planejados para que o usuário incite-se a gastar, como por exemplo da entrada do hotel para outros ambientes passa-se pelos enormes salões de jogos com toda uma iluminação e barulhos convidativos.

Las Vegas é uma cidade que foge a algumas regras como a inclusão de todos, por ter esses equipamentos dirigidos a um público seleto, por ter essa função mais recreativa do que habitacional, e com isso podemos

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