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Resenha do filme HELEN KELLER E O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN

Por:   •  11/5/2017  •  Resenha  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  1.822 Visualizações

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HELEN KELLER E O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN

O filme intitulado como o Milagre de Anne Sullivan, é baseado na história real de Helen Keller, uma menina que ficou surda e cega após uma doença de infância. Com direção de Nadia Tess, esse drama sem distribuição no Brasil, produzido somente para TV em 2000 nos EUA, é um “remake” de dois filmes sobre o mesmo tema: “The Miracle Worker” – 1962 e “Helen Keller, The Miracle Cntinues” – 1984.

Após essa trágica doença a menina não sabia o que era mundo e nem interpretá-lo, havendo a necessidade de se expressar. A história gira em torno da deficiência auditiva e visual da protagonista, bem como suas limitações, relações familiares e processo de aprendizagem.

Por se tratar de uma criança com necessidades evidentes, os pais sempre a trataram com exerço de cuidados, deixando a mesma aprisionada em um mundo escuro e incomunicável criado em seu âmbito familiar. Por não ter recebido nenhum tipo de educação, a mesma não sabe como se comunicar, tarefas comuns que fazemos diariamente, esta criança nunca fizeram, como: ver o azul do céu, escutar a voz de seus pais, ou mesmo expressar os mais variados sentimentos.

Hellen se assemelha em vezes a um animal domesticado preso a uma rotina, em outras a um animal selvagem querendo se libertar e conhecer o mundo ao seu entrono. Para tentar solucionar tais questões, os pais se veem obrigados a procurarem ajuda, e vão ao Perkins Institute, de Boston, que lhes indica e encaminha a jovem Annie Sullivan para ser educadora e tutora de sua filha.

Annie recém formada recebe um desafio, pois Helen se trata de sua primeira aluna, e como percebemos com enormes problemas. Desta forma, a professora passou a ser a última esperança da família, que talvez com o uso de novos métodos conseguisse domesticar e educar a criança.

A professora Annie, uma jovem de 20 anos vinda de Boston, tem seu primeiro contato com Hellen, usa o toque como forma de comunicação quebrando o paradigma de que a menina era incomunicável. E começa a guiar sua aprendiza para uma jornada de felicidade e luz.

É importante frisar que durante este processo, em nenhum momento Annie a tratou como deficiente, ela sempre a incentivou a descobrir o magnífico mundo que a cerca. Annie por se tratar de uma profissional recém-formada, resolve que não quer apenas ensina-la regras de higiene e convivência. Quer, além disto, mostrar para Hellen que existe um mundo ao seu redor, e que mesmo com algumas limitações ela é capaz de se adaptar e procurar manter uma vida social tranquila. E com o tempo após longos ensinamentos a garota começa a adentrar no mundo de texturas, aromas, abrindo o universo da linguagem, entendendo aos poucos o mundo ao qual pertence.

Com essa visão simplista mais cheia de entusiasmo e carinho por sua pupila, Annie muitas vezes entra em confronto com os pais, por eles não acreditarem na sua visão de que Hellen pode viver uma vida normal, e por este fato eles sempre a mimaram e sentiam pena da filha. Por vezes, o pai ameaça Hellen de mandá-la embora, chegando a tal situação em que a professora pede para mudar com Hellen para a outra casa da família, para desempenhar o seu trabalho com mais independência e obter bons resultados.

E após longas discussões Annie consegue levar Hellen embora e em pouco tempo demonstra que com amor e pulso firme, tornou a Hellen uma garota dócil, amável e capaz de se comunicar através da língua de sinais e aos seus 10 anos de idade consegue pronunciar suas primeiras palavras.

Por vezes os pais ao notarem uma limitação em seus filhos resolvem aprisionar-los em seu mundo particular com medo da reação da sociedade, em vezes o exerço de cuidado sufoca e o incapacita de desempenhar tarefas simples. Abro espaço para ressaltar a importância de uma visão inovadora, talvez sonhadora da professora, mas foram através desta visão que ela adotou novos métodos de ensino para provar aos pais que Hellen era uma garota dotada de capacidades aprisionadas pelo medo que os pais depositavam nela.

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