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Responsabilidade Social E Meio Ambiente

Artigo: Responsabilidade Social E Meio Ambiente. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/9/2013  •  5.017 Palavras (21 Páginas)  •  264 Visualizações

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ETAPA 1

SUSTENTABILIDADE

CONCEITOS:

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Sustentabilidade é a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.

Nos dicionários estará definida como a capacidade de ser sustentável. Esse conceito quando aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive é de fácil compreensão. Ou seja, sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio.

É como entender ser a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.

A sustentabilidade está vinculada e integra os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade.

Esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.

Nesse entendimento, um empreendimento sustentável devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto, permitindo uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações.

É necessário entender o que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.

Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

O desenvolvimento de projetos empresariais em conformidade com os parâmetros de sustentabilidade multiplicou-se por vários lugares antes degradados do planeta. Nesse sentido, muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis.

O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

• ecologicamente correto

• economicamente viável

• socialmente justo

• culturalmente aceito

Conforme defendeu MCHARG (1994, PG.120):

“Precisamos produzir as análises dos impactos ambientais, para assim formular um planejamento ecológico, baseado no relacionamento saudável entre o homem e o meio ambiente, e aliados à tecnologia contemporânea e o conhecimento científico, criar uma estratégia que favoreça a ambos”.

Cada espaço deve receber uma destinação e monitoramento com o objetivo de manter o equilíbrio natural e urbano. Deve ser determinada a intensidade e as características sustentáveis de cada lugar, onde estes possam receber um tratamento diferenciado, conforme suas necessidades urbanísticas e ambientais.

A cidade não deve ser apenas produzida por normas padronizadas, sendo essencial articular as dimensões econômicas e sociais das dimensões territoriais para que haja a gestão do solo.

Um modelo espacial, as tipologias alternativas, as estratégias e a regulação são fatores que devem estar baseados na articulação dos espaços públicos e privados, na democratização e no relacionamento entre o homem e a natureza.

Para isto é preciso que ocorra uma integração e organização entre as diretrizes e os instrumentos de desenvolvimento urbano, de maneira que as políticas habitacionais se articulem com a política fundiária e ambiental, buscando a formação e a garantia de um ambiente socialmente justo e ecologicamente equilibrado quanto à ocupação do território.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

ETAPA 2

POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

O Brasil é um país de escala continental, possuindo zonas climáticas variadas e com grande capital de biodiversidade, o maior em ordem mundial, o que viabiliza muitas possibilidades econômicas, mas também alavanca grandes dificuldades na gestão desse universo ambiental, pelo que foi implantada a Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA, com objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos princípios básicos como:

• manutenção do equilíbrio ecológico;

• racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

• planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

• proteção

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